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Imóveis de dois dormitórios representam 52% das vendas

Após alta nos preços gerais de imóveis, as unidades menores ganham importância no mercado imobiliário de SP

Comprar: valor do metro quadrado de imóveis novos subiu 6,3% nos primeiros cinco meses de 2012 (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2013 às 17h53.

São Paulo - Os imóveis de dois dormitórios têm se tornado a preferência na capital paulista. Cada vez mais requisitado pelos paulistanos, as unidades com dois quartos representaram 52% das 11.981 vendas na cidade São Paulo no primeiro semestre deste ano, de acordo com dados do Secovi-SP(Sindicato da Habitação).

Esse é um número recorde, que supera todas as avaliações feitas pela entidade durante seis meses, desde 2004. O valor do metro quadrado de imóveis novos subiu 6,3% nos primeiros cinco meses de 2012, em relação ao mesmo período de 2011.

Apesar da alta nesse segmento de imóveis, as vendas de casas e apartamentos de quatro dormitórios tiveram queda no período. De 14% caíram para 9,9%. O professor titular da Poli/USP, João da Rocha Lima Junior tem uma explicação. “Com o crescimento dos preços dos imóveis acima da renda, é natural que ocorra cada vez mais lançamentos de unidade menores”, disse.

Segundo o especialista, o mercado passa por uma readequação. Ele acredita, agora, que as empresas precisam fazer produtos compactos para atender a um público que antes procurava apartamentos maiores.

Para o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, as construtoras optaram por estes imóveis por conta do cenário econômico no país, ainda incerto.

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Esse é um número recorde, que supera todas as avaliações feitas pela entidade durante seis meses, desde 2004. O valor do metro quadrado de imóveis novos subiu 6,3% nos primeiros cinco meses de 2012, em relação ao mesmo período de 2011.

Apesar da alta nesse segmento de imóveis, as vendas de casas e apartamentos de quatro dormitórios tiveram queda no período. De 14% caíram para 9,9%. O professor titular da Poli/USP, João da Rocha Lima Junior tem uma explicação. “Com o crescimento dos preços dos imóveis acima da renda, é natural que ocorra cada vez mais lançamentos de unidade menores”, disse.

Segundo o especialista, o mercado passa por uma readequação. Ele acredita, agora, que as empresas precisam fazer produtos compactos para atender a um público que antes procurava apartamentos maiores.

Para o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, as construtoras optaram por estes imóveis por conta do cenário econômico no país, ainda incerto.

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