Suzano, Marfrig, Rabobank e Vale investem R$ 80 milhões em empresa de preservação florestal
Itaú e Santander aguardam aprovação do Banco Central para fazerem aportes como investidores
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Biomas: empresa de preservação florestal vai criar projetos de comercialização de crédito de carbono (Havita Rigamonti/Imazon/Ideflor/Reprodução)

Publicado em 27 de fevereiro de 2023, 19h39.
Última atualização em 27 de fevereiro de 2023, 19h54.
Três empresas de commodities e três bancos se uniram para criar a Biomas, uma empresa de preservação florestal. A empresa tem como meta alcançar área de 4 milhões de hectares de matas nativas protegidas em diferentes biomas brasileiros, como Amazônia, Mata Atlântica e Cerrado, em até duas décadas.
Criada por Suzano, Vale, Marfrig, Itaú Unibanco, Santander Brasil e Rabobank, a Biomas foi apresentada na Conferência do Clima COP27, que aconteceu no fim do ano passado, no Egito.
Nesta segunda-feira, 27, as companhias concluíram o acordo para o aporte na Biomas. Cada companhia investirá R$ 20 milhões. Itaú e Santander aguardam aprovação do Banco Central para entrarem como investidores.
Milhões em investimento
Com modelo de negócio baseado na comercialização de créditos de carbono, a empresa nasce com a ambição de conservar 2 milhões de hectares e restaurar mais 2 milhões de hectares de áreas degradadas, a partir do plantio de, aproximadamente, 2 bilhões de árvores nativas.
Os R$ 20 milhões investido por cada empresa parceira é para os primeiros anos de atuação da Biomas.
Na COP27, as empresas comentaram que devem reduzir aproximadamente 900 milhões de toneladas de carbono durante o período de duas décadas - contribuindo para a proteção de mais de 4.000 espécies de animais e plantas.
Outro objetivo do grupo é contribuir para estimular o desenvolvimento regional e o fortalecimento das comunidades locais com seu envolvimento na cadeia de valor.
Créditos

Raquel Brandão
Repórter de InvestJornalista há mais de uma década, foi repórter do Estadão, passando pela coluna do comentarista Celso Ming. Também foi repórter de empresas e bens de consumo no Valor Econômico. Na Exame desde 2022, cobre companhias abertasÚltimas Notícias
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