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Santander precifica ações para oferta pública no México

A ações no México foram precificadas a 31,2 pesos, ou cerca de US$ 2,42 cada uma


	Fachada da agência do Banco Santander: desde o início de 2011, o Santander adquiriu US$ 4,85 bilhões em ativos nas Américas
 (Divulgação)

Fachada da agência do Banco Santander: desde o início de 2011, o Santander adquiriu US$ 4,85 bilhões em ativos nas Américas (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2012 às 19h56.

Nova York - O banco espanhol Santander realiza na quarta-feira (26) a venda de parte de sua unidade no México por meio de uma oferta pública de ações no México e em Nova York. O Santander vai vender cerca de 25% da participação no Grupo Financiero Santander Mexico, na expectativa de solidificar a base de capital da matriz, com o levantamento de 3,4 bilhões de euros (US$ 4,28 bilhões).

Como parte da oferta, American depositary shares (ADR) passarão a ser negociadas na bolsa de valores de Nova York sob a sigla "BSMX", oferta que será a segunda em tamanho nos EUA neste ano, atrás apenas da oferta pública inicial (IPO, pela sigla em inglês) do Facebook em maio, segundo a Dealogic. Cada ADR será equivalente a cinco ações mexicanas.

Segundo a agência Reuters, a ações no México foram precificadas a 31,2 pesos, ou cerca de US$ 2,42 cada uma. Segundo pessoas ligadas ao assunto, os bancos subscritores receberam várias reservas para a compra dos papéis. A oferta pode se tornar a maior do setor financeiro em todo o mundo desde que o Bankia levantou US$ 4,4 bilhões em Madri, em julho de 2011, e a maior do México.

Sob a direção do presidente Emilio Botin, o Santander construiu uma rede global de bancos de varejo com aquisições na América Latina, Europa e Estados Unidos. Mas com o aumento das exigências de capital nos últimos dois anos e a recessão na Espanha, o banco vendeu mais ativos do que comprou.

Desde o início de 2011, o Santander adquiriu US$ 4,85 bilhões em ativos nas Américas, mas vendeu sua unidade na Colômbia, uma participação em sua divisão no Chile, parte de sua financiadora de automóveis nos EUA e metade de suas operações de seguros na América Latina para levar capital para sua sede, na Espanha. As informações são da Dow Jones.

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