Em Niterói, a cidade classe A do país, m2 chega a R$ 5,5 mil
Pulso do poder aquisitivo niteroiense é sentido pelo mercado imobiliário,cujo preço médio do m2 de imóvel pronto é de R$ 3.607
Da Redação
Publicado em 28 de junho de 2011 às 20h11.
São Paulo - Utilizando renda e consumo como parâmetro, estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) aponta que em Niterói, RJ, está a maior concentração relativa de pessoas do top social: 30.7 em cada centena de habitantes pertencem à classe A.
Na sequência decrescente, estão: Florianópolis, a capital catarinense, 27.7 habitantes em cada centena; Vitória, a capital capixaba, 26.9; São Caetano, na Região Metropolitana de São Paulo, 26.5; e a capital gaúcha, Porto Alegre, onde 25 em cada 100 habitantes são da classe A.
Mercado imobiliário - Antes mesmo da pesquisa da FGV, o mercado imobiliário já sentia o ‘pulso’ do poder aquisitivo niteroiense. De acordo com dados da imobiliária AgenteImovel, nessa cidade fluminense o preço médio do m2 de imóvel pronto é de R$ 3.607, com elevação de 0,8% na semana compreendida entre 20 e 27 (junho, 2011).
O bairro onde a AgenteImovel aponta o m2 médio mais caro (R$ 5.528) de Niterói é Icaraí, seguido por Ingá (R$ 4.775), depois São Francisco (R$ 4.557) e Camboinhas (R$ 4.320). Nos bairros “mais em conta”, os valores médios do m2 são: R$ 3.551 no Centro; R$ 3.491 em Barreto; R$ 3.491 em Santa Rosa; e R$ 2.872 em Piratininga.
A pesquisa da FGV - Os dados que creditam a Niterói o maior percentual brasileiro de habitantes da classe A dizem respeito à segunda parte da pesquisa da FGV, que não tem o mercado imobiliário como foco.
Intitulado Os Emergentes dos Emergentes, o estudo foi realizado com o objetivo de confrontar aspectos globais com a ascensão dos brasileiros. Compara o desempenho do Brasil com seus parceiros do grupo emergente denominado Bric´s: Russia, Índia, China e África do Sul.
Um dos resultados apresentados pelo estudo é que, entre os países do Bric’s, o Brasil tem os melhores indicadores de redução das desigualdades sociais. Por exemplo, entre 2003 e 2010, a renda familiar do brasileiro cresceu anualmente, em média, 1,8 ponto porcentual acima do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), alcançando no período o melhor resultado entre os emergentes, no quesito.
Ocorre o inverso na China - onde, na mesma relação, a renda familiar vem crescendo dois pontos porcentuais abaixo do PIB. No universo brasileiro, a Fundação mapeou a distribuição das classes sociais nos mais de 5.500 municípios do país. Em oposição a Niterói, a FGV encontrou no município Pingo D’Água, Minas Gerais, o maior número de pessoas pertencentes à classe D: 41.3 em cada 100 habitantes.
São Paulo - Utilizando renda e consumo como parâmetro, estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) aponta que em Niterói, RJ, está a maior concentração relativa de pessoas do top social: 30.7 em cada centena de habitantes pertencem à classe A.
Na sequência decrescente, estão: Florianópolis, a capital catarinense, 27.7 habitantes em cada centena; Vitória, a capital capixaba, 26.9; São Caetano, na Região Metropolitana de São Paulo, 26.5; e a capital gaúcha, Porto Alegre, onde 25 em cada 100 habitantes são da classe A.
Mercado imobiliário - Antes mesmo da pesquisa da FGV, o mercado imobiliário já sentia o ‘pulso’ do poder aquisitivo niteroiense. De acordo com dados da imobiliária AgenteImovel, nessa cidade fluminense o preço médio do m2 de imóvel pronto é de R$ 3.607, com elevação de 0,8% na semana compreendida entre 20 e 27 (junho, 2011).
O bairro onde a AgenteImovel aponta o m2 médio mais caro (R$ 5.528) de Niterói é Icaraí, seguido por Ingá (R$ 4.775), depois São Francisco (R$ 4.557) e Camboinhas (R$ 4.320). Nos bairros “mais em conta”, os valores médios do m2 são: R$ 3.551 no Centro; R$ 3.491 em Barreto; R$ 3.491 em Santa Rosa; e R$ 2.872 em Piratininga.
A pesquisa da FGV - Os dados que creditam a Niterói o maior percentual brasileiro de habitantes da classe A dizem respeito à segunda parte da pesquisa da FGV, que não tem o mercado imobiliário como foco.
Intitulado Os Emergentes dos Emergentes, o estudo foi realizado com o objetivo de confrontar aspectos globais com a ascensão dos brasileiros. Compara o desempenho do Brasil com seus parceiros do grupo emergente denominado Bric´s: Russia, Índia, China e África do Sul.
Um dos resultados apresentados pelo estudo é que, entre os países do Bric’s, o Brasil tem os melhores indicadores de redução das desigualdades sociais. Por exemplo, entre 2003 e 2010, a renda familiar do brasileiro cresceu anualmente, em média, 1,8 ponto porcentual acima do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), alcançando no período o melhor resultado entre os emergentes, no quesito.
Ocorre o inverso na China - onde, na mesma relação, a renda familiar vem crescendo dois pontos porcentuais abaixo do PIB. No universo brasileiro, a Fundação mapeou a distribuição das classes sociais nos mais de 5.500 municípios do país. Em oposição a Niterói, a FGV encontrou no município Pingo D’Água, Minas Gerais, o maior número de pessoas pertencentes à classe D: 41.3 em cada 100 habitantes.