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Como multiplicar o dinheiro extra do final do ano

Veja como investir e usar os bônus de final de ano da melhor forma e multiplique seu patrimônio

Dinheiro: Se o bônus for uma quantia elevada de dinheiro, o leque de opções de investimento é maior (Stock.xchng)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de dezembro de 2012 às 13h51.

São Paulo – Os bônus distribuídos pelas empresas no final do ano representam um bom incremento na renda pessoal . E para fazer o melhor proveito dessa renda extra, nada melhor do que investir a gratificação recebida ou usar o dinheiro para o que realmente vale a pena.

Veja a seguir as orientações dos consultores financeiros para usar os bônus da melhor forma:

1)Quite o financiamento do seu imóvel

Se houver algum financiamento de imóvel em aberto, principalmente se os juros forem altos, recomenda-se que a liquidação do empréstimo seja o primeiro destino do bônus. “Principalmente aqueles juros de financiamentos mais antigos, com taxas de 12% ou 13% ao ano, devem ser abatidos em primeiro lugar”, afirma Mauro Calil, consultor financeiro e fundador da Academia do Dinheiro.

Esse é o caminho mais racional principalmente se os juros do financiamento forem superiores àqueles que o mercado está pagando pelos investimentos. Isto é, vale mais usar o bônus para pagar um financiamento com juros de 12% ao ano, do que investir o dinheiro e ganhar 10% de rendimento ao ano em uma aplicação.

Se o bônus for suficiente para quitar o imóvel, por exemplo, com a economia das prestações e dos juros do financiamento, que podem representar dezenas de mihares de reais, haverá uma renda extra mensal que pode ser destinada aos investimentos. Sem esquecer da tranquilidade de ter um bem de alto valor quitado, como é o caso do imóvel, que também é uma forma de investimento.

2)Defina os objetivos do investimento

Conforme Calil orienta, na hora de escolher um investimento é essencial responder a três perguntas: Qual é o montante disponível para se investir, qual é o período e qual é o objetivo.

A primeira questão, sobre o montante, vai depender, claro, do valor do bônus, mas também do quanto se pretende usar do valor recebido para investimentos. Para Calil, o recomendável é que não mais de 50% do bônus seja destinado ao consumo. Ele avalia que o ideal seria que os gastos se limitassem a 20% ou 30% do valor recebido, quando o beneficiado ainda não tiver sua aposentadoria garantida e/ou considerar necessário ampliar seu patrimônio.

O período do investimento e o objetivo, claro, são duas questões interligadas. Se a prioridade for garantir a aposentadoria, então o prazo do investimento pode ser mais longo, algo superior a 10 anos, por exemplo. Mas, se o objetivo for o pagamento do casamento de um filho, a festa de 15 anos da filha ou uma viagem pelo mundo, o prazo pode ser menor, inferior a cinco anos, por exemplo.

3)Veja quais são as classes de investimentos mais adequados para cada objetivo

Via de regra, se há um objetivo definido no curto prazo - em até dois anos-, o investimento deve ser em renda fixa . Como não se pode correr o risco de ter prejuízos, para não frustrar, por exemplo, o plano de viagem ou o casamento da filha, a renda variável não é indicada nesse caso.


Mas, se o investimento for no longo prazo, em um período superior a 10 anos, por exemplo, os investimentos em renda variável podem ser mais indicados, porque eles podem trazer retornos maiores e com mais tempo é possível correr mais riscos, pois há também mais tempo para se recuperar de eventuais perdas.

E se o objetivo for no médio prazo, para um período em torno de cinco anos, e o investidor tiver o objetivo de engordar a sua aposentadoria, por exemplo, então devem predominar os investimentos em renda fixa e uma porção menor deve ser destinada à renda variável.

4)Escolha os produtos

Considerando um bônus de algumas dezenas de milhares de reais, ou até centenas, as possibilidades de investimentos são bastante abrangentes. Por isso, um planejador financeiro com larga experiência pode indicar os melhores produtos de acordo com o seu perfil, ampliando as possibilidades de multiplicação do patrimônio.

Mas, se o investidor já possuir algum tipo de experiência e quiser estudar por conta própria quais produtos são mais vantajosos para o seu objetivo, eis algumas dicas:

Ações - No longo prazo, Mauro Calil sugere o investimento em uma carteira de ações com perfil mais conservador. “As ações mais conservadoras, boas pagadores de dividendo, são uma boa opção de investimento e elas estão bem baratas agora, o investidor vai encontrar um preço muito bom”.

Os dividendos são a parcela de lucro que as empresas repassam aos acionistas. As ações chamadas boas pagadoras de dividendos são aquelas de empresas que costumam pagar bons dividendos por não ter grande necessidade de reinvestir seus lucros, seja por já possuírem uma tendência de crescimento definida ou uma demanda estável. Normalmente, essas empresas são líderes de mercado ou fazem parte do setor de utilidade pública, como as empresas de energia, que mesmo em meio a uma crise econômica, continuam fornecendo energia e, portanto, conseguem manter seus lucros.

Com a crise no setor de energia, no entanto, essas ações estão em um período de baixa, o que pode ser uma boa oportunidade de investimento, segundo a lógica de que se deve sempre comprar as ações na baixa e vender na alta.

Fundos imobiliários – Segundo Calil, os fundos imobiliários também seriam outra opção interessante para destinar os bônus. “Os fundos imobiliários estão em uma área cinzenta, eles são um investimento de renda variável, mas não têm a volatilidade das ações’”, afirma. Além do investidor poder ganhar dinheiro com a valorização das cotas do fundo - ao comprar a cota por um valor e depois vendê-las por um preço maior -, os fundos distribuem aos cotistas as rendas dos aluguéis dos imóveis nos quais investem.

O investimento tem sido muito recomendado por especialistas no atual cenário de baixa da Bolsa e de juros baixos, que prejudicam os rendimentos da renda fixa.

Mas, claro que como qualquer outro investimento há riscos. A tendência de valorização das cotas pode não se concretizar e a rentabilidade do fundo está sujeita a riscos relacionados a fatores macroeconômicos - que podem levar à retração da demanda do mercado imobiliário -, a problemas estruturais do imóvel ou a uma supervalorização do preço de venda ou do aluguel do empreendimento. Por isso é essencial que o investidor estude antes de escolher um fundo imobiliário para investir.


Previdência Privada - Osvaldo Nascimento, diretor executivo e responsável pelas operações de Investimentos Pessoas Física e Previdência do Itaú Unibanco, avalia que o investimento em um plano de previdência , na modalidade PGBL, seria também outro bom destino para os bônus: “Esse produto tem uma vantagem tributária muito significativa”, diz.

Os PGBL s permitem que os valores destinados ao plano de previdência sejam incluídos nas despesas dedutíveis na declaração do imposto de renda, até um limite de 12% da renda tributável. Mas, para aproveitar o benefício, o investidor deve usar a declaração completa de IR e informar as contribuições para o PGBL como parte das despesas dedutíveis. E nesta modalidade, quando ocorre o resgate dos recursos, o imposto de renda incide sobre todo o montante investido.

Para Nascimento, a possibilidade de investir em um produto com isenção de imposto de renda deixa o PGBL mais atraente do que muitos outros investimentos tributados. “A vantagem tributária dos PGBLs é tão grande que vale a pena o esforço de aproveitar o limite de dedutibilidade da contribuição ao plano”. Ele lembra que para deduzir os investimentos feitos no plano de previdência na declaração de 2013, os aportes devem ser feitos até o dia 31 de dezembro deste ano, já que o valor investido no ano que vem é declarado no imposto de renda de 2014.

É importante ressaltar que investidor deve optar pelo plano de previdência apenas se investimento for no longo prazo. E deve tomar cuidado na hora de escolher o seu plano. Com a taxa Selic a 7,25% e a tendência de manutenção dos juros em níveis não muito diferentes dos atuais, os custos dos planos pesam ainda mais no bolso dos investidores. Por isso, especialistas recomendam que não se invista em planos com taxas de administração acima de 1,25% ao ano e que possuam taxa de carregamento.

Renda fixa – A renda fixa já é indicada para um perfil de investidor mais conservador ou para quem irá usar o bônus para algum objetivo definido.

Se o investimento for no curto prazo, o consultor de valores mobiliários Beto Veiga recomenda o investimento em títulos isentos de imposto de renda e atrelados ao DI - que procuram acompanhar a evolução da taxa do Depósito Interfinanceiro (DI), que é a taxa praticada nos empréstimos entre os bancos. Esses papéis seriam as LCAs (Letra de Crédito do Agronegócio) e as LCIs (Letra de Crédito Imobiliário). Emitidas por bancos, as LCIs têm como lastro os recebíveis imobiliários da instituição emissora, ou seja, os financiamentos de imóveis concedidos por ela e as LCAs, são lastreadas pelos créditos agrícolas fornecidos pelas instituições.

Esses dois papéis costumam pagar cerca de 90% do CDI. Mas, é possível conseguir taxas superiores quando o investidor aplicar um volume alto de dinheiro ou quando estiver disposto a aceitar um prazo de carência mais longo em que não poderá resgatar os recursos. Justamente por esse motivo, a aplicação se torna tão atraente para os bônus, que costumam ser quantias mais volumosas de dinheiro.

Na Caixa, por exemplo, a LCI de aplicação mais baixa requer um aporte de 50.000 reais e paga de 83% a 86% do CDI para prazos que variam de dois meses a mais de dois anos. Particularmente na Caixa é possível obter liquidez diária em uma LCI, desde que o investidor aceite receber apenas 83% do CDI como rentabilidade. Já o Santander oferece uma LCI mais interessante, com aplicação inicial de 30.000 reais e remuneração que chega a 88% do CDI após um ano.

E para o longo prazo, Veiga sugere que o investimento se divida entre as Notas do Tesouro Nacional série B (NTN-B), as LCIs e as LCAs. “Com a NTN-B você se protege contra a inflação e os papéis sem impostos contribuem para que o ganho seja maior”, afirma. As NTN-B são títulos do Tesouro Direto que pagam uma taxa de juros prefixada (cupom) mais a variação da inflação medida pelo IPCA.

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São Paulo – Os bônus distribuídos pelas empresas no final do ano representam um bom incremento na renda pessoal . E para fazer o melhor proveito dessa renda extra, nada melhor do que investir a gratificação recebida ou usar o dinheiro para o que realmente vale a pena.

Veja a seguir as orientações dos consultores financeiros para usar os bônus da melhor forma:

1)Quite o financiamento do seu imóvel

Se houver algum financiamento de imóvel em aberto, principalmente se os juros forem altos, recomenda-se que a liquidação do empréstimo seja o primeiro destino do bônus. “Principalmente aqueles juros de financiamentos mais antigos, com taxas de 12% ou 13% ao ano, devem ser abatidos em primeiro lugar”, afirma Mauro Calil, consultor financeiro e fundador da Academia do Dinheiro.

Esse é o caminho mais racional principalmente se os juros do financiamento forem superiores àqueles que o mercado está pagando pelos investimentos. Isto é, vale mais usar o bônus para pagar um financiamento com juros de 12% ao ano, do que investir o dinheiro e ganhar 10% de rendimento ao ano em uma aplicação.

Se o bônus for suficiente para quitar o imóvel, por exemplo, com a economia das prestações e dos juros do financiamento, que podem representar dezenas de mihares de reais, haverá uma renda extra mensal que pode ser destinada aos investimentos. Sem esquecer da tranquilidade de ter um bem de alto valor quitado, como é o caso do imóvel, que também é uma forma de investimento.

2)Defina os objetivos do investimento

Conforme Calil orienta, na hora de escolher um investimento é essencial responder a três perguntas: Qual é o montante disponível para se investir, qual é o período e qual é o objetivo.

A primeira questão, sobre o montante, vai depender, claro, do valor do bônus, mas também do quanto se pretende usar do valor recebido para investimentos. Para Calil, o recomendável é que não mais de 50% do bônus seja destinado ao consumo. Ele avalia que o ideal seria que os gastos se limitassem a 20% ou 30% do valor recebido, quando o beneficiado ainda não tiver sua aposentadoria garantida e/ou considerar necessário ampliar seu patrimônio.

O período do investimento e o objetivo, claro, são duas questões interligadas. Se a prioridade for garantir a aposentadoria, então o prazo do investimento pode ser mais longo, algo superior a 10 anos, por exemplo. Mas, se o objetivo for o pagamento do casamento de um filho, a festa de 15 anos da filha ou uma viagem pelo mundo, o prazo pode ser menor, inferior a cinco anos, por exemplo.

3)Veja quais são as classes de investimentos mais adequados para cada objetivo

Via de regra, se há um objetivo definido no curto prazo - em até dois anos-, o investimento deve ser em renda fixa . Como não se pode correr o risco de ter prejuízos, para não frustrar, por exemplo, o plano de viagem ou o casamento da filha, a renda variável não é indicada nesse caso.


Mas, se o investimento for no longo prazo, em um período superior a 10 anos, por exemplo, os investimentos em renda variável podem ser mais indicados, porque eles podem trazer retornos maiores e com mais tempo é possível correr mais riscos, pois há também mais tempo para se recuperar de eventuais perdas.

E se o objetivo for no médio prazo, para um período em torno de cinco anos, e o investidor tiver o objetivo de engordar a sua aposentadoria, por exemplo, então devem predominar os investimentos em renda fixa e uma porção menor deve ser destinada à renda variável.

4)Escolha os produtos

Considerando um bônus de algumas dezenas de milhares de reais, ou até centenas, as possibilidades de investimentos são bastante abrangentes. Por isso, um planejador financeiro com larga experiência pode indicar os melhores produtos de acordo com o seu perfil, ampliando as possibilidades de multiplicação do patrimônio.

Mas, se o investidor já possuir algum tipo de experiência e quiser estudar por conta própria quais produtos são mais vantajosos para o seu objetivo, eis algumas dicas:

Ações - No longo prazo, Mauro Calil sugere o investimento em uma carteira de ações com perfil mais conservador. “As ações mais conservadoras, boas pagadores de dividendo, são uma boa opção de investimento e elas estão bem baratas agora, o investidor vai encontrar um preço muito bom”.

Os dividendos são a parcela de lucro que as empresas repassam aos acionistas. As ações chamadas boas pagadoras de dividendos são aquelas de empresas que costumam pagar bons dividendos por não ter grande necessidade de reinvestir seus lucros, seja por já possuírem uma tendência de crescimento definida ou uma demanda estável. Normalmente, essas empresas são líderes de mercado ou fazem parte do setor de utilidade pública, como as empresas de energia, que mesmo em meio a uma crise econômica, continuam fornecendo energia e, portanto, conseguem manter seus lucros.

Com a crise no setor de energia, no entanto, essas ações estão em um período de baixa, o que pode ser uma boa oportunidade de investimento, segundo a lógica de que se deve sempre comprar as ações na baixa e vender na alta.

Fundos imobiliários – Segundo Calil, os fundos imobiliários também seriam outra opção interessante para destinar os bônus. “Os fundos imobiliários estão em uma área cinzenta, eles são um investimento de renda variável, mas não têm a volatilidade das ações’”, afirma. Além do investidor poder ganhar dinheiro com a valorização das cotas do fundo - ao comprar a cota por um valor e depois vendê-las por um preço maior -, os fundos distribuem aos cotistas as rendas dos aluguéis dos imóveis nos quais investem.

O investimento tem sido muito recomendado por especialistas no atual cenário de baixa da Bolsa e de juros baixos, que prejudicam os rendimentos da renda fixa.

Mas, claro que como qualquer outro investimento há riscos. A tendência de valorização das cotas pode não se concretizar e a rentabilidade do fundo está sujeita a riscos relacionados a fatores macroeconômicos - que podem levar à retração da demanda do mercado imobiliário -, a problemas estruturais do imóvel ou a uma supervalorização do preço de venda ou do aluguel do empreendimento. Por isso é essencial que o investidor estude antes de escolher um fundo imobiliário para investir.


Previdência Privada - Osvaldo Nascimento, diretor executivo e responsável pelas operações de Investimentos Pessoas Física e Previdência do Itaú Unibanco, avalia que o investimento em um plano de previdência , na modalidade PGBL, seria também outro bom destino para os bônus: “Esse produto tem uma vantagem tributária muito significativa”, diz.

Os PGBL s permitem que os valores destinados ao plano de previdência sejam incluídos nas despesas dedutíveis na declaração do imposto de renda, até um limite de 12% da renda tributável. Mas, para aproveitar o benefício, o investidor deve usar a declaração completa de IR e informar as contribuições para o PGBL como parte das despesas dedutíveis. E nesta modalidade, quando ocorre o resgate dos recursos, o imposto de renda incide sobre todo o montante investido.

Para Nascimento, a possibilidade de investir em um produto com isenção de imposto de renda deixa o PGBL mais atraente do que muitos outros investimentos tributados. “A vantagem tributária dos PGBLs é tão grande que vale a pena o esforço de aproveitar o limite de dedutibilidade da contribuição ao plano”. Ele lembra que para deduzir os investimentos feitos no plano de previdência na declaração de 2013, os aportes devem ser feitos até o dia 31 de dezembro deste ano, já que o valor investido no ano que vem é declarado no imposto de renda de 2014.

É importante ressaltar que investidor deve optar pelo plano de previdência apenas se investimento for no longo prazo. E deve tomar cuidado na hora de escolher o seu plano. Com a taxa Selic a 7,25% e a tendência de manutenção dos juros em níveis não muito diferentes dos atuais, os custos dos planos pesam ainda mais no bolso dos investidores. Por isso, especialistas recomendam que não se invista em planos com taxas de administração acima de 1,25% ao ano e que possuam taxa de carregamento.

Renda fixa – A renda fixa já é indicada para um perfil de investidor mais conservador ou para quem irá usar o bônus para algum objetivo definido.

Se o investimento for no curto prazo, o consultor de valores mobiliários Beto Veiga recomenda o investimento em títulos isentos de imposto de renda e atrelados ao DI - que procuram acompanhar a evolução da taxa do Depósito Interfinanceiro (DI), que é a taxa praticada nos empréstimos entre os bancos. Esses papéis seriam as LCAs (Letra de Crédito do Agronegócio) e as LCIs (Letra de Crédito Imobiliário). Emitidas por bancos, as LCIs têm como lastro os recebíveis imobiliários da instituição emissora, ou seja, os financiamentos de imóveis concedidos por ela e as LCAs, são lastreadas pelos créditos agrícolas fornecidos pelas instituições.

Esses dois papéis costumam pagar cerca de 90% do CDI. Mas, é possível conseguir taxas superiores quando o investidor aplicar um volume alto de dinheiro ou quando estiver disposto a aceitar um prazo de carência mais longo em que não poderá resgatar os recursos. Justamente por esse motivo, a aplicação se torna tão atraente para os bônus, que costumam ser quantias mais volumosas de dinheiro.

Na Caixa, por exemplo, a LCI de aplicação mais baixa requer um aporte de 50.000 reais e paga de 83% a 86% do CDI para prazos que variam de dois meses a mais de dois anos. Particularmente na Caixa é possível obter liquidez diária em uma LCI, desde que o investidor aceite receber apenas 83% do CDI como rentabilidade. Já o Santander oferece uma LCI mais interessante, com aplicação inicial de 30.000 reais e remuneração que chega a 88% do CDI após um ano.

E para o longo prazo, Veiga sugere que o investimento se divida entre as Notas do Tesouro Nacional série B (NTN-B), as LCIs e as LCAs. “Com a NTN-B você se protege contra a inflação e os papéis sem impostos contribuem para que o ganho seja maior”, afirma. As NTN-B são títulos do Tesouro Direto que pagam uma taxa de juros prefixada (cupom) mais a variação da inflação medida pelo IPCA.

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