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Oferta secundária derruba ações da Light na bolsa

No longo prazo, porém, corretora afirma que operação será positiva para a empresa

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.

As ações ordinárias da Light (LIGT3) apresentam forte queda na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) nesta segunda-feira (2/6). Por volta das 16h00, os papéis recuavam 5,56% e eram negociados a 23,76 reais. No mesmo instante, o Ibovespa, principal indicador do pregão paulista, recuava 1,57%, pressionado pelas notícias negativas do mercado internacional e pelo fraco desempenho das principais blue chips brasileiras - Vale do Rio Doce e Petrobras (clique aqui e veja tudo sobre os papéis da Light na bolsa).

A Light foi a que apresentou a maior queda durante esta segunda, entre os papéis que compõem o Ibovespa. O que derrubou suas ações foi a má recepção dos investidores ao anúncio de uma oferta secundária de ações. Dois dos maiores acionistas companhia fluminense - o BNDESPar, braço de participações do BNDES e a francesa EDF - comunicaram que pretendem se desfazer de até 47,669 milhões de ações ordinárias da empresa. O valor da oferta será fixado por meio de consulta ao mercado (bookbuilding).

O BNDESPar mantém uma participação de 33,69% no capital total da Light, correspondente a 68,556 milhões de ações. Já a EDF participa com 6,58%, ou 13,391 milhões de papéis. O free float da empresa (total de ações em circulação no mercado) é de 15,211 milhões de papéis, ou 7,48% do total. O capital da Light é representado por 203,463 milhões de ações.

Segundo a corretora Ativa, a notícia é negativa para a empresa no curto prazo, "na medida em que o free float será aumentado em aproximadamente 4 vezes". No longo prazo, porém, a oferta tende a ser positiva para a empresa, de acordo com a corretora, porque aumentará a liquidez das ações no mercado "de maneira significativa".

Privatizada em 1996, a Light foi adquirida pela francesa EDF. Dez anos depois, seu controle passou para o grupo Rio Minas Energia Participações (RME), composto por Cemig, Andrade Gutierrez, Equatorial Energia e o fundo Luce Brasil. A RME detém 49,50% do capital da companhia, que atua na geração, comercialização e distribuição de energia. A Light atende 31 municípios fluminenses, numa área total de 10.970 quilômetros quadrados.

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