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Imóvel novo na Zona Norte de SP tem alta maior que inflação

Em 12 meses, alta nos preços do metro quadrado lançado foi superior ao Índice Nacional de Preços da Construção Civil


	Casa Verde, Zona Norte de São Paulo: bairros vizinhos a Santana recebem lançamentos de médio e alto padrão
 (Leonardo Ré-Jorge/Wikimedia Commons)

Casa Verde, Zona Norte de São Paulo: bairros vizinhos a Santana recebem lançamentos de médio e alto padrão (Leonardo Ré-Jorge/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2013 às 16h22.

São Paulo - A valorização do metro quadrado dos imóveis lançados nos bairros da Zona Norte de São Paulo foi superior ao Índice Nacional de Preços da Construção Civil (INCC) nos últimos 12 meses, mostra estudo da imobiliária Lopes.

No período, o preço do metro quadrado mediano da região passou de 5,5 mil reais para 6,4 mil reais, uma alta de 16,36%, contra um INCC de 7,90%. De acordo com a Lopes, a região tem bairros em consolidação, como a Casa Verde e a Vila Guilherme, que contam com compradores potenciais fiéis à região e com bom poder aquisitivo.

Segundo a Lopes, o bairro mais cobiçado é Santana, mas pela falta de terrenos e pelos preços elevados nesta região, as vizinhas Casa Verde e Vila Guilherme ganham espaço como opção para apartamentos de médio e alto padrão. O preço do metro quadrado varia de cerca de 6 mil reais para as áreas próximas à Marginal Tietê a 8 mil reais para as ruas limítrofes com Santana, diz a consultoria. Bairros como Freguesia do Ó e Mandaqui também têm recebido lançamentos com metro quadrado a partir de 6 mil reais.

De acordo com a consultoria imobiliária, foram lançadas 13.495 unidades residenciais nos últimos três anos, a um preço médio de 390 mil reais. Dos apartamentos lançados, 68% têm até 69 m² de área privativa, 22% de 70 m² a 109 m², 7% de 110 m² a 169 m² e 3%, 170 m² ou mais.

Foram vendidas 94 unidades de 1 quarto, 6.823 unidades de dois quartos, 3.078 unidades de três quartos e 824 unidades de quatro quartos. Desse total, 17% estão em estoque.  O estoque proporcional de apartamentos com um dormitório é 15% (16 unidades), dois dormitórios é 12% (961 unidades), três dormitórios é 21% (801 unidades) e quatro dormitórios é 31% (377 unidades).

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