10 corretoras recomendam dividendos para dezembro

São Paulo – Em novembro, nove das dez carteiras recomendadas de ações boas pagadoras de dividendos superaram o Ibovespa , que fechou com alta de 0,71% no mês e 1,27% no ano. Para dezembro, as corretoras continuaram evitando as empresas do setor elétrico, em função do imbróglio por conta da revisão das regras de concessão governamental para essas companhias, ainda não resolvido.

Dentre as elétricas, apenas compõem a carteira as empresas menos afetadas pela Medida Provisória 579 (que revê as regras para as concessões e condiciona as renovações ao compromisso de redução no preço da energia), como Coelce, Equatorial Energia, Taesa e Tractebel. No mais, as carteiras se concentram em empresas voltadas para o mercado interno, notadamente para o consumo (como Ambev, Renner, Grendene e Cielo) além de outras concessionárias de serviços públicos e fornecedoras de serviços essenciais, como Sabesp, CCR e Vivo.

Tanto as empresas com ampla participação de mercado, como empresas com demanda estável e com sólida tendência de crescimento costumam ser definidas como empresas boas pagadoras de dividendos pois, devido às características citadas, não têm grande necessidade de reinvestir seu capital e repassam mais lucros aos seus acionistas, pagando mais dividendos que outras empresas mais voláteis da Bolsa.

Por não sofrerem grandes alterações diante de oscilações do mercado, estas empresas costumam se sobressair em momentos de crise, pois pelo caráter mais defensivo acabam atraindo mais investidores.

Veja a seguir as carteiras de dividendos recomendadas pelas corretoras para dezembro:

Ágora Corretora / Bradesco

Em novembro, a carteira teve alta de 1,8%.

A carteira não foi alterada para o mês de dezembro. A corretora não fez comentários sobre as alterações na carteira.

Ativa

A carteira defensiva da Ativa apresentou desvalorização de 0,92% em novembro e alta de 7,27% no ano.

Papéis incluídos: Cielo. Papéis retirados: Comgás

A Ativa optou por incluir as ações da Cielo em função das perspectivas favoráveis do setor de cartões e do perfil estável da empresa, com forte geração de caixa e alto pagamento de dividendos. O crescimento das vendas no varejo e o aumento da penetração de cartões sobre o consumo das famílias elevou o volume total de transações. Além disso, o fechamento de capital da Redecard beneficiou a Cielo, que se tornou a única empresa aberta em Bolsa exposta ao setor de cartões.

Citi Corretora

A carteira Top Picks Dividendos apresentou alta de 4,3% em novembro e de 9,7% nos últimos 12 meses.

Papéis incluídos: CCR. Papéis retirados: Cemig

Cemig foi retirada após valorizar mais de 5% em novembro, os analistas da Citi Corretora retiraram as ações da companhia da carteira em função das incertezas em relação às renovações das concessões do setor elétrico. Em seu lugar entram os papéis da CCR, que apresenta volatilidade baixa em relação ao Ibovespa, além de boa previsibilidade dos resultados, fluxo de caixa protegido contra a inflação e o bom histórico em distribuição de proventos.

Geral Investimentos

A carteira de dividendos da Geral Investimentos teve alta de 1,79% em novembro e no ano acumula valorização de 21,76%.

Os analistas optaram por manter as recomendações de empresas com boa tendência de crescimento, ampla participação de mercado e que podem se beneficiar com algumas medidas de estímulo tomadas pelo governo, como a redução do IPI de veículos, a facilitação do crédito e a queda da taxa Selic.

Omar Camargo

Em novembro, a carteira de dividendos da Omar Camargo registrou valorização de 1,09%, mas no ano a carteira acumula perda de 12,58%.

A carteira não foi alterada para o mês de dezembro.

Em novembro, AES Tietê e Telefônica Vivo anunciaram a distribuição de proventos, com dividend yield de 3,12% e 2,34% respectivamente. Os destaques de valorização foram Cemig (+5,64%) e Telefônica Vivo (+5,33%). A única ação a ter mau desempenho foi a da Coelce, que caiu 5,24%.

Rico/Octo Investimentos

Em novembro, a Carteira Dividendos 8+ do Rico, home broker da Octo investimentos, apresentou alta de 0,89%. No ano, a carteira acumula ganho de 19,47%.

A carteira do Rico, home broker da Octo Investimentos, se manteve inalterada em relação aos dois meses anteriores, principalmente em função das incertezas em relação ao cenário de curto e médio prazo das ações do setor elétrico. A corretora prefere aguardar os termos das negociações para a renovação das empresas com concessões a vencer com o governo federal para poder iniciar novas análises sobre elas (Cemig, Cesp, Eletrobras e Transmissão Paulista).

Santander

A carteira de dividendos do Santander teve alta de 0,83% em novembro, e no ano acumula valorização de 10,14%.

Papéis incluídos: Sabesp e Multiplus. Papéis retirados: Cosan e AES Tietê

Foram incluídos os papéis da Sabesp em função do fim das incertezas em relação ao processo de revisão tarifária, que deve abrir caminho para uma boa performance dos papéis. As ações da Multiplus também foram acrescentadas em função da alta previsibilidade de geração de caixa e dividend yield atrativo. A Cosan foi retirada por ter um potencial de valorização inferior a Sabesp e Multiplus, dizem os analistas. Já a AES Tietê foi retirada por apresentar pouco potencial de apreciação do preço do papel quando comparado a seu preço alvo para o final de 2013.

Souza Barros

A carteira de dividendos rendeu 0,11% em novembro.

A corretora não divulgou comentários acerca da carteira de dezembro.

Um Investimentos

A carteira de dividendos da Um Investimentos teve alta de 3,63% no mês de novembro.

A Um Investimentos optou por manter a carteira inalterada para dezembro, uma vez que as análises para as empresas que a compõem permanece. Grendene é uma empresa com perfil defensivo e considerada barata, enquanto a Renner tem receita diversificada. Ambas podem se beneficiar do aumento da renda, do emprego e do consumo. Já a CCR tem margem operacional elevada, alta expectativa de lucro por ação e está menos endividada que seus pares. Os analistas também tem alta expectativa de lucro por ação da Cielo. Em relação à Ambev, consideram que a liderança de mercado da empresa e seu fluxo de caixa consistente, uma vez que a demanda por seus produtos praticamente não se altera.

XP Investimentos

A Carteira XP Dividendos encerrou o mês de novembro com alta de 3,8%. No ano, a carteira acumula alta de 15,4%.

A carteira de dividendos da XP se manteve inalterada para dezembro. O destaque positivo em outubro ficou por conta da Cielo, que parece ter reconquistado a confiança dos investidores após um tombo de cerca de 20% em poucas semanas por temores em relação à regulação do setor de cartões. A unit da Taesa foi a única que ficou abaixo do Ibovespa no último mês. Mas além de não ser afetada pela medida provisória que regula as renovações de concessões no setor elétrico, a Taesa deverá sofrer desdobramento de suas ações, o que causará um aumento de liquidez que pode ser positivo. A Telefônica Vivo pagou pagará 1,03 real por ação a título de dividendos em 12 de dezembro, enquanto a Tractebel anunciou o pagamento de juros sobre capital próprio de 0,423 real por ação.

São Paulo – Em novembro, nove das dez carteiras recomendadas de ações boas pagadoras de dividendos superaram o Ibovespa , que fechou com alta de 0,71% no mês e 1,27% no ano. Para dezembro, as corretoras continuaram evitando as empresas do setor elétrico, em função do imbróglio por conta da revisão das regras de concessão governamental para essas companhias, ainda não resolvido.

Dentre as elétricas, apenas compõem a carteira as empresas menos afetadas pela Medida Provisória 579 (que revê as regras para as concessões e condiciona as renovações ao compromisso de redução no preço da energia), como Coelce, Equatorial Energia, Taesa e Tractebel. No mais, as carteiras se concentram em empresas voltadas para o mercado interno, notadamente para o consumo (como Ambev, Renner, Grendene e Cielo) além de outras concessionárias de serviços públicos e fornecedoras de serviços essenciais, como Sabesp, CCR e Vivo.

Tanto as empresas com ampla participação de mercado, como empresas com demanda estável e com sólida tendência de crescimento costumam ser definidas como empresas boas pagadoras de dividendos pois, devido às características citadas, não têm grande necessidade de reinvestir seu capital e repassam mais lucros aos seus acionistas, pagando mais dividendos que outras empresas mais voláteis da Bolsa.

Por não sofrerem grandes alterações diante de oscilações do mercado, estas empresas costumam se sobressair em momentos de crise, pois pelo caráter mais defensivo acabam atraindo mais investidores.

Veja a seguir as carteiras de dividendos recomendadas pelas corretoras para dezembro:

Ágora Corretora / Bradesco

Em novembro, a carteira teve alta de 1,8%.

A carteira não foi alterada para o mês de dezembro. A corretora não fez comentários sobre as alterações na carteira.

Ativa

A carteira defensiva da Ativa apresentou desvalorização de 0,92% em novembro e alta de 7,27% no ano.

Papéis incluídos: Cielo. Papéis retirados: Comgás

A Ativa optou por incluir as ações da Cielo em função das perspectivas favoráveis do setor de cartões e do perfil estável da empresa, com forte geração de caixa e alto pagamento de dividendos. O crescimento das vendas no varejo e o aumento da penetração de cartões sobre o consumo das famílias elevou o volume total de transações. Além disso, o fechamento de capital da Redecard beneficiou a Cielo, que se tornou a única empresa aberta em Bolsa exposta ao setor de cartões.

Citi Corretora

A carteira Top Picks Dividendos apresentou alta de 4,3% em novembro e de 9,7% nos últimos 12 meses.

Papéis incluídos: CCR. Papéis retirados: Cemig

Cemig foi retirada após valorizar mais de 5% em novembro, os analistas da Citi Corretora retiraram as ações da companhia da carteira em função das incertezas em relação às renovações das concessões do setor elétrico. Em seu lugar entram os papéis da CCR, que apresenta volatilidade baixa em relação ao Ibovespa, além de boa previsibilidade dos resultados, fluxo de caixa protegido contra a inflação e o bom histórico em distribuição de proventos.

Geral Investimentos

A carteira de dividendos da Geral Investimentos teve alta de 1,79% em novembro e no ano acumula valorização de 21,76%.

Os analistas optaram por manter as recomendações de empresas com boa tendência de crescimento, ampla participação de mercado e que podem se beneficiar com algumas medidas de estímulo tomadas pelo governo, como a redução do IPI de veículos, a facilitação do crédito e a queda da taxa Selic.

Omar Camargo

Em novembro, a carteira de dividendos da Omar Camargo registrou valorização de 1,09%, mas no ano a carteira acumula perda de 12,58%.

A carteira não foi alterada para o mês de dezembro.

Em novembro, AES Tietê e Telefônica Vivo anunciaram a distribuição de proventos, com dividend yield de 3,12% e 2,34% respectivamente. Os destaques de valorização foram Cemig (+5,64%) e Telefônica Vivo (+5,33%). A única ação a ter mau desempenho foi a da Coelce, que caiu 5,24%.

Rico/Octo Investimentos

Em novembro, a Carteira Dividendos 8+ do Rico, home broker da Octo investimentos, apresentou alta de 0,89%. No ano, a carteira acumula ganho de 19,47%.

A carteira do Rico, home broker da Octo Investimentos, se manteve inalterada em relação aos dois meses anteriores, principalmente em função das incertezas em relação ao cenário de curto e médio prazo das ações do setor elétrico. A corretora prefere aguardar os termos das negociações para a renovação das empresas com concessões a vencer com o governo federal para poder iniciar novas análises sobre elas (Cemig, Cesp, Eletrobras e Transmissão Paulista).

Santander

A carteira de dividendos do Santander teve alta de 0,83% em novembro, e no ano acumula valorização de 10,14%.

Papéis incluídos: Sabesp e Multiplus. Papéis retirados: Cosan e AES Tietê

Foram incluídos os papéis da Sabesp em função do fim das incertezas em relação ao processo de revisão tarifária, que deve abrir caminho para uma boa performance dos papéis. As ações da Multiplus também foram acrescentadas em função da alta previsibilidade de geração de caixa e dividend yield atrativo. A Cosan foi retirada por ter um potencial de valorização inferior a Sabesp e Multiplus, dizem os analistas. Já a AES Tietê foi retirada por apresentar pouco potencial de apreciação do preço do papel quando comparado a seu preço alvo para o final de 2013.

Souza Barros

A carteira de dividendos rendeu 0,11% em novembro.

A corretora não divulgou comentários acerca da carteira de dezembro.

Um Investimentos

A carteira de dividendos da Um Investimentos teve alta de 3,63% no mês de novembro.

A Um Investimentos optou por manter a carteira inalterada para dezembro, uma vez que as análises para as empresas que a compõem permanece. Grendene é uma empresa com perfil defensivo e considerada barata, enquanto a Renner tem receita diversificada. Ambas podem se beneficiar do aumento da renda, do emprego e do consumo. Já a CCR tem margem operacional elevada, alta expectativa de lucro por ação e está menos endividada que seus pares. Os analistas também tem alta expectativa de lucro por ação da Cielo. Em relação à Ambev, consideram que a liderança de mercado da empresa e seu fluxo de caixa consistente, uma vez que a demanda por seus produtos praticamente não se altera.

XP Investimentos

A Carteira XP Dividendos encerrou o mês de novembro com alta de 3,8%. No ano, a carteira acumula alta de 15,4%.

A carteira de dividendos da XP se manteve inalterada para dezembro. O destaque positivo em outubro ficou por conta da Cielo, que parece ter reconquistado a confiança dos investidores após um tombo de cerca de 20% em poucas semanas por temores em relação à regulação do setor de cartões. A unit da Taesa foi a única que ficou abaixo do Ibovespa no último mês. Mas além de não ser afetada pela medida provisória que regula as renovações de concessões no setor elétrico, a Taesa deverá sofrer desdobramento de suas ações, o que causará um aumento de liquidez que pode ser positivo. A Telefônica Vivo pagou pagará 1,03 real por ação a título de dividendos em 12 de dezembro, enquanto a Tractebel anunciou o pagamento de juros sobre capital próprio de 0,423 real por ação.