17 corretoras indicam as melhores ações para janeiro

São Paulo - A equipe de pesquisas do Bradesco BBI demonstra um pessimismo maior que os concorrentes com o desempenho de curto prazo da bolsa brasileira. A corretora aposta que a China continuará a tomar medidas para desaquecer a economia lentamente. A Europa também inspira preocupação porque Espanha e Portugal terão de fazer volumosas emissões para financiar suas dívidas no primeiro semestre. O Bradesco BBI diz que não será tão fácil para a União Europeia ajudar a Espanha quanto foi resgatar a Grécia e a Irlanda devido à bem mais volumosa dívida do país ibérico. Por esse motivo, a corretora optou por recomendar um portfólio um pouco mais defensivo. As ações de Gafisa, SulAmérica, OGX e Lupatech foram substituídas por Vale, Itaú Unibanco, BR Properties e Brookfield. Segue a carteira completa de recomendações:

O BB Investimentos acredita que o Ibovespa possa seguir um "caminho favorável" em janeiro. A provável alta dos juros básicos da economia a partir deste mês já estaria embutida no preço das ações. Um esperado aumento do "rating" (classificação de risco) da dívida soberana do governo brasileiro, no entanto, ainda não teve reflexo nas cotações da BM&FBovespa. Trata-se, portanto, de uma oportunidade de ganhos, já que o BB espera que a elevação do "rating" ocorra até o final do primeiro semestre. Frente a esse cenário, a corretora decidiu retirar da carteira recomendada as ações de Fibria, Ecorodovias, Cesp, Cosan, Pão de Açúcar e Randon para dar lugar a ALL, Drogasil, EZTEC, Gerdau, Natura e Petrobras. Veja abaixo a carteira completa:

A Citi Corretora mantém a previsão de que o Ibovespa encerre este ano em 87.500 pontos. Os analistas estimam que a taxa Selic deve começar a subir em janeiro e que o ajuste total será de 2 pontos percentuais. Na China, onde os juros começaram a subir em dezembro, o ajuste deve somar 1 ponto percentual. A carteira recomendada teve apenas uma alteração: saiu Embraer e entrou Gol. Veja abaixo:

Para a Banif Securities, o ano de 2011 começa como terminou 2010: repleto de dúvidas. No entanto, a economia internacional já dá alguns sinais de que iniciou um processo de retomada mais firme. O maior otimismo vem dos Estados Unidos, onde foi aprovado um pacote para manter cortes de impostos por mais tempo. No Brasil, o início do governo Dilma alimenta esperanças de novos avanços estruturais. Segue abaixo a carteira de ações recomendadas pelo Banif, que não sofreu alterações em janeiro:

A Planner acredita que 2011 renova as esperanças de um ano melhor na bolsa. Para a corretora, o mercado já precificou boa parte dos problemas fiscais na Europa, do aperto monetário da China e da vagarosa recuperação americana. Diante desse cenário, resolveu trocar as ações da CCR, Itaú Unibanco, Tractebel e Usiminas por Banco do Brasil, Cesp, Confab e Mills. Veja as 12 ações preferidas da Planner:

A equipe de pesquisas do BTG Pactual decidiu aumentar o peso de ações do setor de commodities de 50% para 60% do total em seu portfólio de papéis recomendados. A decisão permitiu a inclusão de Usiminas e Cosan na carteira. Também entraram a PDG Realty, a Kroton, e o Itaú Unibanco. Por outro lado, BR Properties, Copel, Cyrela, Gol e Klabin saíram da lista de preferidas do BTG. Veja a carteira completa:

A corretora Socopa acredita que a exploração da camada de pré-sal, a Copa e as Olimpíadas vão exigir maciços investimentos em diversos setores da economia. Isso, na visão dos analistas, deve permitir o aumento do volume de negócios e das cotações de diversas ações negociadas na BM&FBovespa. A corretora anunciou duas alterações na carteira deste mês. As ações da Cemig e da Suzano saíram da lista de "top picks" e foram substituídas por Copel e OGX. Veja as cinco indicações da Socopa:

A equipe de analistas do HSBC Global Research decidiu neste mês elevar o peso de setores mais ligados ao investimento e à infraestrutura e reduzir o peso das ações ligadas ao consumo interno. As ações incluídas foram Gerdau e OdontoPrev. Já Redecard, Hering e Energias do Brasil foram retiradas da seleção de melhores papéis para investir. Por último, Petrobras e Cemig tiveram o peso aumentado. Segue a carteira completa:

A corretora Coinvalores fez uma única alteração em sua carteira de ações recomendada para janeiro. Saiu a ação da Randon e entrou a da fabricante de equipamentos para o setor de construção Mills. Abaixo todas as indicações da corretora:

O Itaú BBA fez duas alterações na carteira recomendada aos investidores. Deixaram a lista de indicações as ações da Vale e da CCR e entraram Bradesco e Lopes. Abaixo a lista das "top five" do Itaú BBA:

A XP Investimentos fez duas alterações na carteira de ações recomendada aos clientes. Entraram na seleção as ações da Gerdau Metalúrgica e da Hypermarcas, que ocuparam as posições abertas com as saídas de Valid e Ultrapar. Veja a carteira completa:

A Souza Barros fez uma profunda reformulação na carteira recomendada com a virada de ano. Deixaram o portfólio indicado os papéis de Cielo, Brookfield, Indústrias Romi, Lojas Americanas, Telesp e Tractebel. Essas posições foram ocupadas por Itaú Unibanco, Localiza, Petrobras, Randon, Vale e Vivo. Segue abaixo a lista dos dez papéis indicados:

A Link Investimentos foi outra corretora que mexeu bastante na carteira em relação às recomendações de um mês atrás. Entraram na lista de janeiro as ações de AES Tietê, CCR, Gol, Lojas Americanas, Usiminas e Vale (VALE5). Quem perdeu espaço foram os papéis da Comgás, Gerdau, Lojas Renner, Suzano Papel e Celulose e Vale (VALE3). Abaixo a relação completa:

A corretora Ágora fez quatro alterações na carteira de papéis recomendados. As ações da Gafisa, Lupatech, OGX e SulAmérica deram lugar às da BR Properties, Brookfield, Itaú Unibanco e Vale. Veja abaixo todas as recomendações:

A primeira carteira divulgada neste ano pela corretora Spinelli tem três características: foco no mercado interno, perfil defensivo e busca por ações de empresas que faturam mais durante as férias de verão (como companhias aéreas e empresas de turismo ou cerveja). Abaixo as recomendações da Spinelli:

A Geração Futuro acredita que chegou a hora de investir na Petrobras. Após um ano de 2010 horroroso para os acionistas da estatal, a corretora decidiu incluí-la em sua carteira recomendada com o maior peso entre todas as empresas abertas. A indicação é para aplicar 15% do patrimônio em bolsa nas ações da companhia de petróleo. Também foi incluída na carteira a fabricante de armas Forjas Taurus. Já as ações da Cielo e da Ecorodovias foram retiradas. Segue abaixo a relação completa de indicações da Geração Futuro:

Ao contrário do que aconteceu no mês passado, a corretora Ativa divulgou apenas uma lista das cinco ações preferidas para investir em janeiro - e não uma carteira com 14 empresas. A única novidade foi a entrada das ações da AES Tietê no portfólio recomendado, o que indica uma postura mais defensiva frente às incertezas da economia mundial. Veja a lista completa de indicações: