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Financiamento de imóvel na Caixa deve ficar mais caro

Impacto maior será sobre financiamento de imóveis de mais de 750 mil reais


	casa de miniatura: Impacto maior será sobre financiamento de imóveis de mais de 750 mil reais
 (Stock.xchng / vikush)

casa de miniatura: Impacto maior será sobre financiamento de imóveis de mais de 750 mil reais (Stock.xchng / vikush)

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Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2015 às 10h11.

São Paulo - Os juros praticados nos financiamentos de imóveis pela Caixa Econômica Federal poderão aumentar neste ano, segundo informações do jornal Folha de S.Paulo.

A Caixa ainda não definiu uma data para os reajustes, mas corretores de imóveis acreditam que o aumento ocorrerá a partir de fevereiro, de acordo com o jornal. 

A assessoria de imprensa do banco não passou mais detalhes sobre as mudanças, mas confirmou que a "Caixa está estudando as taxas do crédito imobiliário". 

Mesmo diante de consecutivas elevações na taxa Selic, a taxa básica de juros da economia, os juros praticados pelos bancos no crédito imobilliário não sofreram aumentos em 2014.

Enquanto a Selic passou de 10% para 11,75% ao ano, as taxas médias praticadas em diferentes linhas de financiamento imobiliário na Caixa permaneceram entre 7% e 9% ao ano, segundo informações do banco.

Impacto maior para imóveis mais caros

De acordo com a Folha, o impacto da alta dos juros deve ser sentido principalmente nas linhas de crédito para imóveis que não entram no Sistema Financeiro de Habitação (SFH).

O SFH é um sistema de financiamento regulado pelo Banco Central por meio do qual os bancos utilizam recursos da poupança e do FGTS para quem contrai financiamentos de até 750 mil reais nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e no Distrito Federal e de até 650 mil reais nos demais estados.

Pela maior regulação, os financiamentos pelo SFH têm taxas menores.

Como as taxas praticadas pela Caixa costumam ser as mais baixas do mercado, elas balizam os níveis das taxas de juros de outros bancos.

Assim sendo, se o aumento se concretizar, é de se esperar que outros bancos também elevem suas taxas, gerando uma alta generalizada nos custos do crédito imobiliário no mercado.

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