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Final de ano é última chance de comprar carro com IPI zero

Último fim de semana do ano também será o último antes do IPI voltar a subir aos poucos; falta de veículos para pronta entrega pode levar a arrependimento

Concessionárias podem não ter veículos para pronta entrega devido à grande procura (Christian Castanho/Quatro Rodas)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de dezembro de 2012 às 06h00.

São Paulo – Na próxima segunda-feira, dia 31, termina a venda de carros nacionais zero km com IPI zero ou reduzido. O último fim de semana do ano será também o último para aproveitar o desconto, uma vez que a partir de janeiro, conforme anunciado pelo ministro Guido Mantega, as alíquotas passarão a se elevar gradativamente até voltarem ao normal no meio do ano. Mas quem deixar a compra para a última hora pode se arrepender: se não houver o modelo desejado para pronta entrega, as alíquotas mais baixas de IPI não poderão ser aproveitadas.

A redução do IPI anunciada pelo governo em maio, e que já foi prorrogada, estará em vigor até a próxima segunda-feira. Assim, até esta data, os carros nacionais de até 1.000 cilindradas têm alíquota zero, os nacionais entre 1.000 e 2.000 cilindradas têm alíquota de 5,5% (flex) ou 6,5% (gasolina), e os utilitários nacionais têm alíquotas de 1%.

De acordo com anúncio feito pelo ministro da Fazenda Guido Mantega na semana passada, porém, a partir de janeiro, as alíquotas de IPI passarão a se elevar gradativamente até junho. Em julho, voltariam a seus patamares normais, conforme a tabela abaixo:

CarroJaneiro a MarçoAbril a JunhoAlíquota normal em Julho
1.000 cilindradas2%3,5%7%
1.000 a 2.000 cilindradas FLEX7%9%11%
1.000 a 2.000 cilindradas GASOLINA8%10%13%
Utilitários2%3%8%

Fonte: Ministério da Fazenda

Quem deixar a compra para o ano que vem, portanto, pagará um preço ligeiramente maior. Mas também pode perder as melhores alíquotas quem fizer o pedido do carro agora, mas não encontrar o modelo desejado nos estoques. Isso porque o imposto é cobrado com base na data em que o veículo sai do estabelecimento fabricante. Ou seja, o carro precisa ser faturado até o dia 31 para incidir o menor imposto.

A chance de não encontrar o modelo desejado para pronta entrega é alta, uma vez que a redução do IPI levou os consumidores a uma corrida às concessionárias, notadamente em dezembro: as vendas de carros e comerciais leves até 17 de dezembro foram 22% maiores que as vendas registradas no mesmo período do mês anterior. Ainda assim, continuará valendo mais a pena comprar um veículo até junho do ano que vem do que a partir de julho, caso as alíquotas realmente voltem ao normal.

Quem foi contemplado em um consórcio de veículos depois de maio e ainda não comprou seu carro deve se lembrar de que o valor de sua carta de crédito foi ajustado à realidade do IPI reduzido, mas não será reajustado para cima quando o imposto voltar a subir. Por isso, se o modelo desejado estiver disponível, a hora de comprar o carro novo é agora, para que o comprador não fique com uma carta de baixo valor nas mãos. Quem, no entanto, estiver em um consórcio e ainda não tiver sido contemplado apenas terá as parcelas elevadas a partir de janeiro, como forma de ajuste.

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São Paulo – Na próxima segunda-feira, dia 31, termina a venda de carros nacionais zero km com IPI zero ou reduzido. O último fim de semana do ano será também o último para aproveitar o desconto, uma vez que a partir de janeiro, conforme anunciado pelo ministro Guido Mantega, as alíquotas passarão a se elevar gradativamente até voltarem ao normal no meio do ano. Mas quem deixar a compra para a última hora pode se arrepender: se não houver o modelo desejado para pronta entrega, as alíquotas mais baixas de IPI não poderão ser aproveitadas.

A redução do IPI anunciada pelo governo em maio, e que já foi prorrogada, estará em vigor até a próxima segunda-feira. Assim, até esta data, os carros nacionais de até 1.000 cilindradas têm alíquota zero, os nacionais entre 1.000 e 2.000 cilindradas têm alíquota de 5,5% (flex) ou 6,5% (gasolina), e os utilitários nacionais têm alíquotas de 1%.

De acordo com anúncio feito pelo ministro da Fazenda Guido Mantega na semana passada, porém, a partir de janeiro, as alíquotas de IPI passarão a se elevar gradativamente até junho. Em julho, voltariam a seus patamares normais, conforme a tabela abaixo:

CarroJaneiro a MarçoAbril a JunhoAlíquota normal em Julho
1.000 cilindradas2%3,5%7%
1.000 a 2.000 cilindradas FLEX7%9%11%
1.000 a 2.000 cilindradas GASOLINA8%10%13%
Utilitários2%3%8%

Fonte: Ministério da Fazenda

Quem deixar a compra para o ano que vem, portanto, pagará um preço ligeiramente maior. Mas também pode perder as melhores alíquotas quem fizer o pedido do carro agora, mas não encontrar o modelo desejado nos estoques. Isso porque o imposto é cobrado com base na data em que o veículo sai do estabelecimento fabricante. Ou seja, o carro precisa ser faturado até o dia 31 para incidir o menor imposto.

A chance de não encontrar o modelo desejado para pronta entrega é alta, uma vez que a redução do IPI levou os consumidores a uma corrida às concessionárias, notadamente em dezembro: as vendas de carros e comerciais leves até 17 de dezembro foram 22% maiores que as vendas registradas no mesmo período do mês anterior. Ainda assim, continuará valendo mais a pena comprar um veículo até junho do ano que vem do que a partir de julho, caso as alíquotas realmente voltem ao normal.

Quem foi contemplado em um consórcio de veículos depois de maio e ainda não comprou seu carro deve se lembrar de que o valor de sua carta de crédito foi ajustado à realidade do IPI reduzido, mas não será reajustado para cima quando o imposto voltar a subir. Por isso, se o modelo desejado estiver disponível, a hora de comprar o carro novo é agora, para que o comprador não fique com uma carta de baixo valor nas mãos. Quem, no entanto, estiver em um consórcio e ainda não tiver sido contemplado apenas terá as parcelas elevadas a partir de janeiro, como forma de ajuste.

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