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Desde estreia, 20% de financiamentos da Caixa foram pelo IPCA, diz Tecnisa

Para o CEO da empresa de mercado imobiliário, linha de crédito atualizada pela inflação é a melhor opção de compra de imóveis para população de baixa renda

Caixa: banco lançou modelo de financiamento de imóveis baseado na inflação (Pilar Olivares/Reuters)

Caixa: banco lançou modelo de financiamento de imóveis baseado na inflação (Pilar Olivares/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de setembro de 2019 às 14h55.

São Paulo - Pouco menos de um mês após seu lançamento, a linha de crédito imobiliário atualizada pela inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), já corresponde a 20% dos financiamentos realizados pela Caixa, disse Joseph Meyer Nigri, CEO da Tecnisa, em entrevista exclusiva ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. "A demanda está muito boa e temos grande expectativa. Para a baixa renda é muito boa esta linha", disse Nigri, acrescentando que, em meio à economia brasileira praticamente estável, "o mercado imobiliário está indo muito bem".

A linha de crédito atualizada pela inflação vale para imóveis residenciais enquadrados no Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e no Sistema Financeiro Imobiliários (SFI).

Para ele, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deverá crescer 0,8% neste ano. "Estamos vendo confiança do consumidor, os bancos estão dando crédito, as taxas estão caindo e o desemprego diminuindo", apontou.

Sem abrir projeções para este ano ou guidance para 2020, Nigri estima que as vendas da Tecnisa neste ano cresçam "um pouco mais do que as do ano passado", enquanto os lançamentos ficarão estáveis. "Tivemos dois no primeiro semestre e teremos apenas mais um neste segundo semestre. Já para o ano que vem, temos caixa e estrutura para realizarmos lançamentos no valor de R$ 1 bilhão".

A construtora obteve prejuízo líquido de R$ 283,29 milhões em 2018, valor 46,71% menor que o prejuízo líquido de R$ 531,59 milhões obtido no ano anterior. Já a receita líquida da companhia diminuiu 42,88% de um ano para o outro, passando de R$ 307,99 milhões em 2017 para R$ 175,93 milhões em 2018.

Segundo ele, após a oferta subsequente (follow on) realizada em julho, a empresa usou metade do dinheiro para quitar dívidas e a outra metade para comprar terrenos para aumentar os lançamentos no próximo ano. "Estamos com zero de dívida líquida", ressaltou.

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