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Dólar lidera ranking de investimentos em novembro

Divisa norte-americana registrou valorização como reflexo das incertezas no cenário internacional - principalmente no que toca ao impasse do abismo fiscal nos EUA


	Notas de dólar: desde maio a moeda não alcançava primeira posição na lista
 (Oscar Siagian/AFP)

Notas de dólar: desde maio a moeda não alcançava primeira posição na lista (Oscar Siagian/AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2012 às 10h42.

São Paulo - O dólar comercial liderou o ranking de investimento em novembro. A moeda americana teve alta de 4,78% no mês e não ocupava a primeira colocação desde maio. O ouro - ativo bastante procurado em momentos de turbulência global - ficou na segunda posição, com variação de 3,82%.

A alta do dólar também está relacionada com as incertezas do cenário internacional. Em novembro, após a reeleição de Barack Obama, os Estados Unidos voltaram a debater o chamado abismo fiscal - uma série de cortes de gastos e aumentos de impostos automáticos programada para entrar em vigor no começo do ano que vem se não houver acordo.

Na Europa, as dúvidas sobre a Grécia também afetaram o mercado de câmbio - no mês passado, os ministros da zona do euro e o Fundo Monetário Internacional (FMI) permitiram a liberação de 43,5 bilhões para financiar a economia grega.

Na terceira colocação de novembro, ficou o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) com alta de 0,71%, recuperando parte do resultado ruim de outubro, quando a desvalorização foi de 3,56% .

A poupança antiga teve um rendimento de 0,50% e bateu os fundos DI e renda fixa. A nova poupança - cujo rendimento é atrelado a 70% da taxa básica de juros - teve valorização de 0,41% em novembro.

Ano

Em todo ano, a melhor aplicação ainda é o ouro - com valorização de 23,16%. Na sequência, aparece o dólar comercial, com alta de 13,80%. Os fundos de renda fixa são a terceira melhor aplicação, com valorização de 7,99%. No ano, as demais aplicações estão sendo corroídas pelo IGP-M que acumula alta de 6,96%. A pior aplicação é a Bolsa, com valorização de apenas 1,27%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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