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Financiamento imobiliário cresce 42,7% e atinge R$ 7,27 bi em janeiro

No acumulado dos últimos 12 meses até janeiro, o crédito imobiliário totalizou R$ 80,9 bilhões, alta de 37,9%

Imóveis: pesquisa apontou que foram financiadas 27,9 mil unidades em janeiro de 2020 (Getty/Getty Images)

Imóveis: pesquisa apontou que foram financiadas 27,9 mil unidades em janeiro de 2020 (Getty/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de fevereiro de 2020 às 12h21.

A concessão de financiamentos para a compra e a construção de moradias no País em janeiro de 2020 atingiu R$ 7,27 bilhões, o que representa crescimento de 42,7% em relação a janeiro de 2019 e baixa de 16,1% ante dezembro de 2019. O volume de empréstimos é o maior para o mês desde 2016.

No acumulado dos últimos 12 meses até janeiro, o crédito imobiliário totalizou R$ 80,9 bilhões, alta de 37,9%.

O aumento na liberação de financiamentos na comparação anual indica avanço na demanda, em virtude da queda dos juros.

Além dos custos para a compra do imóvel estarem menores, investidores têm optado por aplicar nessa categoria. Já a queda em comparação com dezembro está relacionada a fatores sazonais, uma vez que dezembro costuma ser o mês mais forte para transações desse tipo.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 28, pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

Os números consideram apenas os financiamentos com recursos originados nas cadernetas de poupança. Não entram aqui, por exemplo, os empréstimos com dinheiro originado no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), destinados ao Minha Casa Minha Vida (MCMV).

Em termos da quantidade de imóveis, a pesquisa apontou que foram financiadas 27,9 mil unidades em janeiro de 2020, elevação de 38 9% ante janeiro de 2019 e redução de 11,9% em relação a dezembro. Nos últimos 12 meses, os recursos atenderam 305,8 mil imóveis, alta de 31,4%.

A Caixa Econômica Federal liderou a concessão de empréstimos em janeiro, com R$ 2,668 bilhões. Em seguida vieram Bradesco (R$ 1 525 bilhão), Itaú Unibanco (R$ 1,332 bilhão) e Santander (R$ 1 217 bilhão).

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