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Zenvia: empresa brasileira estreia na Nasdaq em IPO de R$ 1 bilhão

Empresa é especializada em soluções de comunicação B2C em canais como WhatsApp, SMS e voz e foi fundada pelo empreendedor Cássio Bobsin em 2003

Painel eletrônico da Nasdaq, em Nova York: empresa brasileira Zenvia faz a sua estreia na bolsa nesta quinta-feira, 22 de julho | Foto: Getty Images (Agência/Getty Images)

Painel eletrônico da Nasdaq, em Nova York: empresa brasileira Zenvia faz a sua estreia na bolsa nesta quinta-feira, 22 de julho | Foto: Getty Images (Agência/Getty Images)

GG

Guilherme Guilherme

Publicado em 22 de julho de 2021 às 08h20.

Última atualização em 22 de julho de 2021 às 09h56.

As ações da startup brasileira Zenvia começam a ser negociadas nesta quinta-feira, dia 22, na Nasdaq, em Nova York. Em oferta pública inicial, os papéis da companhia foram precificados a 13 dólares, levantando 150 milhões de dólares.

A empresa americana de comunicação em nuvem Twilio entrou com aporte de mais 50 milhões de dólares na Zenvia, elevando o montante total para 200 milhões de dólares. Considerando a última cotação de fechamento do dólar, a empresa levantou cerca de 1,04 bilhão de reais. 

O valor da oferta pode aumentar em até 22,5 milhões de dólares,  tendo em vista a possibilidade de subscrição do lote adicional de pouco mais de 1,7 milhões de ações.

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Especializada em serviços de comunicação entre empresas e clientes, a Zenvia oferece diversos tipos de produtos, que vão de chatbot e rastreamento de pedidos até em desenvolvimento de processos de vendas pelo WhatsApp. Atua no segmento conhecido como CPaaS (plataforma como serviço).

São mais de 8.000 companhias entre os clientes, em uma lista que já teve do Rock in Rio à VTEX (que estreou na véspera na Bolsa de Nova York). A Zenvia foi fundada em 2003 pelo empreendedor Cassio Bobsin em Porto Alegre.

O IPO na principal bolsa de tecnologia dos Estados Unidos e do mundo ocorre em meio à recente busca de empresas brasileiras do setor por uma listagem na B3.  Somente neste ano, 9 companhias de tecnologia escolheram a bolsa brasileira para a abertura de capital -- quase 1 em cada 3 IPOs realizados neste ano foram do setor.

A oferta foi coordenada pelo Goldman Sachs, Morgan Stanley, Bradesco BBI, Itaú BBA, UBS e XP.

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