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Crise das subprimes perde importância no mercado de ações brasileiro, diz Financial Times

Jornal britânico observa o volume recorde de negociações e a retomada da abertura de capital empresas como sinais de que o contexto internacional afetou pouco a Bovespa das

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.

No dia em que a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) bateu um novo recorde de negociações - logo na abertura do pregão, nesta segunda-feira (24/09), ultrapassou os 58.293 pontos registrados em 19 de julho -, o desempenho do mercado brasileiro de ações ganhou destaque na versão online do jornal britânico Financial Times, uma dos mais importantes periódicos econômicos do mundo.

A publicação traz como manchete principal, na seção de mercados emergentes, o fato de a crise no setor imobiliário americano não impedir que a atenção dedicada às ações volte a crescer, no Brasil.

Ao longo da reportagem, publicada na madrugada desta segunda-feira, o correspondente Jonathan Wheatley afirma que a Bovespa estava próxima de chegar a níveis de negociação superiores ao período pré-crise dos subprimes - o que já se confirmou - e cita a opinião de um corretor não-identificado, segundo o qual a situação econômica mundial mais tranqüila e a redução nas taxas de juros permitiam que os mercados emergentes voltassem a se destacar.

O repórter também registra a retomada dos processos de abertura de capital, que vinham a um ritmo acelerado antes da intensificação das turbulências no mercado imobiliário dos Estados Unidos, mas foram interrompidos pela tensão diante de como a economia mais forte do mundo responderia aos desafios atuais. A reportagem cita a entrada da Satipel, empresa de painéis de madeira para móveis, na Bovespa, nesta sexta-feira, no primeiro IPO desde julho deste ano.

No entanto, Wheatley lembra que a qualidade de algumas das empresas recentemente "listadas" na Bolsa de Valores de São Paulo tem sido questionada por analistas, à medida que seus papéis desvalorizam-se. Como exemplo, aponta a Invest Tur, companhia de desenvolvimento imobiliário turístico que abriu capital em 16 de julho e desde então viu o preço de seus papéis cair 8%.

Por fim, reforça que os investidores estão mais cautelosos e que algumas empresas podem ter dificuldade para se capitalizar, nessa fase de retomada da abertura.

 

 

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