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Coutinho diz esperar 'ano de ouro' para debêntures

Por Ricardo Leopoldo São Paulo - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, afirmou hoje que tem uma expectativa muito positiva para a evolução do mercado de debêntures (títulos de renda fixa emitidos por sociedade anônima para tomar empréstimo no mercado) corporativas no próximo ano. "Nós esperamos que 2010 […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

Por Ricardo Leopoldo

São Paulo - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, afirmou hoje que tem uma expectativa muito positiva para a evolução do mercado de debêntures (títulos de renda fixa emitidos por sociedade anônima para tomar empréstimo no mercado) corporativas no próximo ano. "Nós esperamos que 2010 seja um ano de ouro para o desenvolvimento do mercado de debêntures. Essa é uma questão de curto prazo."

De acordo com Coutinho, o mercado de capitais "tem perspectivas muito pujantes de expansão", sobretudo com debêntures de empresas, que devem ser, além da oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), um dos principais mecanismos de financiamento corporativo no próximo ano. "Nós (BNDES) estaremos empenhados em dar suporte à emissão de papéis e, em conjunto com o sistema bancário, desenvolver um mercado secundário para criar mais liquidez para esses papéis", afirmou. Coutinho revelou que já teve uma reunião breve com o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Fabio Barbosa, na qual tratou desse tema.

O presidente do banco de fomento é um grande defensor no avanço da poupança doméstica pela contribuição do setor privado. Coutinho defende a junção da atuação do Estado em coordenar o avanço econômico do País com a ampliação dos investimentos do setor privado, inclusive, pela maior contribuição dos bancos comerciais à concessão de empréstimos para às empresas, uma vez que o crédito é um instrumento essencial para a ampliação da formação bruta de capital fixo, criação de empregos e melhora da renda da população.

Coutinho também ressaltou que o Conselho Monetário Nacional (CMN), em breve, deve deliberar sobre as Letras Financeiras, mecanismo criado recentemente pelo governo para alongar os prazos de financiamento que os bancos têm à disposição a fim de ampliar o prazo de concessão de crédito às empresas.

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