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Manter um carro fica 7,86% mais caro em 2011

Custo de manutenção de um carro cresceu acima da inflação no ano passado

O preço do etanol foi o maior vilão para o bolso do consumidor, junto com o estacionamento (Petrobras/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2012 às 13h51.

São Paulo – O custo de manutenção de um carro subiu acima da inflação em 2011, segundo a Inflação do Carro divulgada pela Agência AutoInforme nesta segunda-feira. O índice teve alta de 7,86%, acima da inflação medida pela FIPE, de 6,55%, e do IPCA, que ficou em 6,5%. Os vilões dessa alta foram os preços do etanol e dos estacionamentos.

A Inflação do Carro mede os preços de uma cesta de peças, serviços, impostos, combustíveis e seguros. O que mais pesou no custo dos carros em 2011 foi o etanol, que ficou 15,4% mais caro. Em seguida, veio o preço médio do estacionamento para duas horas, que cresceu 14,5%, acumulando a maior alta do índice nos últimos cinco anos: 116% desde 2006. A gasolina também teve uma alta importante, de 8,2%.

O combustível é o item da cesta que tem maior peso no bolso do motorista, tendo representado 32,52% do total dos gastos dos proprietários de veículos no ano passado. Ou seja, dos 991,61 que o brasileiro gastou, em média, com seu carro, 322,48 reais foram destinados ao combustível.

A cesta de Serviços – revisões, balanceamento de rodas, alinhamento de direção, limpezas, estacionamento, lavagem etc. – encareceu 9,44%, bem mais que a cesta de peças, que teve aumento de 4,25% em 2011. Os únicos itens da inflação do carro que viram deflação foram a limpeza do bico injetor, que caiu 1,71%, e a lavagem simples, que reduziu 3,27%. Jogo de velas, estacionamento mensal, seguro obrigatório e inspeção veicular foram outros itens que viram aumento de mais de 10% em 2011.

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A Inflação do Carro mede os preços de uma cesta de peças, serviços, impostos, combustíveis e seguros. O que mais pesou no custo dos carros em 2011 foi o etanol, que ficou 15,4% mais caro. Em seguida, veio o preço médio do estacionamento para duas horas, que cresceu 14,5%, acumulando a maior alta do índice nos últimos cinco anos: 116% desde 2006. A gasolina também teve uma alta importante, de 8,2%.

O combustível é o item da cesta que tem maior peso no bolso do motorista, tendo representado 32,52% do total dos gastos dos proprietários de veículos no ano passado. Ou seja, dos 991,61 que o brasileiro gastou, em média, com seu carro, 322,48 reais foram destinados ao combustível.

A cesta de Serviços – revisões, balanceamento de rodas, alinhamento de direção, limpezas, estacionamento, lavagem etc. – encareceu 9,44%, bem mais que a cesta de peças, que teve aumento de 4,25% em 2011. Os únicos itens da inflação do carro que viram deflação foram a limpeza do bico injetor, que caiu 1,71%, e a lavagem simples, que reduziu 3,27%. Jogo de velas, estacionamento mensal, seguro obrigatório e inspeção veicular foram outros itens que viram aumento de mais de 10% em 2011.

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