Minhas Finanças

GP adia oferta de ações e responsabiliza CVM

Órgão brasileira ainda precisa regulamentar as operações de empresas com sede em países com os quais não mantêm convênio

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h33.

A gestora de fundos de participações GP Investments vai adiar o lançamento de suas ações na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Mas a mudança nada tem a ver com a turbulência que atingiu os mercados financeiros mundiais. Pelo menos, foi isso que informou a empresa num comunicado divulgado nesta sexta-feira (26/5).

No comunicado, a GP diz que o adiamento da oferta se deve à falta de regulamentação. Como a gestora tem sede nas Bermudas, precisa emitir Brazilian Depositary Receipts (BDRs) para ter seus papéis negociados na bolsa brasileira. A estratégia, porém, depende da aprovação Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Cabe à autarquia alterar uma instrução para permitir que empresas que têm sede em países que não mantêm acordos de cooperação com a CVM possam emitir BDRs na Bovespa. Por meio de sua assessoria de imprensa, a CVM informou que essa mudança deve ser aprovada nos próximos dias. Dessa aprovação depende o novo cronograma da oferta de ações.

A GP é a segunda empresa que decide adiar sua estréia na Bovespa nesta semana. Na última quarta-feira (24/5), a fabricante de bicicletas e motos Brasil & Movimento, dona da marca Sundown, anunciou na última que adiaria o lançamento de seus papéis para o dia 5 de junho. Num comunicado, a B&M justificou a mudança citando a instabilidade do mercado de capitais.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Minhas Finanças

Ministério da Justiça realiza leilão de 54 quilos de ouro; veja como participar

Mega-Sena acumulada: quanto rendem R$ 61 milhões na poupança

Programa Apoio Financeiro: Caixa paga parcela de R$ 1.412 a trabalhadores do RS

Receita libera consulta ao 3º lote de restituição do IR 2024 nesta semana

Mais na Exame