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Smartphones colocam poder de negociar nas mãos de operadores

Smartphones estão colocando o poder de negociar moedas, algo que já foi exclusivo de grandes bancos internacionais, nas mãos de um novo grupo de operadores


	Smartphones: negociações de câmbio de varejo via aparelhos móveis correspondem a cerca de 60% das transações
 (Philippe Huguen/AFP)

Smartphones: negociações de câmbio de varejo via aparelhos móveis correspondem a cerca de 60% das transações (Philippe Huguen/AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2015 às 15h49.

Londres - Os smartphones estão colocando o poder de negociar moedas, algo que já foi exclusivo de grandes bancos internacionais, nas mãos de um novo grupo de operadores, que pode fazer uma fortuna - ou perder tudo - no ônibus a caminho do trabalho.

As negociações de câmbio de varejo via aparelhos móveis correspondem a cerca de 60 por cento das transações, uma alta ante os 10 por cento quatro anos atrás na corretora londrina Trade 212, cujo aplicativo foi baixado mais de um milhão de vezes. Mais de 20 por cento dos clientes negociam somente em smartphones ou tablets.

"Estamos vendo um grande número de clientes que utilizam os aparelhos móveis não somente como a primeira opção, mas como a única", disse Ivan Ashminov, cofundador da Trade 212.

Em 2013, o Banco para Compensações Internacionais estimou o valor da negociações de moedas no varejo em cerca de 185 bilhões de dólares por dia, ou 3,5 por cento do mercado.

O site de análises da indústria Finance Magnates considera que este número está agora mais próximo de 320 bilhões de dólares. Smartphones, ao que parecem, estão ajudando a guiar o crescimento.

Os aplicativos de negociação de aparelhos móveis também podem dar aos investidores acesso para a mesma tecnologia que até agora tem sido reservada aos grandes bancos.

"As linhas entre negociações de varejo e institucionais estão se tornando bem mais indistintas", disse Jannick Malling, presidente da Tradable, empresa que permite que os usuários negociem diretamente a partir de aplicativos de notícias e análise em vez de um aplicativo exclusivo para corretoras.

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