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Wall Street avançam impulsionada por resultados fortes

Bons resultados no 1º trimestre, recuperação das ações das empresas de tecnologia e recuo dos Treasuries levou índices dos EUA a altas maiores de 1%

Wall Street: índice de tecnologia Nasdaq avançou 1,64% nesta quinta-feira, atingindo 7.119 pontos (Spencer Platt/Getty Images)

Wall Street: índice de tecnologia Nasdaq avançou 1,64% nesta quinta-feira, atingindo 7.119 pontos (Spencer Platt/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 26 de abril de 2018 às 18h57.

Os mercados acionários dos Estados Unidos avançaram nesta quinta-feira, com cada um dos principais três índices encerrando a sessão com alta de 1 por cento ou mais, impulsionados por resultados sólidos de empresas e uma recuperação nas ações de tecnologia, com os rendimentos dos Treasuries recuando.

O índice Dow Jones subiu 0,99 por cento, a 24.322 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 1,043419 por cento, a 2.667 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 1,64 por cento, a 7.119 pontos.

O Nasdaq encerrou uma sequência de cinco dias de perdas, enquanto o índice de tecnologia do S&P registrou sua primeira alta em seis sessões.

O papel do Facebook avançou 9,1 por cento depois de apresentar fortes resultados, o que parece ter reduzido o nervosismo sobre as consequências do escândalo de privacidade da Cambridge Analytica.

As fabricantes de chip Advanced Micro Devices e a Qualcomm subiram 13,7 por cento e 1,4 por cento, respectivamente, depois que os resultados trimestrais superaram estimativas de analistas e diminuíram as preocupações com a demanda por celulares em queda.

"Os resultados continuam a ser melhores do que esperado e você tem muito das preocupações geopolíticas, como guerra comercial, sendo colocadas em segundo plano temporariamente. E o comentário tem sido bom", disse Channing Smith, gestor da Jackson Hole Capital Partners.

Os Treasuries de 10 anos, referência para os custos globais de empréstimos, fechou abaixo da marca de 3 por cento, com compradores voltando à ativa após uma liquidação alimentada por preocupações sobre a crescente emissão de dívida dos EUA e custos crescentes.

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