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Wall Street recua com receios sobre Ebola e aéreas caem

Investidores adotavam cautela após o primeiro diagnóstico de um paciente com Ebola nos Estados Unidos


	Bolsa de Nova York: às 12h23, o índice Dow Jones caía 0,78 por cento, a 16.907 pontos
 (Spencer Platt/AFP)

Bolsa de Nova York: às 12h23, o índice Dow Jones caía 0,78 por cento, a 16.907 pontos (Spencer Platt/AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2014 às 12h44.

Nova York - As ações norte-americanas caíam nesta quarta-feira, com investidores adotando cautela após o primeiro diagnóstico de um paciente com Ebola nos Estados Unidos.

Às 12h23 (horário de Brasília), o índice Dow Jones caía 0,78 por cento, a 16.907 pontos, enquanto o índice Standard & Poor's 500 recuava 0,52 por cento, a 1.961 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq desvalorizava-se 0,75 por cento, a 4.459 pontos.

As ações de companhias aéreas tinham fortes quedas por receios de que a doença poderia desestimular viagens aéreas. O papel da Delta Air Lines perdia 3,3 por cento, enquanto a Southwest Airlines recuava 2,9 por cento.

"As viagens à África não são uma grande parte da indústria de viagens, mas aparentemente algumas partes do setor devem ser prejudicadas por isso", disse o vice-presidente de investimentos da RiverPark Advisors, Mitch Rubin.

As notícias ofuscaram números positivos sobre o mercado de trabalho, mas o S&P 500 pareceu encontrar suporte em sua média móvel de 100 dias. Desde 7 de agosto, o índice não fecha abaixo desse patamar.

"Uma crise global de saúde é um motivo para ficar muito focado sobre suas necessidades de capital de curto prazo, especialmente quando os preços não são tão atrativos", disse Rubin, que ajuda a administrar cerca de 3,7 bilhões de dólares em ativos.

Em uma leitura positiva sobre a economia, o Relatório Nacional de Emprego da ADP divulgado nesta quarta-feira mostrou que empresas privadas dos EUA contrataram 213 mil funcionários em setembro, mais que o esperado, embora os números de agosto tenham sido revisados para baixo em 2 mil.

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