Exame Logo

XP vê Brasil com apenas 4 grandes corretoras independentes

Exigências regulatórias e o momento atual do mercado têm afetado as menores, diz executivo

“Esse mercado vai consolidar de forma similar aos bancos", explica executivo (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2011 às 17h19.

São Paulo – A XP Investimentos, maior corretora de varejo da bolsa brasileira, estima que as cerca de 70 instituições que atuam hoje no mercado irão se consolidar e formar entre 3 ou 4 grandes corretoras independentes em dois a três anos.

“O momento atual não está favorável e as exigências do regulador estão maiores. A indústria mudou muito, o que leva as corretoras antigas, na média, a terem mais dificuldades que as novas”, explica o diretor geral da XP, Guilherme Benchimol.

“Esse mercado vai consolidar de forma similar aos bancos. Hoje com a internet não é possível competir se não tiver escala”, afirma.

A corretora anunciou ontem uma associação com a Senso Corretora, apenas meses depois de anunciar um acordo parecido com a Interfloat e adquirir o site de informações financeiras InfoMoney com dinheiro e participação societária.

Benchimol explica que a estratégia de associação das corretoras menores faz mais sentido para ambos. “Hoje a corretora tem um custo operacional muito elevado. Juntamos, então, as duas receitas e não as duas despesas”, diz.

No caso da Senso, a XP ganhou 2.500 clientes e 300 milhões de reais em custódia. “Os clientes terão acesso às ferramentas mais modernas e produtos. Além disso, ganhamos com o know-how deles em qualidade de atendimento, que será absorvida por nós”, destaca.

Sobre os planos de uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), Benchimol ressalta que a ideia é conduzi-lo no ano que vem. Segundo ele, o lucro da XP deve dobrar este ano na comparação com o ano passado.

Veja também

São Paulo – A XP Investimentos, maior corretora de varejo da bolsa brasileira, estima que as cerca de 70 instituições que atuam hoje no mercado irão se consolidar e formar entre 3 ou 4 grandes corretoras independentes em dois a três anos.

“O momento atual não está favorável e as exigências do regulador estão maiores. A indústria mudou muito, o que leva as corretoras antigas, na média, a terem mais dificuldades que as novas”, explica o diretor geral da XP, Guilherme Benchimol.

“Esse mercado vai consolidar de forma similar aos bancos. Hoje com a internet não é possível competir se não tiver escala”, afirma.

A corretora anunciou ontem uma associação com a Senso Corretora, apenas meses depois de anunciar um acordo parecido com a Interfloat e adquirir o site de informações financeiras InfoMoney com dinheiro e participação societária.

Benchimol explica que a estratégia de associação das corretoras menores faz mais sentido para ambos. “Hoje a corretora tem um custo operacional muito elevado. Juntamos, então, as duas receitas e não as duas despesas”, diz.

No caso da Senso, a XP ganhou 2.500 clientes e 300 milhões de reais em custódia. “Os clientes terão acesso às ferramentas mais modernas e produtos. Além disso, ganhamos com o know-how deles em qualidade de atendimento, que será absorvida por nós”, destaca.

Sobre os planos de uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), Benchimol ressalta que a ideia é conduzi-lo no ano que vem. Segundo ele, o lucro da XP deve dobrar este ano na comparação com o ano passado.

Acompanhe tudo sobre:AçõesCorretoras

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame