Fundos de ações e renda fixa ganham com Levy

São Paulo - A indicação do ex-secretário do Tesouro Joaquim Levy para comandar a economia mexeu com os mercados e teve reflexos na rentabilidade dos fundos de investimentos.

A sinalização de que a presidente Dilma Rousseff pretende mudar sua política econômica para um perfil que agrada mais os mercados financeiros, com maior combate à inflação, controle do déficit público e das contas externas, fez o dólar e os juros caírem e a bolsa subir na semana passada.

O movimento beneficiou os fundos de ações e os renda fixa índices, que compram papéis longos do Tesouro corrigidos pela inflação, as NTN-B, como mostram os dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

Na semana encerrada dia 21, os renda fixa índices acumularam rendimento médio de 1,81%, eliminando as perdas de novembro e acumulando ainda um ganho no mês de 0,99%, bem acima da variação do juro privado CDI, que foi de 0,21% na semana e 0,63% no mês.

Como os juros das NTN-B recuaram com força na semana passada, de mais de 6% ao ano além da inflação para prazos a partir de 2035 para 5,70% ao ano hoje, os papéis antigos nas carteiras desses fundos, com taxas mais altas, se valorizaram, o que se refletiu nas cotas.

Os fundos renda fixa tradicionais, que também aplicam em NTN-B, mas numa parcela menor, junto com papéis prefixados e atrelados ao juro diário, também se beneficiaram da forte queda dos juros, com rendimento médio de 0,43% na semana.

Os fundos de ações, por sua vez, ganharam com a recuperação da bolsa. Os que buscam superar o Índice Bovespa subiram em média 5,24% na semana, acumulando 2,46% no mês. No ano, porém, essas carteiras ainda acumulam apenas 2,09%.

A recuperação foi puxada em boa parte por Petrobras, cujos fundos FGTS reduziram as perdas no mês para 6,99% após as ações preferenciais da empresa terem registrado alta de 8,33% e as ordinárias, de 6,65% na semana passada. Já os fundos FGTS da Vale perdem 5,67% em novembro e 30,15% no ano, mesmo depois da alta de 2,57% da ação ON e de 2,12% da PNA na semana passada.

Os fundos IBrX ativos, que têm uma participação maior de bancos e da Petrobras, se beneficiaram mais da recuperação do mercado e desses papéis, com ganho de 7,20% na semana e 2,56% no mês. As carteiras de dividendos subiram 6,79% na semana passada, acumulando 2,50% em novembro. E os fundos de sustentabilidade tiveram 6,62% de ganho na semana, com 2,82% no mês.

Os fundos multimercados macro, que haviam se beneficiado da piora do cenário dos mercados, voltaram a ter rendimento perto de zero na média.

Os grandes perdedores da semana passada foram os fundos cambiais, que refletiram a queda de 2,85% do dólar. Essas carteiras fecharam a semana com perda média de 3,25%. No mês, o ganho é ainda de 1,88%.

Abaixo, os dados de rentabilidade e captação das principais categorias de fundos do mercado, segundo a Anbima, até dia 21 de novembro.

São Paulo - A indicação do ex-secretário do Tesouro Joaquim Levy para comandar a economia mexeu com os mercados e teve reflexos na rentabilidade dos fundos de investimentos.

A sinalização de que a presidente Dilma Rousseff pretende mudar sua política econômica para um perfil que agrada mais os mercados financeiros, com maior combate à inflação, controle do déficit público e das contas externas, fez o dólar e os juros caírem e a bolsa subir na semana passada.

O movimento beneficiou os fundos de ações e os renda fixa índices, que compram papéis longos do Tesouro corrigidos pela inflação, as NTN-B, como mostram os dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

Na semana encerrada dia 21, os renda fixa índices acumularam rendimento médio de 1,81%, eliminando as perdas de novembro e acumulando ainda um ganho no mês de 0,99%, bem acima da variação do juro privado CDI, que foi de 0,21% na semana e 0,63% no mês.

Como os juros das NTN-B recuaram com força na semana passada, de mais de 6% ao ano além da inflação para prazos a partir de 2035 para 5,70% ao ano hoje, os papéis antigos nas carteiras desses fundos, com taxas mais altas, se valorizaram, o que se refletiu nas cotas.

Os fundos renda fixa tradicionais, que também aplicam em NTN-B, mas numa parcela menor, junto com papéis prefixados e atrelados ao juro diário, também se beneficiaram da forte queda dos juros, com rendimento médio de 0,43% na semana.

Os fundos de ações, por sua vez, ganharam com a recuperação da bolsa. Os que buscam superar o Índice Bovespa subiram em média 5,24% na semana, acumulando 2,46% no mês. No ano, porém, essas carteiras ainda acumulam apenas 2,09%.

A recuperação foi puxada em boa parte por Petrobras, cujos fundos FGTS reduziram as perdas no mês para 6,99% após as ações preferenciais da empresa terem registrado alta de 8,33% e as ordinárias, de 6,65% na semana passada. Já os fundos FGTS da Vale perdem 5,67% em novembro e 30,15% no ano, mesmo depois da alta de 2,57% da ação ON e de 2,12% da PNA na semana passada.

Os fundos IBrX ativos, que têm uma participação maior de bancos e da Petrobras, se beneficiaram mais da recuperação do mercado e desses papéis, com ganho de 7,20% na semana e 2,56% no mês. As carteiras de dividendos subiram 6,79% na semana passada, acumulando 2,50% em novembro. E os fundos de sustentabilidade tiveram 6,62% de ganho na semana, com 2,82% no mês.

Os fundos multimercados macro, que haviam se beneficiado da piora do cenário dos mercados, voltaram a ter rendimento perto de zero na média.

Os grandes perdedores da semana passada foram os fundos cambiais, que refletiram a queda de 2,85% do dólar. Essas carteiras fecharam a semana com perda média de 3,25%. No mês, o ganho é ainda de 1,88%.

Abaixo, os dados de rentabilidade e captação das principais categorias de fundos do mercado, segundo a Anbima, até dia 21 de novembro.