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Black Friday 2017 já tem mais reclamações em relação a 2016

Principal motivo apurado pelo Reclame Aqui é a propaganda enganosa, que atinge 14% das queixas

Divergência de valores e problemas para finalizar a compra também foram reportados (Bonilla1879/Thinkstock)

Divergência de valores e problemas para finalizar a compra também foram reportados (Bonilla1879/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de novembro de 2017 às 14h45.

São Paulo - O brasileiro incorporou a Black Friday em seu calendário de compras, mas ao mesmo tempo se preparou para não cair em descontos enganosos.

Segundo levantamento do Reclame Aqui, até o momento foram registradas 1,374 mil reclamações, um aumento de 16,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

O principal motivo é a propaganda enganosa, que atinge 14% das queixas. Divergência de valores e problemas para finalizar a compra também foram reportados.

Para Felipe Paniago, diretor de marketing do Reclame Aqui, "o consumidor está mais preparado e aprendeu a detectar se as ofertas são verdadeiras ou não".

Ainda de acordo com Paniago, os brasileiros esperavam mais. "Descontos de 50% não aconteceram muito e era o que o consumidor estava esperando. Produtos com 20% são considerados com boa oferta", diz.

O número de reclamações reportadas ao órgão oficial de defesa do consumidor, o Procon, é mais baixo. De acordo com balanço divulgado pelo Procon- SP, até as 11 horas desta sexta-feira, 24, foram recebidas 160 reclamações.

A empresa B2W Companhia Digital (dona de Submarino, Shoptime, Americanas.com), a Casasbahia.com, Extra.com e Pontofrio.com lideram a lista com 19 queixas (11,88%, cada). Em seguida está a KaBuM!, com 7 reclamações.

O motivo principal é a maquiagem de desconto, ou seja, quando a oferta oferecido sobre o preço do produto ou frete não é real. A indisponibilidade de produtos em estoque foi a segunda maior queixa. Ao todo, o Procon-SP realizou 320 atendimentos entre reclamações e orientações.

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