Invest

Virgin Galactic adia voo espacial e ações desabam até 19%

Empresa do bilionário Richard Branson, que planeja explorar o mercado de turismo espacial, adiou os próximos voos para o final de 2022

Richard Branson: bilionário foi ao espaço em foguete da Virgin Galactic (Virgin Galactic/Divulgação)

Richard Branson: bilionário foi ao espaço em foguete da Virgin Galactic (Virgin Galactic/Divulgação)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 15 de outubro de 2021 às 11h19.

Última atualização em 15 de outubro de 2021 às 12h45.

As ações da Virgin Galactic, empresa do bilionário Richard Branson que planeja explorar o mercado de turismo espacial, registraram queda de até 19% no pré-market após a empresa adiar o início dos voos comerciais para o quarto trimestre de 2022. Por volta das 11 horas, os papéis tinham perdas de 14% na Nyse. A companhia disse ainda que não fará novos testes neste ano.

Segundo a Virgin Galactic, o serviço comercial foi adiado depois que testes de laboratório "sinalizaram uma possível redução nas margens de resistência de certos materiais usados, o que requer uma inspeção adicional". 

"Nossas decisões são orientadas por análises detalhadas e completas, e voamos com base nos dados mais precisos e abrangentes disponíveis", disse Michael Colglazier, diretor-executivo da empresa, por meio de um comunicado.

A companhia disse ainda que o novo atraso não está relacionado com a investigação da Agência Federal de Aviação (FAA), que apontou um  um "contratempo" de segurança relacionado com a primeira missão tripulada da Virgin Galactic, que aconteceu em julho e contou com a presença do seu fundador, Richard Branson. 

Os próximos voos espaciais ainda não têm data prevista. No final de agosto, a Virgin Galactic anunciou reservas para uma viagem na nave SpaceShipTwo, com preços a partir de 450.000 dólares por assento. São três possibilidades: voo completo, assento único ou assento múltiplo para casais, amigos e família.

A espaçonave voa a cerca de 15 metros com a ajuda de um jato especial. Depois, se desconecta e dispara seus propulsores de foguetes, iniciando a subida. Quem está a bordo consegue experienciar alguns minutos sem gravidade antes de voltar à Terra. No início de julho, a empresa realizou a missão Unity 22 com o CEO, Branson, e outros quatro passageiros a bordo. Eles foram cerca de 80 quilômetros acima da Terra e aproveitaram os momentos sem peso antes de descer.

Acompanhe tudo sobre:Mercado financeiroRichard BransonVirgin

Mais de Invest

Banco Central altera regras para Pix em novembro; veja o que muda

ETFs de dividendos driblam perdas do setor e superam R$ 200 milhões

Dinheiro esquecido: prazo para sacar R$ 8,59 bi termina em 3 dias; veja quem pode sacar

Sequoia (SEQL3) pede recuperação extrajudicial; dívida com fornecedores é de R$ 295 milhões