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Bradesco espera elevar em até 30% crédito à pessoa física em 2007

Banco vai focar na oferta de empréstimos consignados e no financiamento de imóveis e veículos

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h33.

Com a perspectiva de redução da taxa básica de juros (Selic) e de melhora nas condições de emprego e renda da população, o Bradesco está otimista em relação à oferta de crédito em 2007. A instituição projeta crescimento de 25% a 30% em sua carteira de pessoa física, com foco no crédito consignado e nos financiamentos de veículos e imóveis.

"Temos a expectativa de conceder 3 bilhões de reais em crédito imobiliário este ano", afirma o presidente do banco, Márcio Cypriano. Em 2006, foram tomados 2,118 bilhões de reais em empréstimos imobiliários. Já o volume de financiamentos de veículos cresceu 18,6% no ano passado, alcançando 16,260 milhões de reais.

De acordo com o executivo, o aumento no volume de operações deverá compensar as perdas com a queda dos juros. O mercado estima que a taxa Selic recuará dos atuais 13% para 11,5% ao ano no final de 2007, como aponta a pesquisa semanal realizada pelo Banco Central e divulgada nesta segunda-feira (12/2).

Crédito consignado

A compra do banco cearense BMC, anunciada em janeiro, promete dar mais fôlego ao Bradesco nas operações com desconto em folha de pagamento. No ano passado, a instituição viu sua carteira de crédito consignado crescer 82,6%, passando de 792 milhões de reais em 2005 para 1,446 bilhão de reais.

Agora, com a nova aquisição, o banco passa a contar com mais 7 000 agentes e 750 correspondentes bancários e, segundo Cypriano, dobrará imediatamente sua carteira. "Vamos conceder funding ao BMC e, assim, ampliar as operações", diz o presidente do Bradesco.

Inadimplência

Assim como o crédito, a inadimplência também vem subindo nos últimos meses. O índice relativo às operações de pessoas físicas, com mais de 60 dias de atraso, passou de 5,4% em 2005 para 7,6% no ano passado. Esse crescimento fez com que a instituição elevasse a provisão para devedores duvidosos (PDD) de 4,959 bilhões para 6,646 bilhões de reais. Mas isso, de acordo com Cypriano, não é fator de preocupação. "O que importa é a margem líquida de PDD, que continua crescendo. Isso mostra que nossa estratégia está correta", diz.

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