Mercados

S&P e Dow Jones recuam pressionados por ações de energia

O Dow Jones caiu 0,27%, a 21.410 pontos, e o S&P 500 perdeu 0,06%, a 2.435 pontos, enquanto o Nasdaq avançou 0,74%, a 6.233 pontos

Bolsa de NY: o setor de energia foi o setor de pior desempenho do S&P, com um declínio de 1,6% (Andrew Kelly/Reuters)

Bolsa de NY: o setor de energia foi o setor de pior desempenho do S&P, com um declínio de 1,6% (Andrew Kelly/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 21 de junho de 2017 às 20h43.

Nova York - Os índices S&P 500 e o Dow foram pressionados pelo declínio nas ações de energia, em meio à queda nos preços do petróleo nesta quarta-feira, além de preocupações de investidores sobre baixa inflação, enquanto ações de saúde e tecnologia ajudaram a elevar o Nasdaq.

O Dow Jones caiu 0,27 por cento, a 21.410 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 0,06 por cento, a 2.435 pontos. O Nasdaq avançou 0,74 por cento, a 6.233 pontos.

O setor de energia foi o setor de pior desempenho do S&P, com um declínio de 1,6 por cento após os preços do petróleo mudarem de direção pela manhã e o petróleo dos EUA tocar o piso desde agosto, apesar de declínios maiores que o esperado nos estoques.

A fraqueza contínua nos futuros do petróleo se juntou a preocupações de investidores sobre inflação e, como resultado, prejudicou setores como bancos e industriais, segundo Chris Zaccarelli, da Cornerstone Financial.

"Com as pessoas vendo o petróleo mais baixo como outro prenúncio de inflação menor, uma série de outros cíclicos (além das ações de energia) não estão indo bem", disse Zaccarelli.

As ações de bancos caíram 0,8 por cento à medida que investidores preocupavam-se de que as margens da taxa de juros seriam abaladas por uma estabilização na curva de rendimento, que também é puxada por expectativas de inflação.

As ações industriais também estavam entre as maiores quedas com o índice do setor caindo 0,7 por cento.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)Petróleowall-street

Mais de Mercados

Realização de lucros? Buffett vende R$ 8 bilhões em ações do Bank of America

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Mais na Exame