Burocracia: medidas vão beneficiar principalmente as exportadoras (Germano Lüders/EXAME.com)
Luiza Calegari
Publicado em 29 de dezembro de 2016 às 07h41.
São Paulo – Leia as principais notícias desta quinta-feira (29) para começar o dia bem informado:
Governo lança pacote com 47 ações antiburocracia. A maioria delas é voltada para a exportação, o que vai beneficiar a indústria. A promessa é simplificar os procedimentos administrativos e facilitar as transações da iniciativa privada.
A Ambev lidera ranking das empresas que mais perderam valor de mercado em 2016. De acordo com levantamento feito a pedido de EXAME.com, a empresa perdeu R$ 25,9 bilhões neste ano. A Fibria, que aparece em seguida, perdeu R$ 11,6 bilhões.
Governo liberou a redução de salário e da jornada de trabalho por até dois anos. Em troca, será exigida das empresas em dificuldade financeira a garantia de manutenção dos empregos. A adesão pode ser feita até 31 de dezembro de 2017.
Michel Temer vetou parcialmente um projeto de lei que permitiria a renegociação das dívidas dos estados sem contrapartida. A lei foi proposta pelo Planalto, mas sofreu alterações na Câmara para que fosse retirada a obrigatoriedade de contrapartidas.
Um grupo que apoia o Estado Islâmico pediu por mais ataques à Europa neste fim de ano. A Fundação de Mídia Nashir pediu que os atentados sejam feitos contra mercados e hospitais no período de festas.
Donald Trump voltou a criticar a ONU. Depois de dizer que a entidade tinha se tornado um "clube para as pessoas se divertirem", agora o presidente eleito dos EUA agora afirmou que, ao invés de resolver problemas, a ONU os causa.
A Petrobras fechou a venda de mais dois ativos, mas não conseguiu cumprir sua meta de desinvestimentos. As parcerias e desinvestimentos fechados desde 2015 somaram US$ 13,6 bilhões, mas a meta era de US$ 15,1 bilhões. O US$ 1,5 bilhão que faltam passarão para a meta do próximo biênio, de 2017/2018.
O Itaú comprou a fatia que não tinha no consignado do BMG por R$ 1,46 bilhão. O banco adquiriu 40% do Itaú BMG Consignado e agora é o único dono da parceria. Acordo tinha sido anunciado em setembro.
Mais um país proibiu a Odebrecht de participar de novas licitações: o Peru. Autoridades admitiram o pagamento de subornos para realizar obras públicas entre 2005 e 2014. O Panamá também tinha anunciado que iria proibir a empresa de se candidatar a novos contratos.
Hoje a FGV divulga a segunda prévia de dezembro do IGP-M, e o IBGE solta a Pnad Contínua. Nos Estados Unidos está prevista a divulgação do PMI de Chicago e os pedidos inciais de seguro-desemprego.