Fundos da GWI são fechados para resgates
Nos últimos sete dias encerrados em 8 de agosto, o patrimônio do fundo FIA GWI Private despencou de R$ 163,6 milhões para R$ 1,9 milhão
Da Redação
Publicado em 5 de janeiro de 2012 às 19h34.
São Paulo - Após ficar perto da insolvência com perda de 99% em apenas um fundo este mês, o BNY Mellon decidiu fechar todas as carteiras da gestora de recursos GWI Investimentos "para evitar prejuízo ao conjunto dos cotistas". Nos últimos sete dias encerrados em 8 de agosto, o patrimônio do fundo FIA GWI Private despencou de R$ 163,6 milhões para R$ 1,9 milhão, segundo dados do site Fortuna.
Já o fundo GWI Leverage acumula rentabilidade negativa de 73% em agosto. De 3 a 9 de agosto, a carteira teve três saques que totalizaram pouco mais de R$ 42 mil. Seu patrimônio líquido também foi reduzido, de R$ 78,8 milhões para R$ 24,3 milhões. O setor de alimentos possui a maior composição neste fundo, respondendo por uma fatia de 36% dos ativos alocados, segundo informações do site da GWI. Petróleo e telecomunicações vêm em seguida. Comenta-se que a principal aposta da GWI são os papéis da Marfrig.
Os fundos da GWI são conhecidos por operarem fortemente alavancados, principalmente por meio de operações no mercado a termo. Com a queda da bolsa, a gestora teve que se desfazer dessas posições. Isso fez com que os papéis da Marfrig acumulassem queda de 44% este mês. Na CVM, os dados dos papéis que fazem parte do patrimônio dos fundos da GWI são mantidos em sigilo a pedido da própria gestora. A aplicação mínima no fundo é de R$ 250 mil.
Em fato relevante enviado ontem à noite à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o BNY Mellon informou que reunirá os seus cotistas em assembleia geral extraordinária para discutir as possibilidades previstas. De acordo com o comunicado, os fundos fechados foram Classic, Dividendos, Fic de Fia, Funcionários, High Growth, Leverage, Pipes e Small e Mid Caps.
O BNY Mellon é o administrador dos fundos da GWI. A data da assembleia com os cotistas ainda não foi informada.
São Paulo - Após ficar perto da insolvência com perda de 99% em apenas um fundo este mês, o BNY Mellon decidiu fechar todas as carteiras da gestora de recursos GWI Investimentos "para evitar prejuízo ao conjunto dos cotistas". Nos últimos sete dias encerrados em 8 de agosto, o patrimônio do fundo FIA GWI Private despencou de R$ 163,6 milhões para R$ 1,9 milhão, segundo dados do site Fortuna.
Já o fundo GWI Leverage acumula rentabilidade negativa de 73% em agosto. De 3 a 9 de agosto, a carteira teve três saques que totalizaram pouco mais de R$ 42 mil. Seu patrimônio líquido também foi reduzido, de R$ 78,8 milhões para R$ 24,3 milhões. O setor de alimentos possui a maior composição neste fundo, respondendo por uma fatia de 36% dos ativos alocados, segundo informações do site da GWI. Petróleo e telecomunicações vêm em seguida. Comenta-se que a principal aposta da GWI são os papéis da Marfrig.
Os fundos da GWI são conhecidos por operarem fortemente alavancados, principalmente por meio de operações no mercado a termo. Com a queda da bolsa, a gestora teve que se desfazer dessas posições. Isso fez com que os papéis da Marfrig acumulassem queda de 44% este mês. Na CVM, os dados dos papéis que fazem parte do patrimônio dos fundos da GWI são mantidos em sigilo a pedido da própria gestora. A aplicação mínima no fundo é de R$ 250 mil.
Em fato relevante enviado ontem à noite à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o BNY Mellon informou que reunirá os seus cotistas em assembleia geral extraordinária para discutir as possibilidades previstas. De acordo com o comunicado, os fundos fechados foram Classic, Dividendos, Fic de Fia, Funcionários, High Growth, Leverage, Pipes e Small e Mid Caps.
O BNY Mellon é o administrador dos fundos da GWI. A data da assembleia com os cotistas ainda não foi informada.