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Itaú cria poupança em ações com débito em conta

Banco criou um programa que permite ao cliente pessoa física comprar ações todo mês com débito automático em conta corrente, para incentivar o investimento em bolsa

Cabe ao cliente escolher a ação e o valor que deseja aplicar todo mês (Pedro Zambarda/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2011 às 15h22.

São Paulo - O Itaú Unibanco encontrou um jeito diferente de incentivar o investimento em bolsa. O banco criou um programa que permite ao cliente pessoa física comprar ações todo mês com débito automático em conta corrente. É o Compra Programada. "Ao fazer uma aplicação programada, o cliente se disciplina a poupar. Ao olhar para horizontes mais longos, os riscos relacionados à volatilidade do mercado são reduzidos", disse Roberto Corrêa da Fonseca, superintendente da Itaú Corretora. A ideia é fazer uma poupança em ações, destaca o executivo da corretora. O valor mínimo do investimento é de R$ 60 por mês. O cliente deixa agendado o montante que deseja aplicar todo mês, sem a necessidade de enviar a ordem de compra. Quem compra a ação na bolsa é a Itaú Corretora.

A equipe de analistas do Itaú selecionou ações mais líquidas - aquelas com maior volume de negócios - e que, na avaliação da corretora, apresentem maior potencial de valorização. Entre as opções oferecidas aos clientes estão, por exemplo, além de Petrobras, Vale e Itaú, papéis da PDG, Cemig e Gerdau. Também é possível investir no ETF (Exchange Traded Funds) do Ibovespa. Os ETFs são fundos de investimento de índices que seguem, portanto, seus desempenhos. Segundo Fonseca, também se levou em conta na escolha dos papéis o valor de mercado da empresa e a volatilidade das ações (o histórico de variação do preço). O investidor pode acompanhar no site da corretora vídeos de analistas do banco com comentários sobre algumas das empresas cujas ações estão na carteira da corretora.

Cabe ao cliente escolher a ação e o valor que deseja aplicar todo mês. Para o executivo, a média de investimento até agora é de R$ 600. Há ainda desconto de 20% a 90% na corretagem e isenção na taxa de custódia por até seis meses. No material de divulgação do Compra Programada, cálculos do banco indicam que quem aplicou R$ 300 todo mês na bolsa desde 2000 teria R$ 78 mil em julho deste ano se aplicasse em uma carteira similar ao Ibovespa, valorização de 250%. Se fosse em papéis da Vale, teria R$ 193 mil (ganho de 770%).

O produto do Itaú chamou a atenção da BM&FBovespa. Segundo Fonseca, executivos da bolsa foram conhecer o Compra Programada e consideraram uma alternativa interessante para atrair pessoas físicas para o mercado de ações. O objetivo do banco foi o de criar uma forma simplificada de investir em ação, modalidade de aplicação que alguns clientes consideram complicada.

A BM&FBovespa tem tido dificuldade em atrair novos investidores. O número de pessoas físicas se estabilizou na casa dos 600 mil. Em agosto, a bolsa lançou uma nova política tarifária para o pequeno investidor. Além disso, mudou a meta para chegar a um público de 5 milhões de pessoas físicas. A ideia era atingir esse número em 2014, mas o ano foi alterado para 2018.

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São Paulo - O Itaú Unibanco encontrou um jeito diferente de incentivar o investimento em bolsa. O banco criou um programa que permite ao cliente pessoa física comprar ações todo mês com débito automático em conta corrente. É o Compra Programada. "Ao fazer uma aplicação programada, o cliente se disciplina a poupar. Ao olhar para horizontes mais longos, os riscos relacionados à volatilidade do mercado são reduzidos", disse Roberto Corrêa da Fonseca, superintendente da Itaú Corretora. A ideia é fazer uma poupança em ações, destaca o executivo da corretora. O valor mínimo do investimento é de R$ 60 por mês. O cliente deixa agendado o montante que deseja aplicar todo mês, sem a necessidade de enviar a ordem de compra. Quem compra a ação na bolsa é a Itaú Corretora.

A equipe de analistas do Itaú selecionou ações mais líquidas - aquelas com maior volume de negócios - e que, na avaliação da corretora, apresentem maior potencial de valorização. Entre as opções oferecidas aos clientes estão, por exemplo, além de Petrobras, Vale e Itaú, papéis da PDG, Cemig e Gerdau. Também é possível investir no ETF (Exchange Traded Funds) do Ibovespa. Os ETFs são fundos de investimento de índices que seguem, portanto, seus desempenhos. Segundo Fonseca, também se levou em conta na escolha dos papéis o valor de mercado da empresa e a volatilidade das ações (o histórico de variação do preço). O investidor pode acompanhar no site da corretora vídeos de analistas do banco com comentários sobre algumas das empresas cujas ações estão na carteira da corretora.

Cabe ao cliente escolher a ação e o valor que deseja aplicar todo mês. Para o executivo, a média de investimento até agora é de R$ 600. Há ainda desconto de 20% a 90% na corretagem e isenção na taxa de custódia por até seis meses. No material de divulgação do Compra Programada, cálculos do banco indicam que quem aplicou R$ 300 todo mês na bolsa desde 2000 teria R$ 78 mil em julho deste ano se aplicasse em uma carteira similar ao Ibovespa, valorização de 250%. Se fosse em papéis da Vale, teria R$ 193 mil (ganho de 770%).

O produto do Itaú chamou a atenção da BM&FBovespa. Segundo Fonseca, executivos da bolsa foram conhecer o Compra Programada e consideraram uma alternativa interessante para atrair pessoas físicas para o mercado de ações. O objetivo do banco foi o de criar uma forma simplificada de investir em ação, modalidade de aplicação que alguns clientes consideram complicada.

A BM&FBovespa tem tido dificuldade em atrair novos investidores. O número de pessoas físicas se estabilizou na casa dos 600 mil. Em agosto, a bolsa lançou uma nova política tarifária para o pequeno investidor. Além disso, mudou a meta para chegar a um público de 5 milhões de pessoas físicas. A ideia era atingir esse número em 2014, mas o ano foi alterado para 2018.

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