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Wall Street recua com temores sobre economia da China

Ministro chinês indicou que não vai aumentar os estímulos, enquanto o setor imobiliário norte-americano ficou aquém das expectativas


	Bolsas: às 12h20, o índice Dow Jones recuava 0,33%, e o S&P 500 tinha desvalorização de 0,66%
 (Spencer Platt/AFP)

Bolsas: às 12h20, o índice Dow Jones recuava 0,33%, e o S&P 500 tinha desvalorização de 0,66% (Spencer Platt/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2014 às 12h36.

Nova York - As ações dos Estados Unidos recuavam nesta segunda-feira depois que o ministro das Finanças da China, Lou Jiwei, indicou que o país não vai aumentar os estímulos e números sobre o setor imobiliário norte-americano ficaram aquém das expectativas.

Às 12h20 (horário de Brasília), o índice Dow Jones recuava 0,33 por cento, para 17.222 pontos. O índice Standard & Poor's 500 tinha desvalorização de 0,66 por cento, para 1.997 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caía 1,16 por cento, para 4.526 pontos.

A China não vai alterar dramaticamente sua política econômica por causa de um único indicador, afirmou o ministro no domingo, dias depois de muitos economistas terem reduzido suas projeções de crescimento após uma série de dados fracos.

"Com as declarações da China não definindo orientações claras para eventual adoção de estímulos, o mercado está lutando para adivinhar qual dado vai influenciar quem controla o dinheiro", disse o diretor administrativo do Janlyn Capital, Andre Bakhos.

As vendas de moradias usadas nos EUA caíram 1,8 por cento, a um ritmo anual de 5,05 milhões de unidades, após quatro meses seguidos de ganhos. A expectativa era que as vendas subiriam a um ritmo de 5,20 milhões de unidades.

A ação da Sigma-Aldrich subia cerca de 34 por cento, após a fabricante alemã de medicamentos Merck firmar acordo pela aquisição da Sigma-Aldrich por 17 bilhões de dólares em dinheiro para incrementar suas operações de ciência da vida.

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