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Warren Buffett diz que não vendeu ações da Apple

O Berkshire Hathaway divulgou uma participação de aproximadamente 20 bilhões de dólares na Apple

Warren Buffett: "Sinto-me mais confiante sobre o futuro quando olho para uma empresa como a Apple do que para a IBM agora" (Chip Somodevilla/Staff/Getty Images)

Warren Buffett: "Sinto-me mais confiante sobre o futuro quando olho para uma empresa como a Apple do que para a IBM agora" (Chip Somodevilla/Staff/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 30 de agosto de 2017 às 18h34.

Última atualização em 21 de setembro de 2017 às 09h24.

Nova York - O bilionário investidor Warren Buffett disse à CNBC nesta quarta-feira que não vendeu ações da Apple e que não está preocupado com o Well Fargo como investimento de longo prazo, classificando o banco como "formidável".

Buffett, que é presidente-executivo e lidera o conselho do conglomerado Berkshire Hathaway, disse sobre a comparação da Apple com a IBM: "Sinto-me mais confiante sobre o futuro quando olho para uma empresa como a Apple do que para a IBM agora".

O Berkshire divulgou uma participação de aproximadamente 20 bilhões de dólares na Apple. Buffett tinha cerca de 81 milhões em ações da IBM no final de 2016 e vendeu cerca de um terço delas no primeiro semestre de 2017, informou a CNBC em maio, citando o bilionário.

Buffett também disse que continua a ter fé em investimentos no Bank of America Corp e Well Fargo. O Berkshire se tornou o maior acionista do BofA ao exercer o direito de adquirir 700 milhões em ações com um grande desconto, mais do que triplicando um investimento que realizou há seis anos.

Quando perguntado se a empresa norte-americana de alimentos Kraft Heinz compraria a Mondelez, Buffett disse: "Acho que a resposta para isso é não". Ele também disse que a Kraft Heinz, que o Berkshire controla junto com a firmabrasileira 3G Capital, não vai buscar novamente comprar a Unilever.

A Kraft Heinz retirou sua proposta de fusão de 143 bilhões de dólares com sua maior rival Unilever, disseram as duas companhias em fevereiro. Após um período de seis meses de reflexão exigido pela lei britânica que expirou este mês, tem havido especulações sobre se a Kraft Heinz faria outra oferta para a gigante anglo-holandesa de bens de consumo Unilever.

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