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Vale quer acelerar migração para novo Mercado

A proposta da diretoria é manter na conversão das ações remanescentes o valor adotado na conversão voluntária

Mina da Vale: nova conversão terá de ser submetida ao crivo dos acionistas titulares de ações preferenciais em uma assembleia especial (Germano Lüders/Exame)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de agosto de 2017 às 10h17.

Rio - Após ser bem-sucedida em sua reestruturação societária, com a conversão voluntária de ações preferenciais (PN, sem direito a voto) por ordinárias (ON, com direito a voto), a Vale quer que todos os acionistas minoritários façam a troca.

O objetivo é acelerar a listagem da empresa no Novo Mercado, segmento de nível de governança corporativa mais alto da Bolsa. A proposta da diretoria é manter na conversão das ações remanescentes o valor adotado na conversão voluntária: cada PN será trocada por 0,9342 ação ordinária.

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Além da aprovação em assembleia geral, a nova conversão terá de ser submetida ao crivo dos acionistas titulares de ações preferenciais em uma assembleia especial.

Em caso de aprovação, os preferencialistas que não concordarem com a proposta terão o direito de retirar-se da companhia, pelo valor patrimonial da ação. Terá direito quem mantiver a titularidade das suas PNs, sem interrupção, desde o encerramento do pregão de ontem, 18, até a data da retirada.

O prazo para a conversão voluntária das PNs por ONs acabou no dia 11. Acionistas donos de 84,4% das ações PN aderiram. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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