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Foco em boas histórias domina recomendações para agosto

Analistas fizeram as recomendações para agosto com uma abordagem individual das companhias em vez do cenário macroeconômico


	Operador da Bovespa: recomendações para ações em agosto estão destacando empresas com boas histórias
 (Marcos Issa/Bloomberg)

Operador da Bovespa: recomendações para ações em agosto estão destacando empresas com boas histórias (Marcos Issa/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2014 às 17h19.

São Paulo - Com a aproximação de um ciclo de alta dos juros nos Estados Unidos e a deterioração das projeções para a economia doméstica, as recomendações de analistas para ações brasileiras em agosto está destacando empresas com boas histórias.

Analistas do Bradesco liderados por Carlos Firetti fizeram as recomendações para o mês com uma abordagem individual das companhias em vez do cenário macroeconômico, com foco em empresas com balanços mais robustos.

A equipe de Firetti adicionou as ações de Itaú Unibanco , da empresa de logística JSL e da companhia de produtos de consumo e medicamentos Hypermarcas ao portfólio para agosto.

No caso do Itaú, a aposta é de mais um balanço forte no segundo trimestre. Os analistas elogiaram a boa performance de receita e margens operacionais da JSL e citaram expectativa do anúncio de novos contratos com atuais e novos clientes.

Para Hypermarcas, os analistas destacaram "a resiliência do portfólio de produtos da companhia e eficiências operacionais que devem permitir o ganho de participação de mercado".

Analistas do BTG Pactual liderados por Carlos Sequeira adotaram postura semelhante. Para eles, a alta do Ibovespa no ano até o momento, de cerca de 13 por cento em dólares, deixou o mercado caro em comparação com outras bolsas latino-americanas.

"Esses preços só são justificáveis se o mercado estiver precificando maiores chances de mudanças importantes na política econômica", escreveram. "Mesmo se reconhecermos que há potencial de alta, dependendo do resultado da eleição presidencial, os riscos agora estão pendendo para uma baixa".

Assim, a postura dos analistas segue defensiva, com foco nos setores financeiro e de educação. Além disso, Hering, América Latina Logística (ALL) e a usina São Martinho foram adicionados à sua carteira recomendada.

"Após 10 trimestres consecutivos de resultados fracos, estamos adicionando a Hering a nosso portfólio, pois vemos sinais precoces de que a companhia está se aproximando de um ponto de virada na performance, que deve levar a um retorno gradual a um caminho de crescimento sustentável", escreveram.

Já ALL deve ser favorecida pela mudança na administração e sinergias após fusão com a Rumo Logística, da Cosan, escreveram. A São Martinho foi recomendada por conta da expectativa de aumento nos preços de açúcar no curto-prazo.

Por sua vez, analistas da Citi Corretora substituíram a ação da BRF pela da JBS, do mesmo setor. Para o Citi, a gradual recuperação da economia dos EUA beneficiará as unidades de suínos, bovinos e frangos da JBS, além da boa perspectiva para preços de grãos e para a potencial oferta pública inicial de ações da unidade JBS Foods.

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