Long and short são os fundos mais rentáveis em janeiro

São Paulo – Acumulando uma rentabilidade próxima a 1%, o mês de janeiro foi dos fundos multimercados long and short. Nesses fundos, a estratégia é comprar ações com tendência de alta e, ao mesmo tempo, vender os papéis com tendência de queda. A posição vendida, entretanto, é feita a descoberto: o gestor se desfaz de um ativo que aluga, apostando que o papel estará mais barato na data de “devolvê-lo” ao seu dono. Logo, o ganho virá da diferença de preços entre o dia em que a ação foi vendida, e o momento em que ela teve que ser recomprada para honrar o contrato de aluguel.

A renda fixa também não ficou atrás no primeiro mês do ano. Dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) divulgados hoje mostram que enquanto os fundos long and short – neutro apresentaram uma rentabilidade de 0,94%, os fundos de renda fixa fecharam janeiro com ganhos de 0,93%. No mesmo período, o Ibovespa caiu 3,9% e o CDI, referência para as aplicações em renda fixa, ficou em 0,86%.

O pior desempenho do mês ficou com os fundos de small caps, com uma desvalorização de 6,31%. Com as commodities de volta à atenção dos investidores, as ações que compõem esses fundos - em grande parte ligadas ao consumo interno - vem perdendo apelo junto aos estrangeiros. Os papéis também foram afetados pela subida de preços, pelo aperto no crédito e pela perspectiva de novas altas de juros daqui pra frente. Ainda assim, esses fundos mantêm a liderança conquistada no ano passado quando o parâmetro é a rentabilidade no longo prazo. Nos últimos 12 meses, esse percentual chegou a 13%.

Confira a performance dos fundos por ordem de melhor desempenho em janeiro:

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