Mercados

S&P reafirma rating da Ambev em A, com perspectiva estável

A agência de classificação de risco reafirmou o rating da companhia, que continua a registrar um crescimento forte, segundo a S&P


	Ambev: rating da Ambev está quatro notas acima do rating soberano em moeda estrangeira do Brasil
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Ambev: rating da Ambev está quatro notas acima do rating soberano em moeda estrangeira do Brasil (Germano Lüders/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2015 às 17h26.

São Paulo - A agência de classificação de risco S&P reafirmou o rating da Ambev - Companhia de Bebidas das Américas em A, com perspectiva estável.

Segundo a S&P, a empresa continua a registrar um crescimento forte, mesmo em meio à atividade econômica mais fraca em seu principal mercado, o Brasil.

O rating da Ambev está quatro notas acima do rating soberano em moeda estrangeira do Brasil, devido à capacidade da empresa de superar um duro teste de estresse soberano, o que permite que a companhia suporte confortavelmente um potencial default soberano, segundo a agência.

A perspectiva estável reflete a visão de que a companhia manterá sua performance operacional sólida e a geração de fluxo de caixa interno.

A AmBev continuou a registrar crescimento forte de receita em todas as regiões nas quais opera, com margens relativamente estáveis.

As operações no Brasil se beneficiaram da Copa do Mundo de 2014, segundo a agência, graças ao aumento de 5% em volume em seu crescimento de cervejas.

"A companhia continuou a manter a mais alta lucratividade na indústria global de cerveja, mas as margens recuaram para 49,1% em 2014, de 51,5% em 2013, com gastos maiores em publicidade e embalagem, devido à estratégia da companhia de reforçar o reconhecimento de suas marcas durante a Copa do Mundo de 2014 no Brasil", afirma a S&P.

"Nós esperamos que as margens gradualmente se recuperem para os níveis de 2013 nos próximos dois anos."

Acompanhe tudo sobre:Agências de ratingAmbevBebidasCrescimento econômicoDesenvolvimento econômicoEmpresasEmpresas abertasEmpresas belgasMercado financeiroRating

Mais de Mercados

Ibovespa fecha em queda com incertezas fiscais no radar; dólar sobe para R$ 5,59

Ações da Volvo sobem 7% enquanto investidores aguardam BCE

Reunião de Lula sobre corte de gastos e decisão de juros na Europa: o que move o mercado

BC eleva o limite de operações de câmbio feitas em instituições não bancárias para US$ 500 mil

Mais na Exame