Os carros mais difíceis e caros para consertar
Veja quais são os carros que têm maior custo de conserto em caso de batida leve. Os dados são do Cesvi e correspondem a 2017
Marília Almeida
Publicado em 16 de março de 2018 às 05h00.
Última atualização em 16 de março de 2018 às 17h30.
São Paulo - Antes de escolher um carro vale a pena verificar se o modelo é difícil e caro para consertar de forma a evitar prejuízos e dores de cabeça no futuro.
Para ajudar o comprador na escolha do veículo mais adequado, o Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi) analisou a relação entre custo e facilidade de reparo de 23 carros ao longo de 2017.
No ano passado, o veículo que foi mais difícil e caro para consertar no período foi o Fiat Novo Palio, seguido pelo Fiat Grand Siena e o Citroën C4 Lounge.
Os modelos analisados pelo Cesvi foram: Volkswagen UP!. Chery New QQ, Citroen Novo C3 Hatch, Volkswagen Novo Fox, Peugeot 208, Renault Sandero, Toyota Etios Hatch, Chery Novo Celer Hatch, Volkswagen Novo Gol, GM Ônix Joy, Ford New Fiesta, Fiat Novo Uno, Fiat Novo Palio, Volkswagen Cross UP!, Volkswagen Nova Saveiro GVII, Volkswagen Nova Saveiro CD GVII, Citroen Novo Aircross, Toyota Etios Sedan, Chery Novo Celer Sedan, GM Prisma Joy, Volkswagen Voyage, Fiat Grand Siena, Citroen C4 Lounge, VW Spacefox, Peugeot 2008, Jeep Renegade, Ford Ecosport e Suzuki Jimny.
Para chegar ao índice de reparabilidade, o Cesvi testa como cada modelo reage a uma batida leve. Colisões deste tipo correspondem a 75% das ocorrências registradas nas grandes cidades.
O indicador varia de 10 a 60. Quanto maior a nota, mais difícil e caro é o conserto do carro, e vice-versa. Após um ano, os veículos que mantiveram as piores médias passam a compor o ranking.
Os carros foram analisados por solicitações das próprias montadoras. O estudo contempla veículos fabricados no Brasil, Mercosul e importados. Estão excluídos modelos fora de linha de produção, esportivos fora-de-série, picapes e utilitários com peso superior a 2,3 kg.
Confira nas fotos a seguir os modelos que receberam as piores notas em 2017, segundo o Cesvi:
1º) Fiat Novo Palio
Categoria: Hatch compacto
Índice: 50
2º) Fiat Grand Siena
Categoria: Sedan compacto
Índice: 44
3º) Citroën C4 Lounge
Categoria: Sedan médio
Índice: 43
4º) Fiat Novo Uno
Categoria: Hatch compacto
Índice: 41
5º) Ford Ecosport
Categoria: Utilitário esportivo
Índice: 37
6º) Jeep Renegade
Categoria: Utilitário esportivo
Índice: 37
7º) Suzuki Jimny
Categoria: Utilitário esportivo off-road
Índice: 33
8°) Ford New Fiesta
Categoria: Hatch compacto
Índice: 31
9º) Citroën Novo Aircross
Categoria: Minivan compacta
Índice: 30
10º) Peugeot 2008
Categoria: Utilitário esportivo
Índice: 29
Metodologia
Os veículos de uma mesma categoria passam por testes de impacto em baixa velocidade (15 km/h), nos quais há colisão da dianteira esquerda e da traseira direita.
Depois da batida, o carro é levado a uma oficina, onde são analisados os danos, o tempo e o custo do reparo, além dos preços das peças que terão de ser substituídas.
O conserto do impacto dianteiro tem 60% de peso no índice, enquanto a batida traseira representa 25%. O custo de uma cesta com 15 peças que costumam ser mais danificadas e o valor da mão de obra equivalem a 15% do cálculo.