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S&P reduz a perspectiva do rating da Petrobras e Eletrobras

Mudança vem após a mesma decisão atribuída para as notas do Brasil

Rating da Petrobras pode ser cortado, caso o mesmo seja feito com a nota brasileira (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2013 às 10h53.

São Paulo – O corte na perspectiva do rating do Brasil para negativa pela Standard and Poor’s culminou também na revisão para baixo das estatais Petrobras ( PETR3; PETR4 ) e Eletrobras ( ELET3; ELET5; ELET6 ). A nota de longo prazo em moeda estrangeira de ambas foi reafirmada em BBB.

“Porque vemos a probabilidade de um apoio extraordinário do governo para a Eletrobras como ‘quase certo’, equalizamos os ratings da empresa com os soberanos. Da mesma forma, vemos a probabilidade de um apoio do governo para a Petrobras como “muito alto”, o que, sob nossos critérios, nos permitem adicionar uma nota de suporte para o perfil de crédito da companhia”, ressalta o analista Luciano D. Gremone, analista da Standard & Poor’s.

Ele lembra que caso a nota do Brasil seja rebaixada, o mesmo deve ocorrer com as duas empresas. Segundo a S&P, a revisão para a nota brasileira se deu por conta do atraso em iniciativas para incentivas o investimento privado, principalmente na área de infraestrutura.

"Podemos rebaixar o rating nos próximos dois anos se o contínuo lento crescimento econômico, os fracos fundamentos fiscais e externos, e alguma perda da crebibilidade da política fiscal por sinais ambíguos na política, diminuírem a capacidade do Brasil de gerenciar um choque externo", disse a agência.

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Ele lembra que caso a nota do Brasil seja rebaixada, o mesmo deve ocorrer com as duas empresas. Segundo a S&P, a revisão para a nota brasileira se deu por conta do atraso em iniciativas para incentivas o investimento privado, principalmente na área de infraestrutura.

"Podemos rebaixar o rating nos próximos dois anos se o contínuo lento crescimento econômico, os fracos fundamentos fiscais e externos, e alguma perda da crebibilidade da política fiscal por sinais ambíguos na política, diminuírem a capacidade do Brasil de gerenciar um choque externo", disse a agência.

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