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Taxas futuras sobem com dólar e produção industrial

Os investidores trabalham em compasso de espera pela ata, às 17 horas, da última reunião do Federal Reserve

Bovespa: ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato de DI para julho de 2014 (92.720 contratos) estava em 10,28%, de 10,26% (BM&FBovespa/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2014 às 16h07.

São Paulo - Os juros futuros subiram nesta quarta-feira, 08, impulsionados pela valorização do dólar, pelo avanço dos yields dos Treasuries e também pelo resultado melhor do que o esperado para a produção industrial brasileira em novembro.

Além disso, os investidores trabalham em compasso de espera pela ata, às 17 horas, da última reunião do Federal Reserve, quando foi anunciada a primeira redução nos estímulos. Um dado melhor do que o esperado sobre o mercado de trabalho nos EUA, conhecido hoje, eleva a possibilidade do corte nas compras de bônus continuar nos próximos meses.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato de DI para julho de 2014 (92.720 contratos) estava em 10,28%, de 10,26% no ajuste anterior.

A taxa do DI para janeiro de 2015 (184.065 contratos) marcava 10,56%, de 10,53% do ajuste de ontem. Na ponta mais longa da curva a termo de juros, o DI para janeiro de 2017 (167.445 contratos) apontava 12,32%, de 12,23% na véspera. O DI para janeiro de 2021 (17.905 contratos) indicava taxa de 13,15%, ante 13,03% no ajuste anterior.

Pela manhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a produção industrial caiu 0,2% em novembro ante outubro, na série com ajuste sazonal. O resultado veio melhor que as expectativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que estimaram uma queda entre 0,60% e 1,50%.

Na comparação com novembro de 2012, a produção subiu 0,4%. Nesta comparação, as estimativas foram de queda de 0,50% a 1,90%. Em 2013, a produção da indústria acumula alta de 1,4% até novembro. E, em 12 meses, a alta é de 1,1%. O número melhor do que o previsto diminui os temores em relação ao comportamento da atividade no último trimestre de 2013.

O dólar à vista no balcão terminou cotado a R$ 2,3900, uma alta de 0,63%. A tendência de alta da moeda ganhou corpo depois que a ADP divulgou que o setor privado dos EUA criou 238 mil vagas em dezembro, acima da previsão de 200 mil postos. Outro fator que pressionou o dólar foi o fluxo cambial na última semana de dezembro.

A saída de dólares do país superou a entrada em US$ 2,196 bilhões na semana passada, conforme o Banco Central. Com isso, o fluxo ficou negativo em US$ 8,780 bilhões em dezembro, a maior saída mensal desde setembro de 1998. No resultado final de 2013, o saldo ficou negativo US$ 12,261 bilhões, o pior resultado desde 2002.

As expectativas de menor liquidez devido à redução das compras pelo Fed também impulsionaram os juros dos Treasuries, que chegaram a superar 3% ao longo do dia.

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São Paulo - Os juros futuros subiram nesta quarta-feira, 08, impulsionados pela valorização do dólar, pelo avanço dos yields dos Treasuries e também pelo resultado melhor do que o esperado para a produção industrial brasileira em novembro.

Além disso, os investidores trabalham em compasso de espera pela ata, às 17 horas, da última reunião do Federal Reserve, quando foi anunciada a primeira redução nos estímulos. Um dado melhor do que o esperado sobre o mercado de trabalho nos EUA, conhecido hoje, eleva a possibilidade do corte nas compras de bônus continuar nos próximos meses.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato de DI para julho de 2014 (92.720 contratos) estava em 10,28%, de 10,26% no ajuste anterior.

A taxa do DI para janeiro de 2015 (184.065 contratos) marcava 10,56%, de 10,53% do ajuste de ontem. Na ponta mais longa da curva a termo de juros, o DI para janeiro de 2017 (167.445 contratos) apontava 12,32%, de 12,23% na véspera. O DI para janeiro de 2021 (17.905 contratos) indicava taxa de 13,15%, ante 13,03% no ajuste anterior.

Pela manhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a produção industrial caiu 0,2% em novembro ante outubro, na série com ajuste sazonal. O resultado veio melhor que as expectativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que estimaram uma queda entre 0,60% e 1,50%.

Na comparação com novembro de 2012, a produção subiu 0,4%. Nesta comparação, as estimativas foram de queda de 0,50% a 1,90%. Em 2013, a produção da indústria acumula alta de 1,4% até novembro. E, em 12 meses, a alta é de 1,1%. O número melhor do que o previsto diminui os temores em relação ao comportamento da atividade no último trimestre de 2013.

O dólar à vista no balcão terminou cotado a R$ 2,3900, uma alta de 0,63%. A tendência de alta da moeda ganhou corpo depois que a ADP divulgou que o setor privado dos EUA criou 238 mil vagas em dezembro, acima da previsão de 200 mil postos. Outro fator que pressionou o dólar foi o fluxo cambial na última semana de dezembro.

A saída de dólares do país superou a entrada em US$ 2,196 bilhões na semana passada, conforme o Banco Central. Com isso, o fluxo ficou negativo em US$ 8,780 bilhões em dezembro, a maior saída mensal desde setembro de 1998. No resultado final de 2013, o saldo ficou negativo US$ 12,261 bilhões, o pior resultado desde 2002.

As expectativas de menor liquidez devido à redução das compras pelo Fed também impulsionaram os juros dos Treasuries, que chegaram a superar 3% ao longo do dia.

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