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Efeitos do rotativo devem ser vistos já em abril, prevê BC

"Mudança no rotativo busca reduzir o risco da operação", explica o chefe do Departamento Econômico do Banco

Rotativo do cartão: quem ficar mais de 30 dias no rotativo é transferido para outra modalidade de crédito, como o parcelado, com taxas menores (Rayes/Thinkstock)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de abril de 2017 às 13h15.

Brasília - O chefe do Departamento Econômico do Banco Central , Tulio Maciel, afirmou nesta quarta-feira, 26, que a expectativa da instituição é de que, em abril, os efeitos das medidas do rotativo já sejam percebidas, com queda das taxas cobradas ao consumidor final. Maciel apresentou à imprensa informações e novas estatísticas a respeito do crédito do cartão.

"Mudança no rotativo busca reduzir o risco da operação", comentou Maciel, em referência às novas regras do rotativo, que começaram neste mês de abril. Agora, quem ficar mais de 30 dias no rotativo é transferido para outra modalidade de crédito, como o parcelado, com taxas menores.

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"A redução do risco da operação do rotativo reduzirá também o custo. Essa é a expectativa", disse Maciel. "O foco é no pagador regular, que é o cliente que paga pelo menos o valor mínimo da fatura do cartão. É sob o pagador regular que deve recair o maior impacto das medidas", comentou.

Maciel afirmou ainda que há expectativa de redução substancial de taxas do rotativo em abril. "Dados de até 7 de abril já mostram queda substancial na taxa do rotativo regular", afirmou.

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