São Paulo – A Calculadora FipeZap mostra ao usuário se vale mais a pena comprar ou alugar um imóvel do ponto de vista financeiro.
Ao informar alguns dados sobre as condições da simulação, ou utilizar as informações previamente preenchidas pelo ZAP, a ferramenta apresenta um determinado valor como base. Se o valor de locação do imóvel for menor do que o apontado, o aluguel é mais vantajoso. Já se o valor for superior, comprar a unidade compensa mais.
A indicação do valor é uma maneira prática de comparar a valorização do imóvel com a rentabilidade que poderia ser obtida pelo comprador caso ele investisse o dinheiro da compra e continuasse a pagar aluguel, o chamado custo de oportunidade.
Se investimentos alternativos renderem menos do que a valorização do imóvel, vale mais a pena comprar a unidade. Porém, se a rentabilidade da aplicação for superior ao valor do aluguel, é melhor optar pelo aluguel e aplicar o valor que seria usado na compra.
Atualmente, as taxas de juros altas e a valorização dos preços dos imóveis abaixo da inflação podem fazer com que o aluguel seja mais atrativo, diz Eduardo Zylberstajn, coordenador do Índice FipeZap. “No entanto, é necessário considerar o cenário durante todo o tempo do financiamento ou prazo em que se pretende viver no imóvel”.
A ferramenta considera que os imóveis tenham uma valorização média de 6% ao ano. Portanto, a calculadora serve apenas como um indicador, pois pode não representar de forma precisa a valorização dos imóveis no futuro.
Como é feito o cálculo
Para chegar ao resultado, o usuário pode preencher por conta própria as informações solicitadas ou pode usar os valores sugeridos pelo ZAP. Os dados solicitados são: taxa média de juros paga em investimentos alternativos, taxa de do financiamento, prazo do financiamento, período em que o usuário pretende viver no imóvel, valor de compra do imóvel, valor de entrada necessário para financiar a casa ou apartamento e custo do seguro-fiança.
Os valores sugeridos pelo ZAP serão atualizados de tempos em tempos.
Além disso, a calculadora também leva em conta alguns valores pré-fixados pelo Zap e pela Fipe. Conforme mencionado, a ferramenta considera, por exemplo, que os preços de venda e de locação dos imóveis variam 6% ao ano (percentual médio estimado para a inflação pelo ZAP), e que os imóveis também têm uma depreciação de 1% ao ano, decorrente de questões como o desgaste do imóvel (essa taxa foi apurada por meio de um estudo realizado pelo ZAP).
Outros valores que estão incluídos no cálculo são os custos com cartório e taxa de corretagem, que incidem no momento de venda do imóvel.
O cálculo só pode ser feito para imóveis localizados em São Paulo e no Rio de Janeiro. O objetivo do ZAP é incluir mais cidades na ferramenta ao longo do tempo.
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1. Conforto para a família
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1/28 (BrianAJackson/Thinkstock)
São Paulo - Com 600 mil reais em mãos, é possível comprar um
imóvel confortável para uma família. De modo geral, esse valor é suficiente para quitar
casas e
apartamentos com cerca de 100 metros quadrados e com três quartos em diferentes regiões do país. Contudo, os preços podem sofrer grandes variações dependendo da cidade e bairro escolhido pelo comprador. Para fazer um retrato do comportamento do
mercado imobiliário no Brasil, EXAME.com tem selecionado de tempos em tempos imóveis à venda por uma determinada faixa de valor em diferentes cidades brasileiras, com base em anúncios feitos no portal
VivaReal. De acordo com um levantamento do site de classificados, a unidade mais espaçosa vendida por essa faixa de preço, de 360 metros quadrados, está localizada no bairro de Patamares, em
Salvador. Já o menor apartamento que pode ser adquirido por esse valor, de 45 metros quadrados, fica no Recreio dos Bandeirantes, no
Rio de Janeiro. Veja nas fotos a seguir os imóveis que 600 mil reais compram em
São Paulo, Rio de Janeiro,
Porto Alegre,
Florianópolis,
Belo Horizonte, Salvador e
Brasília.
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2. Perdizes - São Paulo (SP)
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2/28 (Divulgação/VivaReal)
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3. Cidade São Francisco - São Paulo (SP)
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4. Vila Romana - São Paulo (SP)
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5. Jardim São Luís - São Paulo (SP)
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6. Vila Formosa - São Paulo (SP)
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6/28 (Divulgação/VivaReal)
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7. Cidade Dutra - São Paulo (SP)
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8. Barra da Tijuca - Rio de Janeiro (RJ)
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9. Recreio dos Bandeirantes - Rio de Janeiro (RJ)
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10. Pilares - Rio de Janeiro (RJ)
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10/28 (Divulgação/VivaReal)
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11. Buritis - Belo Horizonte (MG)
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12. Castelo - Belo Horizonte (MG)
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12/28 (Divulgação/VivaReal)
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13. Gutierrez - Belo Horizonte (MG)
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13/28 (Divulgação/VivaReal)
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14. Palmares - Belo Horizonte (MG)
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15. Cidade Nova - Belo Horizonte (MG)
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15/28 (Divulgação/VivaReal)
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16. Asa Norte - Brasília (DF)
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17. Asa Sul - Brasília (DF)
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18. Rio Branco - Porto Alegre (RS)
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19. Boa Vista - Porto Alegre (RS)
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20. Jurerê Internacional - Florianópolis (SC)
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21. Campeche - Florianópolis (SC)
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22. Centro - Florianópolis (SC)
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23. Lagoa da Conceição - Florianópolis (SC)
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23/28 (Divulgação/VivaReal)
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24. Abraão - Florianópolis (SC)
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24/28 (Divulgação/VivaReal)
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25. Balneário - Florianópolis (SC)
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25/28 (Divulgação/VivaReal)
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26. Patamares - Salvador (BA)
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26/28 (Divulgação/VivaReal)
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27. Horto Florestal - Salvador (BA)
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27/28 (Divulgação/VivaReal)
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28. Agora veja quanto custam os imóveis próximos aos pontos turísticos do Rio
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28/28 (Divulgação/VivaReal)