Minhas Finanças

25 corretoras recomendam ações para outubro

Presente em 16 carteiras, Vale é a ação mais recomendada para outubro, seguida pelo Itaú e pela BRF


	Minério de ferro da Vale: Com a divulgação de indicadores econômicos positivos na China, ações ligadas a commodities, como a Vale, se beneficiam
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Minério de ferro da Vale: Com a divulgação de indicadores econômicos positivos na China, ações ligadas a commodities, como a Vale, se beneficiam (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2013 às 09h16.

São Paulo – Em setembro, o Ibovespa, principal índice de referência da Bolsa, teve sua segunda alta consecutiva, com uma valorização de 4,64%. Em linha com o índice, a maior parte das carteiras recomendadas pelas corretoras em setembro registraram variações positivas. 

Ações mais recomendadas

Para outubro, a ação mais recomendada foi a Vale, presente em 16 das 25 carteiras. Segundo as corretoras, a divulgação de indicadores chineses mais positivos impulsionou as ações exportadoras de commodities. Além das perspectivas de aumento na exportação de minério de ferro, com a melhoria do cenário chinês, a Vale ainda se beneficia pela atual apreciação do dólar frente ao real e pelo corte de custos internos, fatores que devem levar a companhia a apresentar resultados positivos pelo terceiro trimestre seguido. 

A segunda ação mais recomendada foi o Itaú Unibanco, recomendado por 13 corretoras. Segundo os analistas, o banco tem perspectivas positivas com a tendência de alta da taxa Selic e atrai investidores por possuir um menor nível de inadimplência do que seus concorrentes. 

A BRF foi a terceira ação mais recomendada, figurando em 12 carteiras. Entre outras razões, os analistas sugerem a ação porque esperam que a empresa apresente bons resultados no terceiro trimestre e obtenha importantes ganhos com a inauguração do centro de inovação em Jundiaí (SP), que deve otimizar sua distribuição, e com o novo plano de reestruturação, que  deve agregar até 1,6 bilhão de reis por ano aos seus resultados a partir de 2016. A empresa também é vista como uma posição defensiva, já que ela possui uma elevada participação de mercado. 

Também foram bastante recomendadas a Cosan e a Suzano, que aparecem em nove dos 25 portfólios. 

Cenário interno

Contribuiu para o desempenho positivo da Bolsa a divulgação de indicadores econômicos como Caged, desemprego, confiança do consumidor e dados de crédito, que mostraram resultados mais satisfatórios do que o mercado esperava. Com os resultados favoráveis, a Bovespa recebeu aproximadamente 4,5 bilhões de reais em investimentos estrangeiros. Ainda assim, as corretoras continuam cautelosas, já que as perspectivas de crescimento da economia brasileira não são animadoras. 

Cenário internacional

No mercado externo, um dos grandes destaques do mês foi a postergação da redução dos estímulos por parte do banco central norte-americano, o FED. A notícia foi recebida de maneira positiva pelos mercados, que tiveram, no geral, uma redução da desvalorização de suas moedas frente ao dólar. A questão continua em foco, já que sem a injeção de 85 bilhões de dólares por parte do FED, a menor oferta de dólares no mercado pode gerar uma nova depreciação das moedas de outros países, o que pode, por sua vez, ocasionar uma oscilação dos mercados.

As discussões sobre o teto da dívida americana também devem estar no centro das atenções. Dependendo dos desdobramentos da decisão, os mercados podem ficar mais voláteis. 

Na China e na Zona do Euro, a divulgação de indicadores positivos beneficiou o mercado mundial de commodities e, consequentemente, os mercados acionários, sobretudo aqueles mais expostos a empresas exportadoras de matérias-primas, como o Brasil. As corretoras também mencionaram o aprofundamento da crise política na Itália. Depois que o ex-primeiro ministro Silvio Berlusconi foi condenado por fraude fiscal, seu grupo político ameaça retirar o apoio ao atual governo, o que poderia gerar a convocação de uma nova eleição. 


Ágora/Bradesco

A carteira Top 10 da Ágora e do Bradesco registrou alta de 4,7% em setembro. No ano, a carteira acumula alta de 14,0%.

Papéis incluídos: Suzano e Cosan. Papéis retirados: Gerdau e Estácio.

A inclusão da Cosan se deve ao fato de a empresa estar apresentando bons resultados no segmento de distribuição de combustível em função da fusão dos ativos da Esso com a Shell. Além disso, dizem os analistas, a Comgás ainda tem grande mercado para expansão, e a Rumo deve continuar a apresentar bons resultados no segmento de logística. No segmento de açúcar e álcool, diz o relatório, a rentabilidade deve começar a crescer de forma gradual, refletindo as expansões planejadas e o aumento de produtividade dos canaviais. A Radar (proprietária de terras) continuará a ganhar importância dentro da empresa, diz a Ágora.

Já a Suzano deve ter crescimento assegurado devido ao início de sua nova unidade de produção no final deste ano, acreditam os analistas. Ela deve aumentar em 80% a capacidade de celulose de mercado da companhia. O corte de custos, os bons preços da celulose e a redução da importação de papéis imunes são outros fatores atrativos, segundo a Ágora. Os riscos são possível queda no preço da celulose devido a excesso de oferta, desvalorização do dólar, e atraso no início da operação da nova fábrica.

Ação Código Preço-alvo
Banco do Brasil BBAS3 R$ 33,40
BB Seguridade BBSE3 R$ 22,40
BR Malls BRML3 R$ 33,00
BRF BRFS3 R$ 65,00
Cetip CTIP3 R$ 32,00
Cosan CSAN3 R$ 52,30
Hypermarcas HYPE3 R$ 22,50
JSL JSLG3 R$ 18,00
Suzano SUZB5 R$ 13,00
Totvs TOTS3 R$ 44,00

Alpes/Wintrade

A carteira recomendada da WinTrade, home broker da Alpes Corretora, teve queda de 0,35% em setembro, e no acumulado de 2013 apresenta desvalorização de 14,14%.

Não foram feitas alterações na carteira.

Não foram divulgados comentários sobre a manutenção da carteira.

ALL ALLL3 ND
Alupar ALUP11 ND
Anhanguera AEDU3 ND
BRF BRFS3 ND
CCR CCRO3 ND
Cosan CSAN3 ND
Minerva BEEF3 ND
Multiplus MPLU3 ND
Vale VALE5 ND
Vanguarda VAGR3 ND

Ativa

Em setembro, a carteira Ativa teve alta de 3,77%. No ano, a carteira apresenta desvalorização de 3,66%.

Papéis incluídos: Autometal, Duratex, Hering e Telefônica. Papéis retirados: Arezzo, Gerdau e Minerva.

As ações da Telefônica entram na carteira, segundo os analistas, porque a empresa está melhor posicionada que as concorrentes no setor de Telecom. Eles destacam também que empresa está envolvida em um processo de reestruturação societária na Europa que pode vir a agregar valor à empresa no Brasil, além de contar com fundamentos sólidos, forte geração de caixa, baixo endividamento e viés defensivo, sendo uma boa distribuidora de dividendos. A Hering foi incluída por ser uma das mais eficientes do setor e, entre outros motivos, pela perspectiva de que a empresa se beneficie de um sentimento mais positivo no varejo, depois de um pessimismo exagerado do mercado observado recentemente.

A Autometal entra porque tem sido negociada com desconto frente a seus pares, pela exposição ao mercado de veículos leves no Brasil e Nafta e também porque, apesar de recentemente ter anunciado uma complexa transação, envolvendo a sua controladora CIE Automotive, os analistas confiam que a empresa será beneficiada pelas novas unidades. E a Duratex entra na carteira porque a empresa deve se beneficiar pelos projetos de aumento de sua capacidade de produção e também porque deve aproveitar o momento de maiores vendas no setor de construção civil. 

Ação Código Preço-alvo
Anhanguera AEDU3 ND
Autometal AUTM3 ND
BM&FBovespa BVMF3 ND
CCR CCRO3 ND
Duratex DTEX3 ND
Equatorial EQTL3 ND
Hering HGTX3 ND
Itaú Unibanco ITUB4 ND
Pão de Açúcar PCAR4 ND
Petrobras PETR4 ND
Suzano SUZB5 ND
Telefônica (Vivo) VIVT4 ND
Tractebel TBLE3 ND
Vale VALE5 ND

BB Investimentos

Em setembro, a carteira do BB Investimentos teve queda de 0,22%, e acumula perda de 2,87% no ano.

Papéis incluídos: Cielo, Cyrela, Hypermarcas, Itaú Unibanco, Lojas Renner, Ultrapar, Usiminas. Papéis retirados: ALL, Bradesco, BRF, Klabin, M. Dias Branco, Marcopolo, MMX Mineração, Multiplus.

No relatório mensal, os analistas do BB afirmam que os rumos da economia norte-americana devem ficar no centro da atenção dos mercados em outubro. Eles também destacam que as recentes melhorias de indicadores chineses precisam ser ratificadas em outubro e que a Itália parece estar entrando em mais uma crise política, que pode resultar na convocação de novas eleições parlamentares. Sobre o cenário interno, eles comentam que o crescimento no terceiro trimestre não deve ser tão negativo quanto o mercado vinha precificando, o que abre espaço para a continuidade da recuperação da Bolsa brasileira. 

Ação Código Preço-alvo
Cielo CIEL3 ND
Cyrela CYRE3 ND
Gerdau GGBR4 ND
Hypermarcas HYPE3 ND
Itaú Unibanco ITUB4 ND
Light LIGT3 ND
Lojas Renner LREN3 ND
MRV MRVE3 ND
Pão de Açúcar PCAR3 ND
Petrobras PETR4 ND
Suzano SUZB5 ND
Ultrapar UGPA3 ND
Usiminas USIM5 ND
Vale VALE5 ND

BI&P Corretora

A carteira de setembro do BI&P teve alta de 6,42% e no acumulado do ano apresenta valorização de 11,36%.

Papéis incluídos: CCR, Dasa, Duratex, Iguatemi, Santander, Totvs e Transmissão Paulista. Papéis retirados: Alpargatas, Banco do Brasil, Kroton, MDias Branco, Pão de Açúcar, Providência e SLC. 

Segundo o relatório, Alpargatas, Banco do Brasil, MDias Branco, Providência e SLC foram retiradas da carteira depois da forte valorização obtida em setembro. Já a Kroton sai pela demora na aprovação da fusão com a Anhanguera junto ao CADE e o Pão de Açúcar deixa a carteira porque, apesar de ser um ótimo ativo, os analistas temem que Abilio Diniz venda suas ações preferenciais a qualquer momento, o que aumentaria muito a oferta de ações no mercado, causando desvalorização do papel. 

Entram na carteira: CCR, por ser uma sólida empresa, com bons ativos sob gestão; Dasa, porque seus múltiplos estão atrativos depois que a empresa sofreu uma forte pressão vendedora nos últimos meses; Duratex, por ser uma empresa sólida e com bons fundamentos setoriais; Iguatemi, que substitui o Pão de Açúcar, já que os analistas acreditam que o setor de shopping deve trazer maior rentabilidade no terceiro trimestre do ano; Santander, que entra no lugar do Banco do Brasil, porque o banco está reduzindo seu capital e restituindo aos detentores das units o valor de R$ 1,584; a Totvs, que mantém seus fundamentos positivos depois de sofrer pressão vendedora que sofreu em setembro; e a Transmissão Paulista, que tem apresentado melhorias em seus resultados e deve apresentar crescimento nos dividendos dos próximos meses.

Ação Código Preço-alvo
ALL ALLL3 ND
CCR CCRO3 ND
Cetip CTIP3 ND
Cosan CSAN3 ND
Dasa DASA3 ND
Duratex DTEX3 ND
Iguatemi IGTA3 ND
Santander SANB11 ND
Telefônica (Vivo) VIVT4 ND
TIM TIMP3 ND
Totvs TOTS3 ND
Transmissão Paulista TRPL4 ND

BTG Pactual

No mês de agosto a carteira 10SIM™ do BTG Pactual teve alta de 5,1% e acumula no ano alta de 3,4%.

Papéis incluídos: Vale. Papéis retirados: Alupar.

No relatório mensal os analistas afirmam que estão fazendo uma única, mas importante mudança carteira 10SIM™ ao incluir a Vale, que elevará a exposição do portfólio ao dólar a 40%. Eles explicam que a Vale teve uma performance abaixo da média do mercado em setembro por causa da valorização do dólar e da queda dos preços do ferro, mas acreditam que essa tendência deve se reverter em outubro e a empresa deve apresentar valorização. 

Ainda que se mantenham cautelosos, os analistas afirmam que começaram a procurar companhias sólidas, com boas perspectivas no longo prazo e que estão sendo negociadas a preços muito atrativos. Nos últimos dois meses, eles dizem ter identificado as ações da Hering, Duratex e Valid como boas oportunidades de investimento. 

Empresa Código Preço-alvo
BB Seguridade BBSE3 ND
BRF BRFS3 ND
Cosan CSAN3 ND
Duratex DTEX3 ND
Estácio ESTC3 ND
Hering HGTX3 ND
Pão de Açucar PCAR4 ND
Suzano SUZB5 ND
Vale VALE3 ND
Valid VLID3 ND

Citi Corretora

A carteira Top Picks da Citi Corretora teve alta de 2,70% em setembro. No ano, acumula desvalorização de 5,10%.

Papéis incluídos: Transmissão Paulista e Hypermarcas. Papéis retirados: Ambev e Suzano.

A Citi Corretora optou por manter uma carteira mais defensiva, com elevada exposição a empresas que se beneficiam da desvalorização do real, o que está em linha com a visão de longo prazo da corretora. Porém, a recente apreciação do real ocasionada por fatores externos e pela intervenção do Banco Central fez a corretora optar por reduzir a exposição da carteira ao câmbio momentaneamente.

Assim, foram realizados os lucros obtidos com as ações da Suzano, e também aqueles obtidos com a Ambev, que chegou perto de seu preço-alvo. A Transmissão Paulista entra na carteira em função dos dividendos extraordinários que deve anunciar até 2016, equivalentes a cerca de 60% de sua capitalização de mercado.

Já as ações da Hypermarcas foram incluídas porque a empresa está apresentando um bom crescimento de vendas na sua divisão farmacêutica, dado que seus produtos são menos suscetíveis à substituição por itens mais baratos, diz o relatório. O destaque, porém, fica por conta da divisão de consumo, que vem apresentando ganhos com a racionalização da produção e um portfólio de produtos simplificado, explicam os analistas.

Ação Código Preço-alvo
Braskem BRKM5 R$ 20,00
BRF BRFS3 R$ 69,90
CCR CCRO3 R$ 21,50
Cosan CSAN3 R$ 53,00
Duratex DTEX3 R$ 15,50
Hypermarcas HYPE3 R$ 18,00
Itaú Unibanco ITUB4 R$ 36,50
Transmissão Paulista TRPL4 R$ 38,00
Ultrapar UGPA3 R$ 59,00
Vale VALE5 R$ 37,12

Coinvalores

Não foi divulgado nenhum comentário sobre a carteira, tampouco seu desempenho.

Papéis incluídos: Even, Mahle Metal Leve e Embraer. Papéis retirados: Cetip.

Empresa Código Preço-alvo
Bematech BEMA3 ND
BRF BRFS3 ND
Cosan CSAN3 ND
Duratex DTEX3 ND
Ecorodovias ECOR3 ND
Embraer EMBR3 ND
Even EVEN3 ND
Eztec EZTC3 ND
Gerdau GGBR4 ND
Itaú Unibanco ITUB4 ND
Kroton KROT3 ND
Mahle Metal Leve LEVE3 ND
Mills MILS3 ND
Petrobras PETR4 ND
Suzano SUZB5 ND
Ultrapar UGPA3 ND
Vale VALE5 ND

Concórdia

A carteira da Concórdia apresentou alta de 6,99% em setembro, e no ano acumula alta de 0,15%.

Papéis incluídos: Ambev. Papéis retirados: CCR.

Os analistas da Concórdia creem que o horizonte agitado e a valorização relevante do Ibovespa neste trimestre abrem espaço para a realização de lucros. Contudo, eles optaram por elevar o peso de sua carteira de Valor (crescimento) e reduzir o da carteira de dividendos, para ter maior exposição ao perfil Ibovespa. Eles acreditam em bons números no início da temporada de divulgação de resultados no fim de outubro para boa parte das empresas que compõem o índice.

Ação Código Preço-alvo
ALL ALLL3 R$ 12,48
Alpargatas ALPA4 R$ 16,21*
Ambev AMBV4 R$ 95,01*
Banco do Brasil BBAS3 R$ 29,30
BRF BRFS3 ND
Copasa CSMG3 R$ 41,04
CPFL Energia CPFE3 R$ 30,20
Duratex DTEX3 R$ 19,74
Gerdau Met GOAU4 R$ 26,15
Itaú Unibanco ITUB4 R$ 39,42
Oi OIBR4 R$ 5,48*
Pão de Açúcar PCAR4 R$ 115,16*
Petrobras PETR4 R$ 22,07*
Telefônica Brasil (Vivo) VIVT4 R$ 55,22*
Vale VALE5 R$ 53,46

(*) Preço médio segundo os analistas consultados pela Bloomberg.


Credit Suisse

A carteira de setembro do Credit Suisse teve alta de 5,19%. Não foi divulgado o desempenho no acumulado do ano. 

Papéis incluídos: Banco do Brasil, Santander. Papéis retirados: Bradesco, BR Malls, Gerdau. 

Em outubro, o Credit Suisse está solidificando a preferência da carteira por ações do setor financeiro, juntamente aos setores petroquímico e de tecnologia e serviços. No relatório, os analistas também afirmam que estão mudando sua preferência da Petrobras para a Vale entre as duas ações large caps mais conhecidas no mercado. Foi elevada a exposição da carteira ao setor financeiro, com a inclusão do Santander, do Banco do Brasil e da BM&FBovespa. Os analistas acreditam que os bancos devem ter um ciclo de ganhos com o aumento das taxas de juros e comentam que a top pick do setor continua sendo o Itaú, seguido pelo Santander e pelo Banco do Brasil. 

Os analistas reduziram a exposição à Petrobras porque acreditam que o aumento do preço dos combustíveis já foi incorporado pela ação. O peso em Vale foi elevado diante do favorável cenário de aumento do preço do ferro. E também foi elevado o peso da Ambev, que, segundo os analistas, tem boas perspectivas de expansão das margens do segundo semestre de 2013 e deve expandir seu volume de vendas em 2014. 

Ação Código Preço-alvo (dez/2013)
Abril Educação ABRE11 R$ 44,00
Ambev AMBV4 R$ 100,00
Banco do Brasil BBAS3 R$ 30,00
BM&FBovespa BVMF3 R$ 15,00
BR Foods BRFS3 R$ 55,00
Braskem BRKM5 R$ 21,00
Cesp CESP6 R$ 24,00
Cielo CIEL3 R$ 67,00
Cosan CSAN3 R$ 59,00
Cyrela CYRE3 R$ 20,50
Iguatemi IGTA3 R$ 29,00
Itaú Unibanco ITUB4 R$ 38,00
Light LIGT3 R$ 20,00
Mahle Metal Leve LEVE3 R$ 30,00
Mills MILS3 R$ 37,00
Petrobras PETR4 US$ 25,00
Santander SANB11 R$ 17,00
Smiles SMLE3 R$ 41,00
Totvs TOTS3 R$ 43,00
Vale VALE5 US$ 19,00

Geração Futuro

Em setembro, a carteira da Geração Futuro registrou alta de 4,17% e no ano acumula alta de 6,55%.

Papéis incluídos: Bradesco. Papéis retirados: Banco do Brasil.

Para o mês de outubro, as ações do Banco do Brasil foram substituídas pelas do Bradesco porque os analistas esperaram mais consistência em seus resultados, já que o Bradesco possui cerca de 30% de seu lucro vinculado ao mercado de seguros e previdência, que vem apresentando forte crescimento. Segundo eles, a disparidade da performance dos ativos também nos influenciou na decisão, o Banco do Brasil apresenta alta de 22,5% no trimestre frente a 5,7% do Bradesco. Também foi elevada a participação de Cielo devido à continua substituição de dinheiro por cartões e aumento de consumo apresentados nos últimos meses, que devem gerar um bom resultado para a empresa no terceiro trimestre. 

Empresa Código Preço-alvo
BB Seguridade BBSE3 ND
BM&FBovespa BVMF3 ND
Bradesco BBDC4 ND
Cielo CIEL3 ND
Klabin KLBN4 ND
Kroton KROT3 ND
Marcopolo POMO4 ND
Ultrapar UGPA3 ND
Vale VALE5 ND
Wilson Sons WSON11 ND

Geral Investimentos

A carteira Multiestratégia da Geral Investimentos registrou valorização de 4,50% em setembro, mas não divulgou a rentabilidade acumulada no ano.

Papéis incluídos: Cielo, Fibria e Itaú Unibanco. Papéis retirados: Eztec, Itausa e Kroton.

Na carteira Multiestratégia da Geral Investimentos, os papéis da Itaúsa foram trocados pelos do Itaú Unibanco, uma vez que a corretora acredita que o banco ganhará participação no Ibovespa com a nova metodologia, enquanto que a Itaúsa deve perder. A Geral acredita, portanto, que deve ocorrer um fluxo financeiro positivo para Itaú Unibanco em relação à Itaúsa.

As ações da Eztec foram retiradas como forma de realização de lucros, após as recentes altas do papel, abrindo espaço para a entrada da Cielo. Finalmente, a Kroton foi retirada como forma de readequar o perfil da carteira para outubro. A corretora diz acreditar muito nos fundamentos da Kroton, mas ter preferido a Fibria para aumentar a exposição da carteira ao câmbio.

Ação Código Preço-alvo
Ambev AMBV4 ND
BRF BRFS3 ND
Cielo CIEL3 ND
Fibria FIBR3 ND
Grendene GRND3 ND
Itaú Unibanco ITUB4 ND
M. Dias Branco MDIA3 ND
Ultrapar UGPA3 ND
Vale VALE5 ND
Valid VLID3 ND

HSBC

A carteira HSBC Top Picks teve alta de 2,12% em setembro. No ano, a carteira acumula queda de 5,05%.

Papéis incluídos: Bradesco e Ambev. Papéis retirados: Odontoprev e Minerva.

Segundo o relatório do HSBC, as ações do Bradesco foram acrescentadas devido ao foco do banco no controle de custos junto com o crescimento das receitas vinculadas a seguros e comissões, que devem ajudar o Bradesco a enfrentar diferentes cenários da economia local e a compressão de margens. As expectativas de crescimento do mercado de seguros também é positiva para o banco. Também houve uma melhora na qualidade dos ativos de crédito e uma maior racionalidade na concessão de crédito.

Os analistas do HSBC também estão confiantes em relação aos resultados da Ambev para o segundo semestre, com aumento nas receitas, melhora nos volumes de produção e capacidade de repasse de preços, com a empresa conseguindo balancear volume e preço. Além disso, diz o relatório, seus custos estão crescendo abaixo da inflação, e o real mais valorizado no curto prazo deve favorecer suas margens. Outro motivo de sua entrada na carteira é o fato de ser uma opção mais defensiva no setor de consumo.

Ação Código Preço-alvo
AES Tietê GETI4 ND
Ambev AMBV4 ND
Bradesco BBDC4 ND
Embraer EMBR3 ND
Itaú Unibanco ITUB4 ND
Pão de Açúcar PCAR4 ND
Ultrapar UGPA3 ND
Vale VALE5 ND
Weg WEGE3 ND

Omar Camargo

A carteira da Omar Camargo apresentou variação positiva de 1,30% no mês de setembro. No ano, a queda acumulada é de 11, 96%.

Não foram feitas alterações na carteira de outubro. Os analistas justificam que pretendem manter a estratégia de concentrar a carteira em empresas de qualidade, líderes de mercado, forte geradoras de caixa e com ótimas perspectivas. Segundo eles, apesar de esse tipo de empresa poder ter um potencial de retorno menor na comparação com outras companhias, em momentos como o atual - de inflação alta, baixas perspectivas de crescimento e de incertezas, tanto no cenário nacional, quanto internacional -, essas empresas se mostram menos arriscadas. Diante desse quadro e da crença de que o dólar voltará a subir, eles optaram por manter a recomendação de exposição a exportadoras, que ainda se beneficiam do fato de estarem expostas a economias dentro das quais o consumo está crescendo de forma mais rápida do que no Brasil. 

Ação Código Preço-alvo
ALL ALLL3 ND
BR Malls BRML3 ND
BR Properties BRPR3 ND
Bradespar BRP4 ND
BRF BRFS3 ND
CCR CCRO3 ND
Cemig CMIG4 ND
Cosan CSAN3 ND
Klabin KLBN4 ND
Vanguarda VAGR3 ND

Pax

A carteira da Pax Corretora teve alta de 3,43% em setembro. No ano, acumula valorização de 3,99%.

Papéis incluídos: Kroton, Rossi Residencial, Cyrela, Localiza, Magazine Luiza e Randon. Papéis retirados: ALL, Anhanguera, Embraer, Gafisa, Locamerica e MRV.

Para outubro, a Pax reduziu sua exposição ao setor de Transportes e Bens de Capital, permanecendo apenas com a Log-in. A corretora permanece confiante no setor de commodities, amparada na tese de que a melhora da economia global seguirá. Segundo os analistas, ainda há espaço para uma alta da Vale. Magazine Luiza tem um potencial considerável, diz o relatório.

Ação Código Preço-alvo
BTG Pactual BBTG11 ND
Cyrela CYRE3 ND
Duratex DTEX3 ND
Kroton KROT3 ND
Localiza RENT3 ND
Log-In LOGN3 ND
Magazine Luiza MGLU3 ND
Pão de Açúcar PCAR4 ND
Randon RAPT4 ND
Rossi Residencial RSID3 ND
Suzano SUZB5 ND
Vale VALE5 ND

Planner

A carteira Planner registrou valorização de 6,60% em setembro e queda de 5,43% no ano.

Papéis incluídos: ALL, Grupo Fleury, RaiaDrogasil e Vale. Papéis retirados: Alpargatas, Ambev, Direcional e Tractebel.

Para outubro a Planner terá uma estratégia conservadora. Os analistas acreditam que a primeira metade do mês deve ser influenciada pelas negociações no Senado norte-americano sobre o orçamento e o teto da dívida dos EUA para 2014, e a expectativa a respeito dos incentivos fiscais à economia do país. Para os analistas, os mercados já devem ficar sensíveis à possibilidade de retirada desses estímulos ainda em outubro.

No mercado doméstico, crê a corretora, outubro pode ser um mês de realização de lucros, uma vez que a alta do Ibovespa em setembro já precificou boa parte das ações. Esse processo pode ser amenizado no fim do mês devido ao início da nova safra de divulgação de resultados do terceiro trimestre.

Ação Código Preço-alvo
AES Tietê GETI4 R$ 25,00
ALL ALLL3 R$ 11,00
Bradesco BBDC4 R$ 37,45
CCR CCRO3 R$ 20,50
Cyrela CYRE3 R$ 18,00
Duratex DTEX3 R$ 16,00
Grupo Fleury FLRY3 R$ 22,00
Multiplan MULT3 R$ 60,00
RaiaDrogasil RADL3 R$ 22,00
Telefônica (Vivo) VIVT4 R$ 57,00
Totvs TOTS3 R$ 47,00
Vale VALE5 R$ 42,00

Quantitas

A carteira da Quantitas apresentou alta de 1,61% em setembro e registra retorno negativo de 7,18% no acumulado do ano.

Não foram feitas alterações na carteira de outubro. 

Segundo os analistas, apesar do fraco desempenho no mês, eles mantêm a visão positiva para o setor de educação, principalmente em relação à Anhanguera, que deverá apresentar bons resultados referentes ao terceiro trimestre, apresentando novamente forte crescimento de captação, por causa do vestibular de inverno, e bom nível de rematrícula. Eles também ressaltam que foram mantidas como principais posições na carteira a Mills, por causa do seu valor atrativo e pelas boas perspectivas para o segmento de serviços de engenharia no Brasil, e a Even Construtora, que, segundo os analistas, é uma das grandes beneficiadas pelo recente aumento do teto de financiamento do Sistema de Financiamento da Habitação (SFH) com a utilização de recursos do FGTS.

Ação Código Preço-alvo
Abril Educação ABRE11 ND
Anhanguera AEDU3 ND
Cetip CTIP3 ND
Even EVEN3 ND
Itaú Unibanco ITUB4 ND
Mills MILS3 ND
Valid VLID3 ND

Rico/Octo Investimentos

A Carteira 8+ do Rico, home broker da Octo Investimentos, registrou alta de 4,47% em setembro, e queda de 1,39% no acumulado do ano.

Papéis incluídos: Suzano, Minerva e PDG. Papéis retirados: Cemig, Duratex e Hypermarcas.

Para outubro, os analistas do Rico focaram em empresas voltadas à exportação, de forma a obter uma maior aderência ao Ibovespa, como Vale, Minerva e Suzano. A PDG também foi incluída para que a carteira se aproxime mais do desempenho do Ibovespa. Trata-se de uma ação de risco mais alto, mas também com possibilidade de retornos elevados. Além disso, os analistas esperam estabilidade nos juros futuros, redução de custos da empresa e em uma boa gestão do grupo Vinci Partners, empresa de private equity que é o maior acionista da empresa.

Já a Minerva se mostra a ação mais “disciplinada” no segmento de bovinos, com endividamento controlado e em queda, aquisições assertivas na América do Sul nos últimos meses, preço atrativo com bom potencial de valorização, possibilidade de continuação de incremento das margens, e possibilidade de se beneficiar da alta do dólar, já que 80% do seu resultado vem da exportação.

Finalmente, a Suzano foi incluída por estar prestes a entrar em uma fase de redução do endividamento com o início das operações do projeto Maranhão no quarto trimestre, o qual deve impulsionar a capacidade de produção de celulose em 80%. Assim, os analistas esperam que a empresa passe a gerar caixa no final de 2013. Ela pode ainda se beneficiar da recuperação dos preços da celulose no mercado externo, do reaquecimento da economia doméstica e da alta do dólar.

Ação Código Preço-alvo
Grendene GRND3 ND
Itaú Unibanco ITUB4 ND
Kroton KROT3 ND
Minerva BEEF3 ND
PDG PDGR3 ND
Suzano SUZB5 ND
Vale VALE5 ND
Valid VLID3 ND

Santander

A carteira recomendada do Santander registrou valorização de 1,94% em setembro e queda de 6,85% no ano.

Papéis incluídos: Multiplan e Usiminas. Papéis retirados: Cetip e Gerdau.

Segundo os analistas, a volatilidade deve continuar alta no mês de outubro diante da divulgação de indicadores econômicos positivos de países desenvolvidos e do imbróglio fiscal nos Estados Unidos, que segundo eles acreditam, deve apresentar um desfecho favorável. A Multiplan entra na carteira porque os analistas acreditam que a ação deve se aproximar mais do seu preço justo com a redução da relação entre preço e lucro de 23,6x (média dos últimos 12 meses) para 21,8x (próximos 12 meses).

Já a Usiminas foi incluída porque o resultado da empresa, que será divulgado no dia 04 de outubro, deve ser um catalisador positivo para as ações. Segundo o relatório, a expectativa de bons resultados ocorre devido a fatores como: os recentes cortes de custo na empresa; aumento do preço do aço no mercado doméstico e desvalorização cambial. 

Ação Código Preço-alvo
BRF BRFS3 Em revisão
Iochpe-Maxion MYPK3 R$ 34,00
Itausa ITSA4 R$ 13,00
Kroton KROT3 R$ 40,00
Marcopolo POMO4 R$ 7,25
Multiplan MULT3 R$ 63,60
Petrobras PETR3 R$ 20,75
Randon RAPT4 R$ 14,00
Usiminas USIM5 R$ 12,50
Vale VALE3 R$ 54,00

Solidez

No mês de setembro a carteira da Solidez teve alta de 8,11% e no acumulado do ano registra valorização de 5,08%.

Papéis incluídos: Klabin, CCR, Cetip, Marfrig e Brookfield. Papéis retirados: BM&FBovespa, Cyrela, Hering, Itausa e Lojas Renner.

A Solidez mexeu bastante na sua carteira recomendada, mantendo apenas os papéis da BR Malls e da Sabesp. A corretora acredita que esses dois papéis continuarão com a tendência de alta iniciada no mês anterior. Não foram divulgados comentários sobre as trocas da carteira.

Ação Código Preço-alvo
BR Malls BRML3 ND
Brookfield BISA3 ND
CCR CCRO3 ND
Cetip CTIP3 ND
Klabin KLBN4 ND
Marfrig MRFG3 ND
Sabesp SBSP3 ND

Souza Barros

A carteira de setembro da Souza Barros apresentou alta de 3,37% e no ano acumula queda de 3,97%. 

Não foram feitas alterações no portfólio e não foram divulgados comentários sobre a carteira de outubro. 

Ação Código Preço-alvo
BRF BRFS3 ND
Cetip CTIP3 ND
Localiza RENT3 ND
Tractebel TBLE3 ND
Ultrapar UGPA3 ND

Spinelli

Em setembro, a carteira da Spinelli apresentou valorização de 1,97% e no acumulado do ano registra alta de 3,99%.

Papéis incluídos: Mahle Metal Leve e Suzano. Papéis retirados: Cielo e Smiles.

A Mahle Metal Leve foi incluída por se beneficiar do aumento da frota veicular. A líder no setor de autopeças deve avançar mais que a média em nível de fabricação de peças com maior valor agregado e preço sugerido que respeitem a regra do Euro 5 para menor emissão de gases, diz o relatório.

Já a Suzano, dizem os analistas, irá transformar a fibra curta, já usual em seus processos, para entrar no mercado de celulose fluff, hoje atendido pela importação. Segundo o relatório da Spinelli, o preço médio desse tipo de fibra pode ser de 20% a 30% superior ao da fibra comum e poderia elevar a geração operacional de caixa da companhia. Isso reduziria sua alavancagem de forma orgânica.

Ação Código Preço-alvo
Alupar ALUP11 ND
Estácio ESTC3 ND
Mahle Metal Leve LEVE3 ND
Suzano SUZB5 ND
Ultrapar UGPA3 ND

Um Investimentos

A carteira recomendada da Um Investimentos registrou alta de 4,83% em setembro. Não foi divulgado o desempenho no acumulado do ano.

Papéis incluídos: BRF e Suzano. Papéis retirados: Alpargatas e Iochpe-Maxion.

Os analistas da Um incluíram a BRF em função de uma expectativa de ganho de participação de mercado, tanto no mercado interno quanto externo; e de prováveis ganhos de sinergia com inauguração do centro de inovação em Jundiaí (SP), otimizando a plataforma de distribuição produtiva, com cobertura de 98% do território nacional. A corretora espera fortes resultados no terceiro trimestre, beneficiados pela desvalorização cambial, mas admite o risco da suspensão de importações por mercados estrangeiros relevantes.

A Suzano, por sua vez, deve se beneficiar do aumento de produtividade gerado por sua nova unidade no Maranhão, de seu baixo custo de produção, autossuficiência em energia, know how tecnológico e alta produtividade. Além disso, diz o relatório, deve se beneficiar da desvalorização cambial, dos maiores preços da celulose e do aumento do consumo de celulose, impressão e papel cartão nos EUA e China. Na outra ponta, tem como ponto fraco um possível crescimento no nível de endividamento, em função da unidade do Maranhão.


Walpires

Não foi divulgado o desempenho da carteira em setembro e no acumulado do ano.

Papéis incluídos: Arezzo, Cesp, Cemig, Copel, Hypermarcas, Itaú Unibanco, PDG Realty e Usiminas. Papéis retirados: Ambev, Braskem, BRF, Fibria, Gerdau, Suzano, Tim e Ultrapar.

A corretora não divulgou comentários sobre a carteira do mês.

XP Investimentos

A Carteira XP, da XP Investimentos registrou valorização de 5,0% em setembro. No ano, a carteira acumula queda de 8,3%.

Papéis incluídos: Cielo e Multiplus. Papéis retirados: Hering e Petrobras.

Os papéis da Petrobras foram retirados após terem tido uma boa performance em setembro. Os analistas da XP acreditam que a empresa possa anunciar algum reajuste de preços de combustíveis, o que seria positivo para a operação. No entanto, acham que essa possibilidade já está precificada, de certa forma. No lugar das ações da Petrobras entraram os papéis da Multiplus.

As ações da Cielo foram acrescentadas por sua resiliência, sua forte geração de caixa e pela exposição ao varejo. Para os analistas, Cemig e ALL estão mal precificadas e estão atreladas ao desenvolvimento dos investimentos em infraestrutura no Brasil.

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