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O que preciso saber para sair da poupança e diversificar?

Internauta quer saber como devem ser o primeiros passos de quem deixa a caderneta de poupança

Primeira etapa é definir objetivos e prazos; depois é preciso definir quanto se é capaz de perder (John Moore/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2012 às 14h00.

Dúvida do internauta: O que preciso saber antes de começar a investir? Quais os primeiros passos quando se está começando a poupar dinheiro e aplicando apenas na caderneta de poupança?

Resposta de Paulo Bittencourt*:

O primeiro passo é definir um objetivo de investimento. Isto é importante porque através da determinação do objetivo acabamos chegando ao horizonte de tempo que será necessário até ser possível finalizar o investimento. Por exemplo, se pretendemos adquirir um carro seria razoável nos propormos a investir por pelo menos 36 meses até atingir praticamente o valor total do veículo, e assim poder negociar em melhores condições a compra. Se o objetivo for um imóvel, prazos como 10 anos são bem razoáveis como meta de investimento.

O segundo passo é definir qual é a sua sensibilidade a perdas, uma vez que você deve esperar períodos melhores e piores para os investimentos e isso afeta a rentabilidade. Investimentos com maior flutuação (volatilidade) geralmente têm melhor desempenho apenas no longo prazo, quando comparados a investimentos de rentabilidade mais estável, preferíveis quando o prazo é mais curto. O terceiro passo é definir uma carteira diversificada de investimentos, com parcelas voltadas ao curto, médio e longo prazos.

A poupança se destina à parcela de curto prazo, uma vez que é isenta de imposto. Porém, não é comparável à rentabilidade de um fundo de ações que no longo prazo deverá trazer um retorno superior. E finalmente, você deve ter disciplina para manter os seus investimentos por um prazo longo fazendo aportes adicionais e mantendo sua estratégia. Faça uma balanço de sua carteira de investimentos pelo menos duas vezes por ano e procure se informar sobre quais os produtos que têm se destacado, entendendo o que os diferencia dos demais (taxas de administração, segmentos onde atua, isenções de impostos, riscos associados, carência para resgate).

*Paulo Bittencourt é diretor da Apogeo Investimentos, empresa de investimentos voltada para pessoas físicas do grupo Vinci Partners, e tem mais de 20 anos de experiência no mercado financeiro.

Perguntas, críticas e observações em relação a esta resposta? Deixe um comentário abaixo!

Envie suas dúvidas sobre planejamento financeiro, crédito e investimentos para seudinheiro_exame@abril.com.br.

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Resposta de Paulo Bittencourt*:

O primeiro passo é definir um objetivo de investimento. Isto é importante porque através da determinação do objetivo acabamos chegando ao horizonte de tempo que será necessário até ser possível finalizar o investimento. Por exemplo, se pretendemos adquirir um carro seria razoável nos propormos a investir por pelo menos 36 meses até atingir praticamente o valor total do veículo, e assim poder negociar em melhores condições a compra. Se o objetivo for um imóvel, prazos como 10 anos são bem razoáveis como meta de investimento.

O segundo passo é definir qual é a sua sensibilidade a perdas, uma vez que você deve esperar períodos melhores e piores para os investimentos e isso afeta a rentabilidade. Investimentos com maior flutuação (volatilidade) geralmente têm melhor desempenho apenas no longo prazo, quando comparados a investimentos de rentabilidade mais estável, preferíveis quando o prazo é mais curto. O terceiro passo é definir uma carteira diversificada de investimentos, com parcelas voltadas ao curto, médio e longo prazos.

A poupança se destina à parcela de curto prazo, uma vez que é isenta de imposto. Porém, não é comparável à rentabilidade de um fundo de ações que no longo prazo deverá trazer um retorno superior. E finalmente, você deve ter disciplina para manter os seus investimentos por um prazo longo fazendo aportes adicionais e mantendo sua estratégia. Faça uma balanço de sua carteira de investimentos pelo menos duas vezes por ano e procure se informar sobre quais os produtos que têm se destacado, entendendo o que os diferencia dos demais (taxas de administração, segmentos onde atua, isenções de impostos, riscos associados, carência para resgate).

*Paulo Bittencourt é diretor da Apogeo Investimentos, empresa de investimentos voltada para pessoas físicas do grupo Vinci Partners, e tem mais de 20 anos de experiência no mercado financeiro.

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