Avião: o risco de transmissão do coronavírus a bordo das aeronaves é baixo, diz Iata (Issarawat Tattong/Getty Images)
Karla Mamona
Publicado em 12 de maio de 2020 às 12h40.
A possibilidade das companhias aéreas reduzirem o número de assentos quando voltarem às atividades irá encarecer as passagens de avião. Segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), a alta nos preços pode variar entre 43% e 54%, dependendo da região.
O estudo realizado pela Iata aponta que na América Latina, com um limite de 62% de ocupação, o preço da passagem deverá sofrer um acréscimo de 50%. O maior aumento nos preços será na Ásia, de 54% e o menor na África e Oriente Médio e América do Norte, com um incremento de 43%, cada um. Veja abaixo:
A Iata se opõe ao distanciamento social dentro das aeronaves deixando os assentos do meio vazios. Segundo a Associação, as evidências sugerem que o risco de transmissão do coronavírus (covid-19) a bordo das aeronaves é baixo.
“O uso de máscaras por passageiros e tripulantes reduzirá o risco já baixo, evitando os dramáticos aumentos de custos nas viagens aéreas que as medidas de distanciamento social a bordo trariam.”
Além disso, a Iata propõe o rastreio da temperatura dos passageiros, trabalhadores dos aeroportos e viajantes, processos de embarque e desembarque que reduzem o contato com outros passageiros ou tripulação, limitar o movimento dentro da cabine durante o voo e limpeza da cabine mais frequente e mais profunda.