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Atrasada, segunda fase do "dinheiro esquecido" segue sem data de retomada

Essa fase permitirá novas consultas e resgate dos saldos existentes, sem necessidade de agendamento

"Dinheiro esquecido": atraso do início da segunda fase da iniciativa do Banco Central está relacionado à greve dos servidores (Gabriel Vergani / EyeEm/Getty Images)

Karla Mamona

Publicado em 10 de maio de 2022 às 16h30.

Última atualização em 10 de maio de 2022 às 17h00.

Prevista para ter início no dia 2 de maio, a segunda fase do Sistema de Valores a Receber, que devolverá dinheiro esquecido nos bancos aos consumidores, segue sem nova data de retomada. Em nota enviada à EXAME Invest, o Banco Central afirmou que "o cronograma e as informações sobre a nova etapa do SVR serão divulgados oportunamente, com a devida antecedência."

A nova fase permitirá novas consultas e resgate dos saldos existentes, sem necessidade de agendamento. Também será possível pedir o resgate dos recursos no momento da primeira consulta.

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Além disso, nesta nova fase, o sistema contará com informações atuais repassadas pelas instituições financeiras. Ou seja, mesmo quem já resgatou seus recursos e quem não tinha valores a receber na primeira etapa deve consultar novamente, pois os dados serão atualizados e pode haver recurso novo.

O atraso do início da segunda fase está relacionado a greve dos servidores, que prejudicou o cronograma de desenvolvimento das melhorias do sistema. Os funcionários do BC pedem recomposição salarial de 27%, além de outras ações de reestruturação de carreira, como a exigência de nível superior para concurso de técnico e a mudança do nome do cargo de analista para auditor.

No site do Banco Central, a informação disponível é que as consultas estão suspensas temporariamente para aprimoramento.

Segundo dados do BC, até o dia 16 de abril, 3,6 milhões de pessoas fizeram a solicitação no site do Sistema de Valores a Receber. O número de solicitação de pessoa jurídica é de 19 mil. O valor total solicitado soma R$ 321 milhões (R$ 306 milhões por pessoas físicas e R$ 15 milhões por pessoas jurídicas).

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