SLW moderniza plataforma e cria área de gestão de fortunas
Corretora começou 2012 com nova plataforma eletrônica para atrair investidores em bolsa mais especializados
Da Redação
Publicado em 30 de janeiro de 2013 às 08h50.
São Paulo - Uma das mais tradicionais corretoras do mercado, com mais de 40 anos de atuação, a SLW, começou o ano com uma nova plataforma eletrônica para atrair investidores em bolsa mais especializados. A plataforma traz novos recursos, como algoritmos para operações mais sofisticadas e de alta velocidade e modelos estatísticos.
Além disso, a SLW montou um serviço de gestão de fortunas (wealth management) que já conta com mais de cem clientes e R$ 100 milhões captados. A proposta inicial é aceitar clientes com mais de R$ 300 mil para investir e que não são bem atendidos nos grandes bancos.
As mudanças acompanham uma modernização também nos sistemas da SLW, que permitiram à corretora conseguir os selos de varejo, home broke e execução da BM&FBovespa, diz Antonio Milano Filho, diretor-geral da corretora. Milano, ex-Fator Corretora, foi contratado pelos sócios da SLW para profissionalizar e reestruturar a corretora.
A proposta é caminhar cada vez mais para nichos diferenciados, afirma o executivo. “O mercado está cansado de cursinhos sobre como investir em ações em que o investidor vai e depois perde todo o dinheiro”, diz. Por isso, a corretora comprou uma plataforma eletrônica no ano passado mirando os investidores mais profissionais, “não o que compra e fica com o papel, mas o que gosta de ficar ligado no mercado”, afirma Milano. “Temos mais de 300 clientes já cadastrados nesta fase de testes, o que não é mal para um ano ruim para a bolsa como foi 2012”, diz. A corretora pretende fazer o lançamento oficial do novo sistema nos próximos meses.
Isso não quer dizer que a corretora vai sair do home broker, afirma Milano. A ideia é modernizá-lo ainda mais, não só com acesso pelo celular e tablets, mas com ferramentas como robôs e algoritmos, que façam operações mais complexas em alta velocidade. Para isso, a SLW fez um acordo com a empresa Algorithmica, que produz algoritmos para negociação de ações. A empresa desenvolverá os modelos de negociação pré-definidos nos mercados à vista ou de opções e que poderão ser usados pelos investidores.
Os investimentos em tecnologia, mais de R$ 3 milhões no ano passado, segundo Milano, já tiveram efeito e fizeram a corretora passar de 40º lugar no ranking da Bovespa para o 30º. “Devemos subir ainda mais no ranking com os selos de qualidade e o novo sistema de negociação”, espera Milano.
A corretora, que trocou ainda quase 70% de seu quadro de funcionários, espera neste ano conseguir um aumento de 20% nas receitas, em boa parte vindos da nova área de gestão de fortunas.
A expectativa é crescer em 10% a clientela de varejo, hoje composta de 5 mil clientes cadastrados e 2 mil operando todos os meses. Para os institucionais, a expectativa é que a nova plataforma acrescente mais 20% de crescimento. Hoje, a SLW tem 25 clientes institucionais.
“A nova ferramenta tem nos dado um discurso diferenciado, pois os investidores poderão usar estratégias tanto para a bolsa em queda quanto em alta”, afirma Milano.
São Paulo - Uma das mais tradicionais corretoras do mercado, com mais de 40 anos de atuação, a SLW, começou o ano com uma nova plataforma eletrônica para atrair investidores em bolsa mais especializados. A plataforma traz novos recursos, como algoritmos para operações mais sofisticadas e de alta velocidade e modelos estatísticos.
Além disso, a SLW montou um serviço de gestão de fortunas (wealth management) que já conta com mais de cem clientes e R$ 100 milhões captados. A proposta inicial é aceitar clientes com mais de R$ 300 mil para investir e que não são bem atendidos nos grandes bancos.
As mudanças acompanham uma modernização também nos sistemas da SLW, que permitiram à corretora conseguir os selos de varejo, home broke e execução da BM&FBovespa, diz Antonio Milano Filho, diretor-geral da corretora. Milano, ex-Fator Corretora, foi contratado pelos sócios da SLW para profissionalizar e reestruturar a corretora.
A proposta é caminhar cada vez mais para nichos diferenciados, afirma o executivo. “O mercado está cansado de cursinhos sobre como investir em ações em que o investidor vai e depois perde todo o dinheiro”, diz. Por isso, a corretora comprou uma plataforma eletrônica no ano passado mirando os investidores mais profissionais, “não o que compra e fica com o papel, mas o que gosta de ficar ligado no mercado”, afirma Milano. “Temos mais de 300 clientes já cadastrados nesta fase de testes, o que não é mal para um ano ruim para a bolsa como foi 2012”, diz. A corretora pretende fazer o lançamento oficial do novo sistema nos próximos meses.
Isso não quer dizer que a corretora vai sair do home broker, afirma Milano. A ideia é modernizá-lo ainda mais, não só com acesso pelo celular e tablets, mas com ferramentas como robôs e algoritmos, que façam operações mais complexas em alta velocidade. Para isso, a SLW fez um acordo com a empresa Algorithmica, que produz algoritmos para negociação de ações. A empresa desenvolverá os modelos de negociação pré-definidos nos mercados à vista ou de opções e que poderão ser usados pelos investidores.
Os investimentos em tecnologia, mais de R$ 3 milhões no ano passado, segundo Milano, já tiveram efeito e fizeram a corretora passar de 40º lugar no ranking da Bovespa para o 30º. “Devemos subir ainda mais no ranking com os selos de qualidade e o novo sistema de negociação”, espera Milano.
A corretora, que trocou ainda quase 70% de seu quadro de funcionários, espera neste ano conseguir um aumento de 20% nas receitas, em boa parte vindos da nova área de gestão de fortunas.
A expectativa é crescer em 10% a clientela de varejo, hoje composta de 5 mil clientes cadastrados e 2 mil operando todos os meses. Para os institucionais, a expectativa é que a nova plataforma acrescente mais 20% de crescimento. Hoje, a SLW tem 25 clientes institucionais.
“A nova ferramenta tem nos dado um discurso diferenciado, pois os investidores poderão usar estratégias tanto para a bolsa em queda quanto em alta”, afirma Milano.