Promoção: quatro a cada dez consumidores já sabem os produtos que pretendem adquirir na Black Friday há mais de seis meses (Leandro Fonseca/EXAME/Exame)
Karla Mamona
Publicado em 25 de novembro de 2022 às 10h35.
Uma pesquisa realizada pela Serasa apontou que 67% dos consumidores têm medo de cair em fraudes durante as compras na Black Friday, que acontece nesta sexta-feira, 25. A pesquisa ouviu mais 2425 consumidores.
As situações de fraudes na Black Friday mais frequentes entre os consumidores entrevistados são o “Falso desconto” (41%) e o “Frete com valor muito alto/mais caro que o produto” (32%). Além disso, a “segurança do site” é o principal fator levado em consideração pelos consumidores na hora de fazer compras na Black Friday (38%). Na sequência estão: “Valor do frete” (35%) e “Valor final do produto” (33%).
As principais medidas adotadas pelos entrevistados para evitar essas situações são “Compras em sites/lojas grandes e conhecidas” (34%); “Compras em sites/lojas das quais sou cliente” (33%); e “Ao fazer compras online, pesquiso se o site é de confiança” (32%). Ainda, 30% dos consumidores desconfiam quando o preço está muito abaixo da média e 26% buscam avaliações da loja/marca em redes sociais e sites especializados (Reclame Aqui, Consumidor.gov, Confiômetro etc.).
Quatro a cada dez consumidores já sabem os produtos que pretendem adquirir na Black Friday há mais de seis meses. Desde então, costumam procurar e comparar preços principalmente em sites de marketplace (51%) e nas lojas físicas (50%); e já têm em mente o ticket médio previsto para as compras.
De acordo com os dados, 45% dos entrevistados pretendem realizar alguma compra na Black Friday de 2022. Dentre aqueles que não vão comprar ou que ainda não se decidiram (55%), o principal motivo é “Acho que não terei condições financeiras para compras durante a Black Friday” (35%); seguido por “Ainda não tenho nenhuma necessidade/nenhum produto em mente” (31%).
Entre os consumidores que já estão decididos a realizar alguma compra na Black Friday, os eletrodomésticos são os mais pretendidos (36%); na sequência, estão os notebooks e celulares (35%) e os itens de vestuário (28%). Completam o top 10: móveis e itens de decoração (26%); televisão (22%); itens para a casa (22%); alimentos (18%); itens de beleza e perfumaria (15%); materiais de construção (14%); e automotivos (13%).
Quando se trata de forma de pagamento, 58% disseram que usarão o cartão de crédito (58%); seguido pelo Pix (17%) e pelo dinheiro (10%).
Quanto ao valor médio que os respondentes pretendem gastar com as compras na Black Friday, 18% pretendem gastar até R$ 500, 22% pretendem gastar até R$ 1 mil, 30% pretendem gastar até R$ 2 mil, 17% pretendem gastar até R$ 5 mil e 13% afirmam não ter limite de valor.