Muitos países anunciaram recentemente que voltarão a aceitar brasileiros, como os EUA. Rota entre Rio e Los Angeles é a que ficou mais barata (Melpomenem/Thinkstock)
Marília Almeida
Publicado em 26 de outubro de 2021 às 18h07.
O avanço da vacinação no país provocou a volta da demanda e aumento de preços das viagens nacionais. Contudo, os preços de viagens internacionais ainda estão, em média, 8% mais baixos do que estavam no ano passado.
Segundo o Viajala, o turismo nacional se reativa com mais força que o internacional porque muitos países anunciaram apenas recentemente que voltarão a aceitar viajantes brasileiros, como Espanha, França e Portugal.
Quando analisadas separadamente as rotas internacionais mais importantes, a queda de preço média é maior: pode chegar a 44%, caso de Rio de Janeiro - Los Angeles. Esse cenário torna o momento bom para quem deseja economizar na compra de bilhetes.
Nos últimos meses, houve um aumento de 200% nas buscas de voos internacionais. A tendência, conforme as restrições aos viajantes brasileiros continuem a diminuir e a vacinação avance no país, é que os preços voltem à normalidade.
Veja abaixo as rotas internacionais que apresentaram as maiores quedas de preço médio de junho a setembro de 2021 na comparação com junho a setembro de 2020:
Queda de 44%
Preço: de R$ 2.379 para R$ 1.337
Queda de 9%
De R$ 3.088,50 para R$ 2.819
Queda de 8%
Lisboa: De R$ 2.769.50 para R$ 2.550
Porto: De R$ 2.778,50 para R$ 2.547
Queda de 3%
Lisboa: De R$ 2.894.50 para R$ 2.801.50
Porto: De R$ 3.226 para R$ 3.111,50
Queda de 5%
De R$ 3.091,50 para R$ 2.935
Queda de 16%
De R$ 2.707,50 para R$ 2.284
Queda de 12%
De R$ 2.972,50 para R$ 2.623
Queda de 37%
De R$ 5.729,50 para R$ 3.629,50
Queda de 13%
De R$ 2.822 para R$ 2.442,50
O estudo do Viajala analisou mais de 7 milhões de buscas de voos realizadas em várias cidades da América Latina entre junho e setembro de 2021, período de reativação das viagens devido ao avanço da vacinação, e comparou os resultados com os mesmos meses de 2020, quando o Brasil vivia o primeiro pico da doença.
A antecipação da busca dos voos (ou seja, o tempo entre a procura pela passagem e a data do embarque) mudou. Para voos internacionais, a antecipação média passa a ser de 76 dias no período analisado deste ano, uma queda de 27% em relação ao ano passado. A antecipação máxima foi de 152 dias, 20% menos que o máximo observado no mesmo período de 2020.
A antecipação cai provavelmente porque agora, com os anúncios frequentes de reabertura de fronteiras, as viagens são plausíveis, com datas reais. Antes, as pesquisas eram mais inspiracionais ou sem data fixa, já que ainda era impossível viajar para vários países para fazer turismo."
A recomendação é sempre antecipar ao máximo a compra dos bilhetes, pois a tendência é que se recuperem. Passagens internacionais devem ser adquiridas com dois a três meses de antecedência. Ou seja, é um bom momento para planejar a viagem de final do ano ou das férias de janeiro.
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