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Lucro do BB cresce 96,5% e supera recorde histórico do Bradesco

Resultado de R$ 3,9 bi é o maior da história dos bancos na América Latina em um semestre

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h33.

O Banco do Brasil (BB) praticamente dobrou seus lucros no primeiro semestre de 2006 e contabilizou o maior resultado já obtido por uma instituição financeira na América Latina, segundo dados da consultoria Economática. O banco registrou de janeiro a junho 3,888 bilhões de reais de lucro líquido, 96,5% a mais que o verificado no mesmo período do ano passado e ultrapassou o Bradesco, até então detentor dos maiores lucros - 3,132 bilhões de reais no período.

O ganho do BB é o terceiro maior entre as empresas de capital aberto no país, ficando atrás somente da Petrobras, que anunciou lucros de 13,634 bilhões de reais no semestre, e da Companhia Vale do Rio Doce, que apresentou ganhos de 6,09 bilhões de reais no período.

De acordo com a instituição, o aumento de 15,3% nas receitas geradas pelas intermediações financeiras (operações de crédito e com títulos) e de 17,7% nas de prestação de serviços foi o principal fator que possibilitou o resultado. Somente com tarifas bancárias, a instituição lucrou 4,349 bilhões de reais, em função do aumento de 1,8 milhão de clientes e da expansão de 18,2% no volume de recursos administrados, que totalizou 26,4 bilhões de reais.

Já os empréstimos cresceram 17,7% nos seis primeiros meses do ano, com a carteira de crédito da instituição passando de 96,129 bilhões de reais em junho de 2005 para 113,103 bilhões no mesmo mês de 2006. As operações destinadas aos agronegócios foram as que mais cresceram, 24,1% em relação ao primeiro semestre de 2005, totalizando 39,914 bilhões de reais. Os créditos a pessoas físicas aumentaram 21,1% nos últimos 12 meses, passando de 17,863 bilhões para 21,637 bilhões de reais. Já as empresas tomaram 41,7 bilhões de reais emprestados, 12,8% a mais que no primeiro semestre de 2005.

Com isso, a inadimplência também subiu, passando de 3,1% em junho de 2005 para 3,6% no mesmo mês de 2006. Para se precaver, a instituição elevou em 63,4% os recursos destinados à cobertura de créditos duvidosos, que passaram de 2,483 bilhões no primeiro semestre do ano passado para 4,056 bilhões de reais este ano.

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